FOTO JUMENTO
Óbidos
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
Antevisão do enterro do Cavaquismo:
JUMENTO DO DIA
Paulo Portas
Paulo Portas confundiu as datas e está convencido de que as eleições legislativas se realizam a 28 de Setembro? Só isso explica que o líder do CDS tenha apelado à "maioria silenciosa". Enfim, tiques...
CAVACO SILVA E A JUSTIÇA
Eu não sei se Cavaco Silva enquanto cidadão confia na justiça, mas enquanto Presidente de uma Republico exijo que confie e, mais do que isso, que respeite e faça respeitar as instituições. Sucede que em várias situações Cavaco Silva tem demonstrado um desconhecimento de alguns princípios elementares da ética democrática.
No caso do Dias Loureiro seria de esperar que Cavaco Silva tivesse afirmado publicamente que nenhum cidadão, incluindo ele e os seus amigos, está acima da justiça e que nada deveria servir de obstáculos à investigação, muito menos a imunidade conferida pelo estatuto de Conselheiro de Estado. Cavaco preferiu actuar como uma dona de casa e afirmar a sua confiança na honestidade em Dias Loureiro, isto quando os portugueses ficavam boquiabertos com o buraco de 2.000 milhões de euros aberto pelos amigos da SLN de que o velho amigo do presidente foi um dos grandes responsáveis.
No caso da compra da Media Capital pela PT seria de esperar de Cavaco um pedido de esclarecimento por parte dos organismos reguladores a fim de se dissiparem quaisquer dúvidas em torno deste negócio. Em vez disso o presidente optou pela insinuação para consumo da comunicação social.
No caso das supostas pressões (de Sócrates) sobre os investigadores do Caso Freeport Seria de esperar que se Cavaco tivesse receio sobre a independência da justiça chamasse o Procurador-Geral a Belém, até porque os investigadores do caso optaram por desrespeitar a hierarquia e foram fazer as queixinhas ao senhor Palma que antes de qualquer diligência optou por meter a boca no trombone da comunicação social. Em vez de chamar Pinto Monteiro a Belém Cavaco optou por receber o senhor Palma. Desta forma em vez de confiar na justiça Cavaco optou por mandar recados ou dar sinais através da comunicação social.
No caso das supostas escutas Cavaco nunca recorreu à justiça, sempre optou por usar as suas suspeitas transformando-as em insinuações na comunicação social, isto é, mais do qu estar preocupado usou as suas suspeitas ou falsas suspeitas para as transformar em insinuações com a ajuda de jornalistas da confiança dos seus assessores.
É evidente que Cavaco tem substituído a justiça dos tribunais pela justiça sumária praticada por jornalistas e jornais escolhidos pelos seus assessores, gente do PSD. Também parece que Cavaco tem desrespeitado o papel da Procuradoria-Geral da República, optando por substituir a comunicação com este órgão pelas reuniões secretas entre assessores e jornalistas. É também claro que a cooperação estratégica entre órgãos de soberania que Cavaco tanto prometeu na campanha eleitoral das presidenciais deu lugar a recados e insinuações junto da comunicação social.
Já nem refiro o caso das acções da família na SLN, mas se o diploma de Sócrates, também muito anterior ao desempenho das funções de primeiro-ministro, foi investigado pelo DCIAP não vejo porque razão este negócio pouco transparente e muito lucrativo não foi igualmente investigado.
Cavaco não só não cumpriu o que prometeu aos portugueses que o elegeram, como prefere substituir a comunicação entre órgãos de soberania com bitaites para a comunicação social. Ao fazê-lo Cavaco esquece o seu juramento em que se comprometeu cumprir e fazer cumprir a Constituição.
Já não sugiro que se apoie Cavaco a terminar o mandato com dignidade, como uma vez ele prometeu fazer em relação a Mário Soares. Acho que neste momento já não é a dignidade de Cavaco Silva que está em causa, isso é problema dele, mas o mínimo que se espera dele é que respeite a dignidade da Presidência da República, um órgão de soberania em que os portugueses estavam habituados a respeitar e todos os presidentes souberam preservar.
