Foto Jumento
Flor da Quinta das Conchas, Lisboa
Jumento do dia
Paulo Macedo,
O recurso a seminários para promover a sua imagem é uma velha estratégia de Paulo Macedo aprendida na DGCI, já que no BCP não tinha direito a esses truques. Agora apareceu um seminário oportunamente organizado por uma farmacêutica onde Paulo Macedo brilhou, lá demonstrou que o SNS deve muito à austeridade e que todos os males são culpa da falta de médicos.
Parece que a moda dos seminários em Berlim mudou-se para Lisboa...
O problema do Dr. Macedo é que há mais quem faça contas à saúde em 2014, foi o caso da Universidade Nova que fez um estudo e concluiu que o SNS do brilhante Opus ministro mandou 10% dos portugueses pela borda fora. Grande Macedo! Enfim, uma coisa é estudar um problemna de forma séria, rigorosa e honesta, outra muito diferente é recolher os dados que interessam a um ministro manhoso.
«Em 2014, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentou a sua produção: foram realizadas mais consultas e mais cirurgias. Mas esta tendência de crescimento, especialmente nas cirurgias, pode esbarrar num obstáculo: a falta de anestesiologistas, alertou esta terça-feira o ministro Paulo Macedo, na sessão de abertura da 4ª Conferência TSF/Abbvie, cujo tema é “sustentabilidade na saúde”.
“O número de cirurgias não continuará a aumentar por causa não do número de blocos, não de financiamento, mas porque não há anestesiologistas. Temos de perceber muito bem, por um lado, como aqui chegámos e, por outro lado, como vamos resolver o problema”, avisou Paulo Macedo, acrescentando logo de seguida que o “Ministério da Saúde recruta todos os médicos disponíveis” e repetindo a ideia que “o Ministério da Saúde é quem recruta mais pessoas e diferenciadas em Portugal”.
Numa conferência centrada na sustentabilidade do SNS, o governante fez questão de lembrar que, durante o período de 2011 a 2014, quer através de financiamento aos hospitais para regularização de dívidas, quer através de aumentos de capital, quer através de conversão de dívidas em capital, o valor disponibilizado para os hospitais foi maior do que nos três anos anteriores, apesar da crise.» [Observador]
«O estudo anual da Universidade Nova de avaliação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) revela que, em 2014, mais de 10% dos portugueses não tiveram acesso a cuidados de saúde por falta de dinheiro, refere a TSF.
Para além da dificuldade em aceder aos serviços de saúde, o estudo, que traça os primeiros índices de eficácia e de qualidade no SNS, refere que cerca de 16% da população não comprou os medicamentos prescritos pelo médico devido ao seu custo elevado, mesmo em situações de doença crónica.
A investigação, realizada pela Information Management School da Universidade Nova, mostra ainda que metade dos portugueses considera que o estado de saúde afeta de forma negativa a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. Em 2014, os portugueses faltaram em média a cinco dias de trabalho por motivos de doença, um número que representa um prejuízo de cerca de dois mil milhões de euros.» [Observador]
Paulo Macedo,
O recurso a seminários para promover a sua imagem é uma velha estratégia de Paulo Macedo aprendida na DGCI, já que no BCP não tinha direito a esses truques. Agora apareceu um seminário oportunamente organizado por uma farmacêutica onde Paulo Macedo brilhou, lá demonstrou que o SNS deve muito à austeridade e que todos os males são culpa da falta de médicos.
Parece que a moda dos seminários em Berlim mudou-se para Lisboa...
O problema do Dr. Macedo é que há mais quem faça contas à saúde em 2014, foi o caso da Universidade Nova que fez um estudo e concluiu que o SNS do brilhante Opus ministro mandou 10% dos portugueses pela borda fora. Grande Macedo! Enfim, uma coisa é estudar um problemna de forma séria, rigorosa e honesta, outra muito diferente é recolher os dados que interessam a um ministro manhoso.
«Em 2014, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentou a sua produção: foram realizadas mais consultas e mais cirurgias. Mas esta tendência de crescimento, especialmente nas cirurgias, pode esbarrar num obstáculo: a falta de anestesiologistas, alertou esta terça-feira o ministro Paulo Macedo, na sessão de abertura da 4ª Conferência TSF/Abbvie, cujo tema é “sustentabilidade na saúde”.
