Foto Jumento
Barcos do Rio Tejo, Constância
Jumento do dia
Paulo Macedo, ministro da Saúde
Acusar os cortes financeiros de um atraso de dois anos na realização de um tipo de análises que deveria ser considerado e urgente como o fez o bastonário da Ordem dos Médicos não fará muito sentido. Quando os cortes chegassem aí o SNS já teria de estar em ruínas e todos sabemos que ao longo dos anos sempre se registaram situações deste tipo.
Mas o ministro não se pode ficar por um lamento, mesmo sem intenções persecutórias deveria mandar investigar essa situação e, mais do que isso, certificar-se que os procedimentos administrativos do SN não voltem a falhar desta forma.
«Emília, com cerca de 60 anos, já está habituada a fazer o rastreio ao cancro colorretal. Só que, desta vez, a análise veio positiva, o que levou o médico de família a encaminhá-la para a consulta de gastrenterologia no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), para fazer uma colonoscopia, essencial para o diagnóstico. Mas a consulta tardou. Foi um ano de espera a que se juntou outro para fazer a colonoscopia. O resultado foi devastador.
"Ao fim de dois anos, tinha cancro no intestino, grande e inoperável. Agora está a fazer quimioterapia neoadjuvante para reduzir, para ver se pode ser operada", conta o médico. A unidade admite o tempo de espera e diz que tem de triar os doentes mesmo quando a análise é positiva, por ter falta de recursos. A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) vai abrir processo de averiguação.» [DN]
Alguém acredita?
Nem um deputado é contra a trasladação do corpo de Eusébio para o Panteão Nacional? Nem sequer um diverge deste unanimismo? Cheira a cobardia.
O relógio atrasado
Não sei o mais grave é o relógio do Portas estar com um mês de atraso se é o nível intelectual dos entram na sede do CDS para que tardasse tanto tempo para alguém reparar no erro. Quando o homem que quer libertar o protectorado para io promover a colónia não sabe a quantas anda, imagine-se a incompetência que vai à sua volta.
Paulo Macedo, ministro da Saúde
Acusar os cortes financeiros de um atraso de dois anos na realização de um tipo de análises que deveria ser considerado e urgente como o fez o bastonário da Ordem dos Médicos não fará muito sentido. Quando os cortes chegassem aí o SNS já teria de estar em ruínas e todos sabemos que ao longo dos anos sempre se registaram situações deste tipo.
Mas o ministro não se pode ficar por um lamento, mesmo sem intenções persecutórias deveria mandar investigar essa situação e, mais do que isso, certificar-se que os procedimentos administrativos do SN não voltem a falhar desta forma.
«Emília, com cerca de 60 anos, já está habituada a fazer o rastreio ao cancro colorretal. Só que, desta vez, a análise veio positiva, o que levou o médico de família a encaminhá-la para a consulta de gastrenterologia no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), para fazer uma colonoscopia, essencial para o diagnóstico. Mas a consulta tardou. Foi um ano de espera a que se juntou outro para fazer a colonoscopia. O resultado foi devastador.
"Ao fim de dois anos, tinha cancro no intestino, grande e inoperável. Agora está a fazer quimioterapia neoadjuvante para reduzir, para ver se pode ser operada", conta o médico. A unidade admite o tempo de espera e diz que tem de triar os doentes mesmo quando a análise é positiva, por ter falta de recursos. A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) vai abrir processo de averiguação.» [DN]
Alguém acredita?
Nem um deputado é contra a trasladação do corpo de Eusébio para o Panteão Nacional? Nem sequer um diverge deste unanimismo? Cheira a cobardia.
O relógio atrasado
Não sei o mais grave é o relógio do Portas estar com um mês de atraso se é o nível intelectual dos entram na sede do CDS para que tardasse tanto tempo para alguém reparar no erro. Quando o homem que quer libertar o protectorado para io promover a colónia não sabe a quantas anda, imagine-se a incompetência que vai à sua volta.
«Há dias, no DN, João César das Neves fez o que chamou um "elogio da migração". Claro que partir e receber, emigrar e imigrar, merece elogios. Só ignorantes não reconhecem que viemos todos do Corno de África, filhos de Lucy. Neto, filho e pai de gente que partiu, nem preciso de procurar tão longe - aliás, eu próprio tenho três países na vida. Mas o partir - exceto, claro, para os cavaleiros andantes e gentes de posses e poderes (sim, ambas as condições, pois na história recente da Europa tivemos ricos que não puderam viajar) - partir, dizia, leva consigo alguma ou muita dor, a suficiente para respeitar o tema. João César das Neves não respeitou. Antes de entrar a matar diz que tem em conta a dor, mas não tem. "A sua saída [dos novos emigrantes] manifesta que, devido à crise, agora não são cá necessários. A causa é lamentável, mas o facto é evidente. Dadas as circunstâncias é bom, para eles e para todos, que procurem ocupação noutras paragens. Quando o nosso desenvolvimento necessitar do seu contributo eles, ou outros, farão o movimento inverso", escreveu ele. Enxota-se agora ("não são cá necessários") e deixa-se voltar quando der jeito "ao nosso desenvolvimento". Eles e nós. O professor deve ter leis económicas para defender essas palavras. Seja. Mas elas não deixam de ser despudoradas. Há uns e há outros. Os "nossos" e "eles". Estes últimos tão desprezíveis que o professor arruma-os assim, caso voltem: "eles, ou outros"...» [DN]
Ferreira Fernandes.
Quem teme é porque deve
«O chumbo da proposta do PCP para criar uma comissão parlamentar de inquérito aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ficou pré-anunciado no debate desta quarta-feira, com o PSD a argumentar que a sua existência "viola o regime da separação de poderes".
A proposta do PCP é votada sexta-feira e recebeu o apoio do PS, do BE e dos Verdes, com o CDS a partilhar o entendimento do PSD de que as audições em curso pela Comissão de Defesa são suficientes para esclarecer um processo marcado pela "transparência".
Carlos Abreu Amorim (PSD) sustentou não caber a uma comissão de inquérito a análise de eventuais atos ilícitos, pelo que a sua criação iria "violar o regime da separação de poderes". O PSD, prosseguiu, "quer apurar todos os factos" mas em sede de "inquirição do poder legislativo".» [DN]
Parecer:
Depois de tanta gente do PSD a dizer que quem não deve não teme eis que o mesmo PSD parece temer um inquérito ao duvidoso negócio dos estaleiros de Viana do Castelo, ainda por cima recorrrendo ao argumento imbecil da separação de poderes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
«O medicamento que ajudou milhões de homens em todo o mundo a superar a disfunção eréctil vai agora ficar acessível a um preço mais barato em Portugal.
A patente nacional do Viagra, detida pelo laboratório norte-americano Pfizer, vai expirar no próximo dia 14, passados 16 anos da sua introdução em Portugal, país onde a impotência sexual afeta mais de 500 mil homens.» [DN]
Vamos ver por aí muito velhinho cheio de agitação.
Agora é que vai ser o bom e o bonito
«O medicamento que ajudou milhões de homens em todo o mundo a superar a disfunção eréctil vai agora ficar acessível a um preço mais barato em Portugal.
A patente nacional do Viagra, detida pelo laboratório norte-americano Pfizer, vai expirar no próximo dia 14, passados 16 anos da sua introdução em Portugal, país onde a impotência sexual afeta mais de 500 mil homens.» [DN]
Parecer:
Vamos ver por aí muito velhinho cheio de agitação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»