SÓCRATES ENCOMENDOU UM SERVIÇO ÀS SECRETAS?
Só se Sócrates fosse muito mal formado, doido e idiota é que encomendaria um trabalho sujo às secretas. Uma boa parte dos seus agentes e responsáveis foram recrutados no tempo de Dias Loureiro, durante muito tempo o SIS foi responsabilidade de Daniel Sanches um homem de mão de Dias Loureiro que mais tarde foi administrador da SLN e ministro da Administração Interna de Santana Lopes.
Era mais fácil escutarem Sócrates do que irem escutar Cavaco a mando do primeiro-ministro. E o que iam escutar? Só se fosse as conversas íntimas entre Cavaco e a dona Maria! Por favor, não gozem com a inteligência dos portugueses.
AVES DE LISBOA
Garça-real [Ardea cinerea]
Local: Campo Grande [20-09-2009]
FLORES DE LISBOA
No Jardim do Campo Grande
ELE ACHA, LOGO EXISTE
«Não venham cá com os vossos factos que eu tenho as minhas suspeitas - eis Portugal cada vez mais assim. Já tínhamos os inspectores da Judiciária que falhavam uma investigação sobre factos e acabavam a vender livros sobre as suas suposições. Isso era a prática corrente - as vitórias morais no futebol eram a expressão mais popular dessa tendência. Há semanas, uma líder partidária, Manuela Ferreira Leite, decidiu dar base programática à coisa: "Eu não quero saber se há escutas ou não, eu não quero saber se há retaliações ou não, o que é grave é que as pessoas acham que há." O nacional-achismo passou a doutrina oficial.
Tão oficial que chegou a Belém. Belém acha-se escutado. Logo, Belém é e está a ser escutado. E o que faz um Presidente escutado? Num país menos virado para o etéreo, procurava-se o facto. O microfone, os gravadores, os espiões… Olhem, no Brasil - é só um exemplo para ficarmos dentro da nossa língua - um caso destes aparece nos jornais com a fotografia do agente que escutou e o comanditário da escuta ou, no pior dos casos, com a fotografia do "grampo", como eles chamam à aparelhagem espiã. Factos. Mas isso é em países materialistas.
Por cá, pelo Portugal do achismo, o Presidente chama o Lima e diz-se: "Eu acho." Isto é gente de muitas suspeitas e poucas palavras e Lima viu logo o filme todo. Vai a um café discreto e diz a um jornalista: "Eu acho." O jornalista espanta-se, naturalmente. Lima olha para todos os lados e sussurra: "E estou habilitado para poder dizer que o Presidente também acha."
É daquelas informações que têm de amadurecer em casco de carvalho durante 17 meses. Findo os quais, a manchete: "Belém acha!" Foi há um mês. Desde esse achamento, conheceram-se os seguintes não factos: o Presidente NÃO alertou a Procuradoria NEM os Serviços Secretos para investigarem; o Presidente NÃO alertou o Parlamento para se mobilizar contra o escândalo. A esses 'nãos' acrescente-se que os militares, tendo sido convidados pelo Presidente a passar o palácio de Belém a pente fino, NÃO encontram nada.
Ficou assim comprovadíssima a suspeita de Cavaco Silva. Como se sabe, o achismo vive numa nebulosa e alimenta-se de leves impressões - tivesse sido encontrado um pequeno facto e lá ia a tese de Belém por água abaixo. Felizmente, podemos continuar a achar, a suspeitar, a desconfiar. É um modo de vida como outro qualquer. Só peca quando descamba para a sua variante de apontar o "clima de medo que se vive." A frase destrói a tese. Se houvesse mesmo um clima de medo, eu acho, suspeito e desconfio que não havia tanta gente a apontá-lo.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Por Ferreira Fernandes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
INVENÇÕES
«O ministro do Fomento do governo Zapatero, José Blanco, repetiu esta semana uma evidência: ninguém por lá quer que Portugal seja uma província espanhola. Não custa perceber porquê. Portugal é um país pobre, economicamente indesejável; e a absorção de Portugal iria complicar o problema das nacionalidades, já de si quase irresolúvel. É preferível investir no pouco que temos de rentável ou comprar o que não aproveitamos, sem qualquer compromisso ou envolvimento político. Mas não fosse isso, o tempo da anexação territorial, de direito ou de facto, já passou e a "Europa", pelo menos no Ocidente, tende em toda a parte para a autonomia regional. Manuela Ferreira Leite não desconhece esta realidade elementar e não imagina com certeza que a Espanha (ou mais propriamente Castela) alimenta o desígnio diabólico de acabar com a nossa independência.
