Foto Jumento
Flores do Jardim Gulbenkian, Lisboa
Jumento do dia
Paula Teixeira da Cruz
Esta senhora vai manifestar a sua incompetência até ao seu último dia enquanto ministra da Justiça, depois de falhar no estatuto dos magistrados toma decisões á pressa quase na véspera de eleições.
«Em fim de mandato, Paula Teixeira da Cruz cede e passa para o Conselho da Magistratura a gestão de salários e a colocação de juízes.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vai passar a ser responsável pela abertura de concursos de juízes, processamento de salários e movimentação de magistrados de um tribunal para o outro, conforme os processos em atraso. Esta autonomia financeira vai permitir - espera o CSM - acelerar o andamento dos processos, já que os magistrados podem ser colocados, no imediato, nas comarcas que mais precisam.
Assim, o CSM passa a ter um orçamento próprio e deixa de depender financeiramente do Ministério da Justiça (MJ) no que respeita aos juízes de primeira instância. o valor estimado até aqui ronda os 90 milhões de euros anuais, relativos a salários, deslocações ou pagamento de horas extras de juízes, mas só no orçamento de estado ficará definido. Regras que serão hoje "oficializadas" com a assinatura do protocolo entre a Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, o Conselho Superior da Magistratura (liderado pelo presidente do Supremo Tribunal, Henriques Gaspar) e ainda pelos tribunais da Relação.» [DN]
Paula Teixeira da Cruz
Esta senhora vai manifestar a sua incompetência até ao seu último dia enquanto ministra da Justiça, depois de falhar no estatuto dos magistrados toma decisões á pressa quase na véspera de eleições.
«Em fim de mandato, Paula Teixeira da Cruz cede e passa para o Conselho da Magistratura a gestão de salários e a colocação de juízes.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vai passar a ser responsável pela abertura de concursos de juízes, processamento de salários e movimentação de magistrados de um tribunal para o outro, conforme os processos em atraso. Esta autonomia financeira vai permitir - espera o CSM - acelerar o andamento dos processos, já que os magistrados podem ser colocados, no imediato, nas comarcas que mais precisam.
Assim, o CSM passa a ter um orçamento próprio e deixa de depender financeiramente do Ministério da Justiça (MJ) no que respeita aos juízes de primeira instância. o valor estimado até aqui ronda os 90 milhões de euros anuais, relativos a salários, deslocações ou pagamento de horas extras de juízes, mas só no orçamento de estado ficará definido. Regras que serão hoje "oficializadas" com a assinatura do protocolo entre a Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, o Conselho Superior da Magistratura (liderado pelo presidente do Supremo Tribunal, Henriques Gaspar) e ainda pelos tribunais da Relação.» [DN]
Passos e o BES, as minhas dúvidas
Passos Coelho assume na carta a Sócrates em que defende o recurso à troika que conhecia a situação financeira do país graças a dados que lhe tinham sido fornecidos pelo governador do BdP, isso para não referir outras antenas, como era o caso da então funcionária da Junta de Crédito Público Maria Luís Albuquerque.
MAs na qualidade de primeiro-ministro, na posse de todos os dossiers e com um amigo tão influente no BES como era Riciardi, um dos seus donos e responsáveis, não sabia de nada?
Passos Coelho não interveio atempadamente no BES porque é um liberal que não se mete nas empresas privadas ou porque gastou demasiado tempo a tentar ajudar o seu amigo Ricciardi a tentar derrubar Ricardo Salgado e a ficar no seu lugar? Se Ricciardi tivesse conseguido tomar o poder no BES este banco teria desaparecido ou o país vai ter de suportar muitos milhares de milhões de euros só porque Passos Coelho fez uma aposta errada nas lutas dentro da família Espírito Santo?
O debate miserável
Tendo perdido os debates a que não se conseguiu esquivar e depois de evitar os Gatos Fedorentos Passos Coelho mostra a sua capacidade intelectual e faz prova do seu brilhantismo intelectual com "populares". Já tinha tentado a estratégia manhosa com os lesados do BES, nem levou os tabefes em directo para as televisões que esperava levar, nem se saiu bem ao garantir que ia organizar uma recola de fundos, algo de que se esqueceu mal virou as costas.
Ao cruzar-se com uma reformada achou que tinha ali o adversário indicado para, finalmente, sair vencedor de um debate eleitoral (TVI24), era a pessoa indicada para provar estar certa a sua tese da culpas de Sócrates e paa demonstrar que não cortou nada aos pensionistas. Era a ovelha ideal para tosquear mas, mais uma vez, foi um azarado e saiu tosqueado.
