Veja-se o exemplo de António Preto sobre o qual se fizeram tantas insinuações de ter sofrido uma tromboflebite, logo no dia em que ia à PJ fazer uns testes de caligrafia que até poderiam provar a sua inocência. Agora sabemos que António Preto esfalfou-se dias a fio a preencher fichas de adesão de novos militantes, gente que depois da vitória do PSD aderiu em massa ao partido. Preencher milhares e milhares de fichas deixa as suas mazelas, a sorte do António Preto é que o seu cunhado é especialista em cirurgia vascular e,pelos vistos, é um admirador de Sócrates pois diagnosticou-lhe o acidente vascular na hora. Coitado do António Preto, se não fosse o primo ainda agora andaria a ganir com dores.
E como um mal nunca vem só o mesmo António Preto viciou-se em compras, tornou-se um comprador compulsivo, um “shopaholic”, só isso explica a compra de votos dos militantes, um “shopaholic” compra tudo o que pode e se o homem estava a preencher as fichas compreende-se que tenha tido uma crise e desatado a comprar os votos.
A própria Ferreira Leite que apesar da idade parece estar fresca que nem uma alface deu mostras de uma terrível doença profissional, no debate com José Sócrates apontou-lhe tanto o dedo que agora tem uma tendinite no indicador da mão direita. É isso que explica queda do PSD nas sondagens, são cada vez mais os portugueses que consideram que não se pode ter uma primeira-ministra com problema num dedo fundamental para assinar papéis, o trabalho mais importante de um primeiro-ministro.
O caso mais recente e, porventura, mais grave de uma doença profissional é o de Francisco Louçã, o "jovem" que lidera o BE. A doença está num estado tal que a sua própria esposa já equaciona a hipótese de se divorciar, algo raro num líder proletariado. Louçã sofre de socratofobia, o que o leva a estar permanentemente a falar de Sócrates. È quando vai fazer xixi, quando participa no programa dos Gatos Fedorentos, quando faz amor com a mulher, quando fai ao ginásio do Holms Place. A mulher já não suporta ouvi-lo a gritar por Sócrates desde que levanta até que adormece.
Depois das reformas dos parlamentares os portugueses terão que equacionar a hipótese de adoptar um subsistema de saúde só para tratar das maleitas dos nossos políticos.