“O número de cirurgias não continuará a aumentar por causa não do número de blocos, não de financiamento, mas porque não há anestesiologistas. Temos de perceber muito bem, por um lado, como aqui chegámos e, por outro lado, como vamos resolver o problema”, avisou Paulo Macedo, acrescentando logo de seguida que o “Ministério da Saúde recruta todos os médicos disponíveis” e repetindo a ideia que “o Ministério da Saúde é quem recruta mais pessoas e diferenciadas em Portugal”.
Numa conferência centrada na sustentabilidade do SNS, o governante fez questão de lembrar que, durante o período de 2011 a 2014, quer através de financiamento aos hospitais para regularização de dívidas, quer através de aumentos de capital, quer através de conversão de dívidas em capital, o valor disponibilizado para os hospitais foi maior do que nos três anos anteriores, apesar da crise.» [Observador]
«O estudo anual da Universidade Nova de avaliação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) revela que, em 2014, mais de 10% dos portugueses não tiveram acesso a cuidados de saúde por falta de dinheiro, refere a TSF.
Para além da dificuldade em aceder aos serviços de saúde, o estudo, que traça os primeiros índices de eficácia e de qualidade no SNS, refere que cerca de 16% da população não comprou os medicamentos prescritos pelo médico devido ao seu custo elevado, mesmo em situações de doença crónica.
A investigação, realizada pela Information Management School da Universidade Nova, mostra ainda que metade dos portugueses considera que o estado de saúde afeta de forma negativa a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. Em 2014, os portugueses faltaram em média a cinco dias de trabalho por motivos de doença, um número que representa um prejuízo de cerca de dois mil milhões de euros.» [Observador]
Há estrelas que me enojam
Uma sugestão a José Rodrigues dos Santos
Ao deslocar-se a Atenas para comentar as eleições legislativas José Rodrigues dos Santos aproveitou para explicar a situação financeira da Grécia coma corrupção e com os mil estratagemas para fugir ao cumprimento das obrigações fiscais e contributivas. Agora todos estamos à espera para que José Rodrigues dos Santos faça uma viagem a Massamá e aproveite e à frente da casa mais procurada daquela localidade fale da causas da situação da Segurança Social e fale dos políticos que se esquecem de declarar os seus rendimentos e quando são apanhados queixam-se de que foram os outros que se esqueceram de lhes cobrar o que deviam.
Uma sugestão a José Rodrigues dos Santos
Ao deslocar-se a Atenas para comentar as eleições legislativas José Rodrigues dos Santos aproveitou para explicar a situação financeira da Grécia coma corrupção e com os mil estratagemas para fugir ao cumprimento das obrigações fiscais e contributivas. Agora todos estamos à espera para que José Rodrigues dos Santos faça uma viagem a Massamá e aproveite e à frente da casa mais procurada daquela localidade fale da causas da situação da Segurança Social e fale dos políticos que se esquecem de declarar os seus rendimentos e quando são apanhados queixam-se de que foram os outros que se esqueceram de lhes cobrar o que deviam.
Imbecilidade ou hipocrisia?
A partir de agora para Rui Ramos quem roubar não é ladrão mas alguém que não reparou que levou o que não era dele por ser distraído, quem não pagar impostos não foge ao fisco mas é alguém com poucos conhecimentos de fiscalidade, os homicidas passam a ser pessoas inexperientes no uso de armas.
Este Observador tem uma forma muito original de observar a realidade política, os da direita são distraídos, os da esquerda são bandidos, corruptos e incompetentes. Comprar um político que cometeu uma gafe a um político que não cumpriu com um dos mais sagrados e elementares direitos de cidadania uma velhacaria que só mesmo alguém maldoso pode fazer.
A partir de agora para Rui Ramos quem roubar não é ladrão mas alguém que não reparou que levou o que não era dele por ser distraído, quem não pagar impostos não foge ao fisco mas é alguém com poucos conhecimentos de fiscalidade, os homicidas passam a ser pessoas inexperientes no uso de armas.
Este Observador tem uma forma muito original de observar a realidade política, os da direita são distraídos, os da esquerda são bandidos, corruptos e incompetentes. Comprar um político que cometeu uma gafe a um político que não cumpriu com um dos mais sagrados e elementares direitos de cidadania uma velhacaria que só mesmo alguém maldoso pode fazer.