Quando num debate disse a célebre frase "Portugal não é uma província espanhola" pretendia evidentemente dizer que no caso do TGV se guiaria pelo nosso interesse doméstico e não pelo interesse da Espanha. Nada que não façam os 27 membros da "União". Só que a incurável demagogia do PS (e da esquerda) resolveu transformar essa observação inócua e mais do que vulgar num sinal gravíssimo e profundo do conservadorismo da senhora. De repente ela é "salazarista" e "retrógrada" e pretende ressuscitar os "mitos" do Estado Novo (ou de que o Estado Novo se serviu). Sócrates pergunta ao bom povo se prefere "recuar" ou "avançar" e jornalistas de que, em princípio, se esperava algum juízo acusam o PSD de "populismo" - ou, no calão da seita, de "fascismo".
Assim se inventou um "caso" que não existe e uma personagem imaginária, a que Sócrates se pode contrapor, sem tropeçar na incompetência imperdoável do seu mandato. Segundo a versão oficial, Manuela Ferreira Leite levaria o país para o isolamento e as trevas do "antigo regime", enquanto Sócrates nos promete e jura um caminho de modernidade e de abundância. Do TGV não se fala, porque as razões para o adiar não recomendam o realismo de Sócrates. Mas por muito que se tente torcer e retorcer a questão, a fantasia do "antiespanholismo" de Ferreira Leite não esconde o estado miserável do Portugal que o PS nos lega. As pessoas estão mesmo fartas de poses, de aventuras, de mentiras. Fartas.» [Público]
Parecer:
É difícil ser mais pateta do que Vasco Pulido Valente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: Afixe-se.»
A QUESTÃO PRINCIPAL
«Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes (J.M.F.), acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, J.M.F. admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega (T.N.), correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma "anormalidade" ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.
A onda de nervosismo, na verdade, acabou por extravasar para o próprio mundo político, depois de o Diário de Notícias ter publicado anteontem um e-mail de um jornalista do PÚBLICO para outro onde se revelava a identidade da presumível fonte de informação que teria dado origem às manchetes de 18 e 19 de Agosto, objecto de análise do provedor. A fuga de informação envolvia correspondência trocada entre membros da equipa do jornal a propósito da crónica do provedor. O provedor, porém, não denuncia fontes de informação confidenciais dos jornalistas - sendo, aliás, suposto ignorar quem elas são -, e acha muito estranho, inexplicável mesmo, que outros jornalistas o façam. Mas, como quem subscreve estas linhas não é provedor do DN, sim do PÚBLICO, nada mais se adianta aqui sobre a matéria, retomando-se a análise que ficou suspensa há oito dias.
Em causa estavam as notícias dando conta de que a Presidência da República (PR) estaria a ser alvo de vigilância e escutas por parte do Governo ou do PS. O único dado minimamente objectivo que a fonte de Belém, que transmitiu a informação ao PÚBLICO, adiantara para substanciar acusação tão grave no plano do funcionamento do nosso sistema democrático fora o comportamento "suspeito" de um adjunto do primeiro-ministro (PM) que fizera parte da comitiva oficial da visita de Cavaco Silva (C.S.) à Madeira, há ano e meio. As explicações eram grotescas - o adjunto sentara-se onde não devia e falara com jornalistas -, mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO, que não citavam qualquer fonte nessa passagem da notícia (embora tivessem usado o condicional).