Passos não perde os debates apenas com os políticos do tamanho dele, perde-os também com os populares que escolhe para se armar em grande assim como se engana quando espera que vai levar uns tabefes em directo. A cena dos tabefes estava tão bem preparada e combinada com a comunicação social que as primeiras notícias chegaram a dar conta de agressões, que depois, comas imagens das televisões, se percebeu terem sido mentiras da máquina de contra-informação pafiosa. A ideia era mesmo provocar os lesados e ganhar as eleições a troco de uns tabefes, mas Passos e os seus jornalistas tiveram azar, os lesados do BES são gente mais honesta do que ele.
Esta abordagem do debate político é vergonhosa, Passos Coelho não convida cidadãos comuns para debater as suas ideias e propostas, quando encontra alguém com quem se sente seguro de que consegue esmagar com as suas ideias rodeia-se de jornalistas, escolhe um ar paternalista e desanca. Isto é um jogo sujo baixo demais para se entender ou aceitar como forma de fazer política.
Passos Coelho assume na carta a Sócrates em que defende o recurso à troika que conhecia a situação financeira do país graças a dados que lhe tinham sido fornecidos pelo governador do BdP, isso para não referir outras antenas, como era o caso da então funcionária da Junta de Crédito Público Maria Luís Albuquerque.
MAs na qualidade de primeiro-ministro, na posse de todos os dossiers e com um amigo tão influente no BES como era Riciardi, um dos seus donos e responsáveis, não sabia de nada?
Passos Coelho não interveio atempadamente no BES porque é um liberal que não se mete nas empresas privadas ou porque gastou demasiado tempo a tentar ajudar o seu amigo Ricciardi a tentar derrubar Ricardo Salgado e a ficar no seu lugar? Se Ricciardi tivesse conseguido tomar o poder no BES este banco teria desaparecido ou o país vai ter de suportar muitos milhares de milhões de euros só porque Passos Coelho fez uma aposta errada nas lutas dentro da família Espírito Santo?
O debate miserável
Tendo perdido os debates a que não se conseguiu esquivar e depois de evitar os Gatos Fedorentos Passos Coelho mostra a sua capacidade intelectual e faz prova do seu brilhantismo intelectual com "populares". Já tinha tentado a estratégia manhosa com os lesados do BES, nem levou os tabefes em directo para as televisões que esperava levar, nem se saiu bem ao garantir que ia organizar uma recola de fundos, algo de que se esqueceu mal virou as costas.
Ao cruzar-se com uma reformada achou que tinha ali o adversário indicado para, finalmente, sair vencedor de um debate eleitoral (TVI24), era a pessoa indicada para provar estar certa a sua tese da culpas de Sócrates e paa demonstrar que não cortou nada aos pensionistas. Era a ovelha ideal para tosquear mas, mais uma vez, foi um azarado e saiu tosqueado.
Agressões, noticiavam eles...
Passos não perde os debates apenas com os políticos do tamanho dele, perde-os também com os populares que escolhe para se armar em grande assim como se engana quando espera que vai levar uns tabefes em directo. A cena dos tabefes estava tão bem preparada e combinada com a comunicação social que as primeiras notícias chegaram a dar conta de agressões, que depois, comas imagens das televisões, se percebeu terem sido mentiras da máquina de contra-informação pafiosa. A ideia era mesmo provocar os lesados e ganhar as eleições a troco de uns tabefes, mas Passos e os seus jornalistas tiveram azar, os lesados do BES são gente mais honesta do que ele.
Esta abordagem do debate político é vergonhosa, Passos Coelho não convida cidadãos comuns para debater as suas ideias e propostas, quando encontra alguém com quem se sente seguro de que consegue esmagar com as suas ideias rodeia-se de jornalistas, escolhe um ar paternalista e desanca. Isto é um jogo sujo baixo demais para se entender ou aceitar como forma de fazer política.
Recordar uma mentira famosa de Passos Coelho
Agora que tanto se fala da vinda da troika e das responsabilidades de cada um é bom recordar que a vinda da troika foi antecedida pelo chumbo do famoso PEC IV. Nesse tempo o PSD não estava preocupado com as pensões, com os funcionários públicos ricos ou com a competitividade, estava contra tanta austeridade, ainda por cima decidida sem lhe pedirem a opinião.
Perante a insistência de Sócrates de que Passos conhecia as medidas do PEC IV o líder do PSD lá admitiu que tinha recebido um telefonema, o Povo Livre esclaarecia que o telefonema tinha sido muito breve. Depois veio-se a saber que Passos Coelho tinha estado reunido com Sócrates durante mais de quatro horas.
Agora que tanto se fala da vinda da troika e das responsabilidades de cada um é bom recordar que a vinda da troika foi antecedida pelo chumbo do famoso PEC IV. Nesse tempo o PSD não estava preocupado com as pensões, com os funcionários públicos ricos ou com a competitividade, estava contra tanta austeridade, ainda por cima decidida sem lhe pedirem a opinião.
