Parece que neste governo quem não diz mata diz esfola, a direita está finalmente a tirar as unhas de fora como se viu nas reunião das confraria da direita que reúne esta semana. Enquanto não se decidem sobre o que fazer antes que Portas esteja em condições para se instalar no Panteão Nacional, ninguém se decide se vai para comissário ou para candidato a Belém, o pessoal vai dizendo o que lhe vai na alma. A última ideia brilhante foi a passagem do ensino escolar obrigatório para o 9.º ano. Enfim, menos seis anos e estaremos novamente na escolaridade obrigatória até à terceira classe. De resto, para emigrar ou para ganhar o salário mínimo nem é necessário mais.
Graças ao milagre da Santinha da Horta Seca o país está a chover a uma chuva de empregos, a coisa está a correr tão bem que até os pirralhos do CDS já defendem uma redução da escolaridade obrigatória para o 9.º ano pois a rapaziada do 10.º já tem, bom corpo para trabalhar e se é para emigrarem não faz sentido gastar mais dinheiro com eles. Até na emigração estamos a assistir a uma intensa procura dos nossos quadros, até de gente que ninguém daria nada por eles, como o luís Arnaut, o Gasparoika e o Sôr Álvaro.
O país foi sacudido por um tsunami dos No Name Boys que exigem que o Eusébio vá para o Panteão Nacional e ai de quem discordar. A coisa foi tão forte que os deputados foram unânimes em concordar, aliás, não há português que não concorde e bom chefe de família que se preze porá o nome de Eusébio ao próximo filho sob pena de perder a nacionalidade. Por este andar com tanto jogador de futebol dos anos 60 que por aí anda ainda vamos ter um problema com o Panteão, a Igreja de Santa Engrácia que levou tanto tempo a construir vai ficar cheia num instante. Por este andar quando chegar a vez de Cavaco Silva o pobre presidente vai ter de ficar na Quinta da Coelha ao lado do pessoal do BPN.
Nem o Sócrates escapou ao tsunami pois um grandioso grande repórter, um velho amigo d’O Jumento a quem mandamos sinceros cumprimentos, descobriu que o aldrabão mais uma vez mentiu, que nunca poderia estar na escola no dia do jogo, tal como declarou. O grande repórter tem toda a razão, ali para os lados da Covilhã haviam praias do melhor e não passaria pela ideia de um puto ir brincar para o pátio da escola. O Correio da manhã está de parabéns, fez uma grande contratação ao Jornal “i”, um investigador que embarca em tudo o que lê no Facebook.