A investigação do provedor iniciou-se na sequência de uma participação do próprio adjunto de José Sócrates, Rui Paulo Figueiredo (R.P.F.), queixando-se de não ter sido ouvido para a elaboração da notícia, apesar de T.N. ter recolhido cerca de seis meses antes a sua versão dos factos. O provedor apurou que na realidade T.N., por solicitação de um dos autores da notícia, o editor Luciano Alvarez (L.A.), já compulsara no Funchal, logo após a visita de C.S., e enviara para a redacção informações que se convergiriam com aquilo que R.P.F. lhe viria a afirmar um ano depois (e que o correspondente entendeu não ter necessidade de comunicar a Lisboa, convencido de que o assunto morrera). Esses dados, contudo, não haviam sido utilizados na notícia (foi por tê-lo dito na crónica que o provedor recebeu de J.M.F. o epíteto de mentiroso, não tendo recebido entretanto as explicações que logo lhe pediu). O provedor inquirira J.M.F e L.A. sobre as razões dessa omissão mas não obtivera resposta.
Quanto ao facto de não se ter contactado o visado para a produção da notícia, como preconiza o Livro de Estilo do PÚBLICO ("Qualquer informação desfavorável a uma pessoa ou entidade obriga a que se oiça sempre 'o outro lado' em pé de igualdade e com franqueza e lealdade"), respondeu L.A. ao provedor: "Ao fim do dia da elaboração da notícia, eu próprio liguei para Presidência do Conselho de Ministros [PCM], para tentar uma reacção de R.P.F., mas ninguém atendeu. Cometi um erro, pois deveria ter, de facto, ligado para São Bento, pois sabia bem que era aí que R.P.F. habitualmente trabalhava, já que uma vez lhe tinha telefonado para São Bento para elaboração de outra notícia".
Numa matéria desta consequência, em que se tornaria crucial ouvir o principal protagonista, o provedor regista a aparente escassa vontade de encontrar R.P.F., telefonando-se ao fim do dia (em que presumivelmente já não estaria a trabalhar) e para o local que o jornalista sabia ser errado. A atitude faz lembrar os métodos seguidos num antigo semanário dirigido por um dos actuais líderes políticos (que por ironia tinha por objectivo destruir politicamente C.S., então PM), mas não se coaduna com a seriedade e o rigor de que deve revestir-se uma boa investigação jornalística. Se o jornal já possuía a informação há ano e meio, porquê telefonar ao principal protagonista pouco antes do envio da edição para a tipografia? É um facto que R.P.F., segundo afirmou ao provedor, estava então de férias, mas isso não desculpa a insignificância do esforço feito para o localizar.
Também J.M.F. reconheceu ao provedor "o erro de tentar encontrar R.P.F. na PCM e não directamente na residência oficial do PM", acrescentando, porém: "Tudo o mais seguiu todas as regras, e só lamentamos que os recados deixados a R.P.F. não se tenham traduzido numa resposta aos nossos jornalistas, que teria sido noticiada de imediato, antes no envio de uma queixa ao provedor - a resposta não impediria que se queixasse na mesma, mas impediu-nos de noticiar a sua posição e de lhe fazer mais perguntas".
O provedor considera, porém, que nem "tudo o mais seguiu todas as regras". As notícias do PÚBLICO abalaram os meios políticos nacionais, e o próprio PM as comentou, considerando o seu conteúdo "disparates de Verão". O assunto era, pois, suficientemente grave para o PÚBLICO, como o jornal que lançou a história, confrontar a sua fonte em Belém com uma alternativa: ou produzia meios de prova mais concretos acerca da suposta vigilância de que a PR era vítima (que nunca surgiram) ou teria de se concluir que tudo não passava de um golpe de baixa política destinado a pôr São Bento em xeque. Não tendo havido qualquer remodelação entre os assessores do Presidente da República (PR) nem um desmentido de Belém, era, aliás, legítimo deduzir que o próprio C.S. dava cobertura ao que um dos seus colaboradores dissera ao PÚBLICO. Mais significativo ainda, o PÚBLICO teria indícios de que essa fonte não actuava por iniciativa própria, mas sim a mando do próprio PR - e essa era uma hipótese que, pelo menos jornalisticamente, não poderia ser descartada. Afinal de contas, o jornal até podia ter um Watergate debaixo do nariz, mas não no sentido que os seus responsáveis calculavam.