Perante a insistência de Sócrates de que Passos conhecia as medidas do PEC IV o líder do PSD lá admitiu que tinha recebido um telefonema, o Povo Livre esclaarecia que o telefonema tinha sido muito breve. Depois veio-se a saber que Passos Coelho tinha estado reunido com Sócrates durante mais de quatro horas.
No tempo em que ainda havia respeitinho pela Troika
Ou a desvantagem de ter um primeiro-ministro que sofre de bicos-de-papagaio? Em qualquer caso fica bem a um primeiro-ministro que quer condenar um país a uma mistura de experiências pessoais e de austeridade imposta mostrar-se com ar obediente e bajulador. Esta imagem não dignifica nada o agora corajoso Passos Coelho, pior do que isso, talvez seja pior para um país passar por dificuldades do que ter um líder fraco, graxista e obedientemente oportunista.
Aliás, em matéria de cumprimentos esta direita é mesmo ridícula, um curva-se todo num gesto de subserviência, o outro chupa a mão da princesa mais parecendo um chupa-vacas a esvaziar o sangue da pobre senhora:
Ela tem razão, descredibiliza o Passos Coelho
O engraçado é esta senhora achar que vindo a público dizer isto limpa a imagem de Passos Coelho. Depois do Rangel é a vez de Paula Teixeira Pinto tentar ajudar Passos Coelho. É por causa de ajudas como estas que a generalidade dos ministros deste governo anda escondida, vá-se lá saber porquê, são todos uns espanta votos.
Ou a desvantagem de ter um primeiro-ministro que sofre de bicos-de-papagaio? Em qualquer caso fica bem a um primeiro-ministro que quer condenar um país a uma mistura de experiências pessoais e de austeridade imposta mostrar-se com ar obediente e bajulador. Esta imagem não dignifica nada o agora corajoso Passos Coelho, pior do que isso, talvez seja pior para um país passar por dificuldades do que ter um líder fraco, graxista e obedientemente oportunista.
Aliás, em matéria de cumprimentos esta direita é mesmo ridícula, um curva-se todo num gesto de subserviência, o outro chupa a mão da princesa mais parecendo um chupa-vacas a esvaziar o sangue da pobre senhora:
Ela tem razão, descredibiliza o Passos Coelho
O engraçado é esta senhora achar que vindo a público dizer isto limpa a imagem de Passos Coelho. Depois do Rangel é a vez de Paula Teixeira Pinto tentar ajudar Passos Coelho. É por causa de ajudas como estas que a generalidade dos ministros deste governo anda escondida, vá-se lá saber porquê, são todos uns espanta votos.
Volta Vítor Bento
«O Banco de Portugal (BdP) decidiu esta terça-feira interromper o processo de venda do Novo Banco, poucos dias depois de se marcar um ano da demissão da equipa liderada por Vítor Bento. O economista – que foi o último presidente do BES e o primeiro da nova instituição – saiu do Novo Banco defendendo um “plano de médio prazo” para a instituição, lamentando a “rápida venda“. O fracasso da venda, que o Banco de Portugal justificou com “importantes fatores de incerteza”, significa que Bento tinha razão em querer mais tempo?
Logo no anúncio do pedido de demissão, o economista disse que não saía “em conflito com ninguém, mas apenas porque as circunstâncias alteraram profundamente a natureza do desafio com base no qual [tinha aceitado] esta missão em meados de julho [de 2014]”. Ficou claro que nos planos de Vítor Bento, José Honório e João Moreira Rato que se pretendia tomar as “ações necessárias para a normalização e melhoria do funcionamento” da instituição, o que implicaria a “elaboração de um plano de médio prazo“.» [Observador]
Parecer:
A tese da venda rápida surgiu de um dia para o outro sem ninguém ter assumido a responsabilidade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita o incompetente governador do Banco de Portugal.»
Há quem defenda um Estado Católico
«Os católicos não se devem “escandalizar” com a “balbúrdia” de opiniões de quem não professa a sua religião, defende João César das Neves. Até porque “críticas, ataques e manipulações fazem parte da vida da Igreja, em todos os temas, épocas e regiões. Tendo crucificado o Mestre, é normal que ataquem e censurem os discípulos”.
Num artigo de opinião hoje publicado no Diário de Notícias, o antigo assessor económico de Cavaco Silva salienta que “muitas das posições, bem ou mal-intencionadas, pretendem mudar a Igreja para a adaptar ao mundo. Ora isso é precisamente o inverso do que deviam, pois o propósito fundamental da Igreja é mudar o mundo”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Há muitas formas de ser um extremista religioso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deixem o senhor pregar.»