domingo, janeiro 26, 2014

Semanada

O país esteve dividido, de um lado o pernão da assessora de Cavaco, do outro, as mortes macabras resultantes de praxes académicas assassinas. O país ainda não se recompôs da boazona de Belém que decidiu mostrar o pernão em trajes de casamento, piroseira só superada por uma primeira idosa a puxar pelo braço do Ronaldo para este ir tirar uma fotografia com os netinhos. Depois das praxes presidenciais o país acordou para as praxes conduzidas por gente macabra que se diverte pondo em risco a vida dos colegas, mais uma vez as praxes deram mau resultado e agora andam todos a inventar um acidente para que não se faça justiça. No meio de tudo isto aparece uma mãe que diz que “a minha filha deve ter morrido feliz porque estava trajada”.
 
Em consequência de uma moção escrita com os pés a direita ficou sem candidatos presidenciais, convencido de que se acabaram os tachos internacionais para Durão Barroso o ainda primeiro-ministro decidiu cuspir na sopa que comeu e desfez Marcelo Rebelo de Sousa, no que foi prontamente apoiado por um Pedro Santana Lopes, seu apoiante incondicional desde que se desenrascou na Santa Casa. Agora a direita tem um grande drama, não tem candidato para daqui a dois anos, isto se Cavaco aguentar até lá de boa saúde.
 
Me matéria de economia o governo apresentou mais um sucesso mas garante que a austeridade e para continuar. O governo já tem dinheiro e discurso para as próximas eleições, o dinheiro foi o conseguido graças ao excesso de austeridade em 2013, o discurso é o de que as medidas são temporárias. Enfim, por consolidação orçamental entende-se adoptar uma austeridade brutal com vista a adoptar recursos que permitam baixar os impostos e, a prazo, voltar a aumentar a despesa pública a tempo de se ganharem eleições.
 

António José Seguro teve mais uma semana tranquila.