No prosseguimento da cobertura do caso, o passo seguinte do PÚBLICO deveria, logicamente, consistir em confrontar o próprio PR com as suas responsabilidades políticas na matéria. Tendo o provedor inquirido das razões dessa inacção, respondeu J.M.F.: "O PÚBLICO tratou de obter um comentário do próprio Presidente, mas isso só foi possível quando este, no dia 28 [de Agosto], compareceu num evento em Querença previamente agendado, ao qual enviámos o nosso correspondente no Algarve. Refira-se que, quando percebemos que não conseguiríamos falar directamente com o PR para a sua residência de férias, verificámos a sua agenda para perceber quando ia aparecer em público, tendo notado que a notícia saíra da Casa Civil exactamente antes de um período relativamente longo em que o Presidente não tinha agenda pública".Em Querença, C.S. limitou-se, porém, a invocar "os problemas do país" e a apelar para "não tentarem desviar as atenções desses problemas", tendo faltado a pergunta » [Diário de Notícias]
Parecer:
Por Joaquim Vieira, Provedor do jornal Público.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
AFINAL, QUEM FEZ AS ESCUTAS?
«O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) garantiu hoje que não foi solicitado à Divisão de Informações Militares (DIMIL) uma operação no palácio de Belém para detecção de eventuais escutas ao Presidente da República.
"Não foi solicitado à Divisão de Informações Militares qualquer iniciativa nesse sentido, nem poderia ter sido, já que esta não tem nem competência legal nem dispõe de capacidade técnica para o fazer", refere um comunicado do EMGFA após dois jornais terem aventado essa possibilidade.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Ainda vão "descobrir" que os assessores de Belém estão "feitos" com José Sócrates...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Com estas insinuações Belém apenas põe em causa os fundamentos da democracia.»
A SOARES NÃO REPUGNA UM ENTENDIMENTO COM O BE
«O ex-presidente da República Mário Soares afirmou hoje esperar uma vitória socialista com maioria relativa, dizendo não lhe repugnar um entendimento pós eleitoral com o BE, e considerou "uma desgraça" a campanha de Manuela Ferreira Leite.
Mário Soares falava aos jornalistas após um almoço comício do PS em Matosinhos, num dia em que será um dos principais oradores de um segundo comício socialista - este ao final de tarde, na Praça D. João I, no Porto.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Mas a mim repugna-me.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Recuse-se tal hipótese.»
A ANEDOTA DO DIA
«A líder do PSD juntou-se ontem à posição do Presidente e diz que só se deve abordar o tema após a consulta do próximo domingo. Mas Manuela Ferreira Leite também disse que está em causa a "segurança da correspondência".
O tema das alegadas escutas no Palácio de Belém quase saiu ontem da campanha eleitoral. Quase, porque Manuela Ferreira Leite e Francisco Louçã ainda se referiram ao assunto. A líder do PSD em tom dramático "ao dizer que não temos praticamente segurança em nada".» [Diário de Notícias]
Parecer:
Ter-lhe-ão aberto alguma carta de amor?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a competente gargalhada.»
O PROVEDOR DO PS
«Francisco Louçã voltou a rejeitar a hipótese de uma coligação pós-eleitoral com o PS, no caso de os socialistas vencerem as legislativas sem atingirem a maioria absoluta, desvalorizando assim as declarações de Mário Soares, que admitiu não “repugnar” uma aliança do PS com o Bloco de Esquerda (BE).Louçã, que falou aos jornalistas após um almoço-comício em Riachos, Santarém, disse “registar” a opinião de Soares. Mas frisou, logo a seguir, que a voz do fundador do PS está muito distante do discurso oficial dos socialistas: “Mário Soares tem sido uma voz própria no debate político que não representa o PS”, afirmou, argumentando que “na questão das privatizações José Sócrates nunca quis ouvir Mário Soares”. » [Público]
Parecer:
Este Louçã não se enxerga.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a louçã se tem s quotas do PS em dia. Depois de ter investido em PPR ainda vamos descobrir que está inscrito no PS.»
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