Manda quem pode, obedece quem deve
Um país de borregos
O que mais impressiona neste caso das dívidas de Passos Coelho à Segurança Social não é o facto de Passos Coelho gozar com a inteligência dos portugueses, o mais grave é que no PSD e numa boa parte dos jornalistas não se ouve uma voz de indignação e ainda menos de crítica. A má fé que domina o país é tanta que no PSD e em órgãos de comunicação social como o Observador não só se desvaloriza o facto de um primeiro-ministro assumir que é um cidadãio menos exemplar, como ainda tentam iludir esta realidade recorrendo a argumentos sujos.
Um país de borregos
O que mais impressiona neste caso das dívidas de Passos Coelho à Segurança Social não é o facto de Passos Coelho gozar com a inteligência dos portugueses, o mais grave é que no PSD e numa boa parte dos jornalistas não se ouve uma voz de indignação e ainda menos de crítica. A má fé que domina o país é tanta que no PSD e em órgãos de comunicação social como o Observador não só se desvaloriza o facto de um primeiro-ministro assumir que é um cidadãio menos exemplar, como ainda tentam iludir esta realidade recorrendo a argumentos sujos.
Passos Coelho devia ver mais séries de TV
«Eli Gold é homem-sombra de políticos. Sabido e sabedor, põe as mais difíceis perguntas às personalidades que serve - e estas deixam-se conduzir por ele. Se Passos Coelho tivesse um Eli Gold não teria dito: "Não tinha consciência de que essa obrigação era devida..." E isso quando essa tal obrigação é conhecida, e cumprida, pelos portugueses médios. E isso quando se é Passos Coelho, o português que faz gala, sobretudo lá fora, em mandar os portugueses cumprir obrigações. Não, Passos não diria essas asneiras. Mas, diga--se, também não podia ter Eli Gold a servi-lo: Gold é um personagem de série televisiva (The Good Wife, na Fox Life). Nesta temporada 6 de The Good Wife, ele propõe à protagonista, Alicia Florrick, que se candidate a procuradora-geral, o que na América é cargo eleito. Tendo ela aceitado, Eli ensinou-a a combater os esqueletos no armário (e que ela até desconhecia): o aborto que o filho dela ajudara a namorada menor a fazer, o irmão que tem um caso com um gay de filmes porno, a mãe que esbofeteara um garoto malcriado numa loja... Se bem repararam, The Good Wife alinhou segredos vulgares. É o que dá força às séries americanas: o respeito pela verosimilhança. Não cabia na cabeça de um guionista americano emprestar a um candidato a cargo público a condição de não ter pago a Segurança Social durante cinco anos. E, depois de eleito, dizer que não sabia que era obrigatório, só mesmo em ficção científica.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Moçambique está a ficar perigoso
«Um dos mais reputados constitucionalistas moçambicanos foi morto esta terça-feira em Maputo. Gilles Cistac, professor catedrático de Direito Constitucional na Universidade Eduardo Mondlane, não resistiu aos ferimentos provocados por disparos de que foi alvo e morreu já no hospital, onde ainda foi submetido a uma intervenção cirúrgica.
O especialista de Direito Constitucional, de origem de origem francesa, que se distingiu no debate em curso no país sobre a criação de regiões ou províncias autónomas, foi atingido nas costas, depois de ter estado num café, no centro da cidade, sendo atingido no tórax e no abdómen. Foi alvejado por quatro ou cinco disparos - as versões não coincidem - de uma espingarda automátiva kalashnikov.
A intervenção cirúrgica prolongou-se por cerca de quatro horas. A confirmação da morte foi avançada pelo jornal Canal de Moçambique.
“É uma afronta ao Estado de direito e à liberdade de expressão. Gilles Cistac é uma pessoa conhecida, com opiniões bem vincadas. Isto mostra a insegurança total em que vivemos: qualquer um pode ser abatido pelas suas opiniões”, disse o presidente do Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Custódio Duma, à AFP, antes ainda de ter sido confirmada a morte.» [Público]
Parecer:
Parece que por ali é perigoso ter opinião contrária do poder.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»