segunda-feira, janeiro 13, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Jardim Botânico, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Manuel Pires da Silva e mais uns quantos pêpistas

Andamos, andamos e com a ajuda da troika ainda vamos voltar ao tempo da pedra lascada.

«“Acreditamos que o prolongamento até ao 12º ano do ensino obrigatório é um erro e que se devia recuar para o 9º ano”, escreveu Miguel Pires da Silva, citado pelo DN.

A proposta não é apenas defendida por membros da JP. João Almeida, Miguel Morais Leitão, Adolfo Mesquita Nunes, Leonardo Mathias e Vânia Dias da Silva – cinco secretários de Estado do CDS – também apoiam esta alteração da lei porque acreditam que “a liberdade de aprender (…) é um direito fundamental de cada pessoa”.

Na moção a ser apresentada, a JP explica que está preocupada com os “impactos” que a escolaridade obrigatória fixada no 12º ano desde 2012 tem tido no abandono escolar. Isto porque, pode ler-se no documento, o alargamento da escolaridade obrigatória associado à crise “tanto podem levar à manutenção dos jovens em contexto escolar como incentivar ao abandono por falta de expectativas”.» [Notícias ao Minuto]

 
 "Chapéus há muitos"

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O Blogue de um velho companheiro de viagem a quem O Jumento tem a agradecer muitas dezenas de imagens aqui colocadas. Mais um blogue a visitar.
 
      
 A venda dos seguros
   
«Em entrevista recente à CNN, o ministro das Finanças irlandês respondeu ao jornalista curioso que não vendia as empresas do Estado em carteira enquanto não aparecesse um bom comprador, apesar do programa de resgate financeiro e da troika. E rematava: — Não somos ideológicos em relação a esse tema. O Governo português, ao contrário, está a vender tudo e muito mais do que seria objectivamente necessário. Todas as vendas são polémicas mas umas são-no mais do que outras. A venda da participação da EDP já o foi, assim como a dos CTT, entre outas. Mas a venda dos seguros da Caixa Geral de Depósitos a uma companhia de capitais chineses ultrapassa muitas marcas. A companhia em questão, a Fosun, segundo uma agência de notação financeira, tem actualmente a classificação de Ba3 e B1, ou seja, contém “elementos especulativos e risco significativo ou elevado”. É a esta empresa que o Governo de Pedro Passos Coelho está a vender 30% do mercado segurador nacional. Nada o justifica. Trata-se de vender um activo público a um fundo de investimento de elevado risco financeiro. O que se ganha com isso? A Caixa precisará de vender os seguros por razões de estabilização do seu negócio bancário, mas a venda não é urgente a este ponto. Noonan, o ministro irlandês, falou de ideologia, mas é também preciso falar de razões de ordem financeira privada. Na verdade, neste mandato governamental, pela primeira vez, Portugal vende as empresas públicas exclusivamente por meio de agentes privados, contratados directamente pelo Governo, e que ganham, naturalmente, com as vendas. Há um enviesamento a favor da realização da transacção dos activos financeiros públicos, em benefício dos agentes envolvidos. Trata-se de um problema real. Um dia teremos um Governo que não dê tanto de tantos a tão poucos. Um Governo europeu que proteja os interesses dos cidadãos, com ganhos para todos. Todos, incluindo os interesses financeiros legítimos e amigos da economia. Assim, como Passos Coelho e Albuquerque estão a fazer, não. Definitivamente, não. Ou então estamos todos muito enganados.» [Público]
   
Autor:
 
Pedro Lains.
   
   
 Fugitivo com azar
   
«Um indivíduo de 41 anos, que fugiu do Estabelecimento Prisional da Guarda, foi ontem à noite detido pela GNR, quando seguia numa viatura furtada e com a qual chocou com o carro dos militares.

Ao que o DN apurou, o recluso - suspeito de diversos furtos de viaturas, a residências e postos de combustível - foi detido pelas 22.30 de ontem, por militares do posto de Vale de Cambra, que contaram com o apoio do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Oliveira de Azeméis.

Aquando da detenção, e segundo o Comando Geral da GNR, o sujeito encontrava-se em fuga num carro que tinha sido furtado. Ao tentar escapar da perseguição levada a cabo pelos guardas, o carro do prisioneiro embateu com a da Guarda. Do choque entre os dois veículos resultaram dois feridos ligeiros (militares que seguiam no carro abalroado), tendo um deles necessitado de cuidados hospitalares. Houve ainda danos materiais em ambas as viaturas.» [DN]
     

   
   
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