Foto Jumento
Arte do Cemitério dos Prazeres, Lisboa
Jumento do dia
Aguiar-Branco
Quando faltam os argumentos cabe semprea Aguiar-Branco a tarefa de atirar caca para a ventoínha. Enfim, de um candidato falhado à liderança do PSD esperava-se papel com mais dignidade.
«O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, acusou esta sexta-feira o secretário-geral do Partido Socialista (PS) de utilizar as notícias sobre a carreira contributiva do primeiro-ministro para "se afirmar internamente num partido dividido".
O governante reagia assim à posição do líder do PS, que considera que o primeiro-ministro tem "usado e abusado da imunidade política" que "o senhor Presidente da República lhe ofereceu" .
"O doutor António Costa vem falar agora, porque à dificuldade que já tem demonstrado de se poder afirmar na dimensão externa junta-se agora a sua dificuldade de afirmação interna, perante as várias fações que constituem o Partido Socialista", disse à agência Lusa Aguiar-Branco, em Lagos, quando confrontado com as declarações do líder socialista. » [Expresso]
Curiosidade
Ao contrário do que sucedeu no passado, quando um luxuoso congresso do MP contou com o alto patrocínio do BES, o X Congresso do MP já não conta com o patrocínio de bancos e para além da Fidelidade só quase aparecem órgãos de comunicação social, com destaque para o SOL e para os órgãos de comunicação social do grupo Cofina, curiosamente os jornais que mais se destacam na divulgação de matéria em segredo de justiça.. Enfim, sinais dos tempos.
Aguiar-Branco
Quando faltam os argumentos cabe semprea Aguiar-Branco a tarefa de atirar caca para a ventoínha. Enfim, de um candidato falhado à liderança do PSD esperava-se papel com mais dignidade.
«O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, acusou esta sexta-feira o secretário-geral do Partido Socialista (PS) de utilizar as notícias sobre a carreira contributiva do primeiro-ministro para "se afirmar internamente num partido dividido".
O governante reagia assim à posição do líder do PS, que considera que o primeiro-ministro tem "usado e abusado da imunidade política" que "o senhor Presidente da República lhe ofereceu" .
"O doutor António Costa vem falar agora, porque à dificuldade que já tem demonstrado de se poder afirmar na dimensão externa junta-se agora a sua dificuldade de afirmação interna, perante as várias fações que constituem o Partido Socialista", disse à agência Lusa Aguiar-Branco, em Lagos, quando confrontado com as declarações do líder socialista. » [Expresso]
Curiosidade
Ao contrário do que sucedeu no passado, quando um luxuoso congresso do MP contou com o alto patrocínio do BES, o X Congresso do MP já não conta com o patrocínio de bancos e para além da Fidelidade só quase aparecem órgãos de comunicação social, com destaque para o SOL e para os órgãos de comunicação social do grupo Cofina, curiosamente os jornais que mais se destacam na divulgação de matéria em segredo de justiça.. Enfim, sinais dos tempos.
Perfeitamente invulgar
«Faz quatro anos que Passos recebeu, em biografia, o cognome de Um Homem Invulgar. Assinada por Felícia Cabrita, a obra dá-nos a saber o que o atual PM queria que dele soubéssemos à beira das legislativas.
Por exemplo que quando saiu do parlamento, em 1999, "tinha direito à subvenção vitalícia, mas abdicou". Um deputado só podia pedir a subvenção vitalícia a partir dos 55; Passos tinha 35. O que pediu - e recebeu - foi o subsídio de reintegração, de 60 mil euros. Factos sobre os quais a biografia é omissa, citando antes o encómio de Marques Mendes - "Ficou sem rendimentos e foi trabalhar e estudar. É extremamente sério" - e acrescentando: "Sem ficar refém de quaisquer interesses, passa a viver como qualquer estudante-trabalhador com família." Esforçado como é, porém, na página seguinte (152) já tem emprego. "Trabalha agora na Tecnoforma, empresa de recursos humanos vocacionada para a formação na área dos petróleos, onde começara do nada até chegar a consultor."
Curioso Passos ter "começado do nada" na empresa de Fernando Madeira, o mesmo que em 1996 o convidara para presidir a uma organização denominada Centro Português para a Cooperação. O CPPC, do qual Marques Mendes também fazia parte, tinha, explicou Madeira numa entrevista à Sábado em maio de 2014, o objetivo de "explorar as facilidades de financiamentos da UE para projetos nos PALOP". Sabe-se que o atual PM se esqueceu de colocar esta invulgar ONG - que teria a Tecnoforma como principal "mecenas" e visaria canalizar dinheiros europeus para projetos em que a empresa participasse - no seu registo de interesses como deputado; recentemente, afetou até não recordar se auferira alguma coisa pelos seus serviços. Natural pois não a ter mencionado à biógrafa, que no mesmo capítulo exalta a epopeia da candidatura autárquica, em 1997, na Amadora: "É uma batalha impossível, mas ele parte sempre do princípio contrário. (...) Paulo de Carvalho (...) é o mandatário. Com ele voa para Cabo Verde. (...) O cantor recorda essas andanças: "Ele acreditava no que defendia, e andou numa roda-viva. Até falou com o Presidente da República e outros políticos para ver se eles também podiam ajudar na melhoria de vida dos seus conterrâneos [os habitantes do bairro da Cova da Moura, subentende-se]."" Madeira, do qual o livro não reza, tem outra versão da viagem: ocorreu no âmbito do CPPC. E do cantor diz: "Apareceu no aeroporto de Lisboa. Acho que foi também para desbloquear, mas dá-me a impressão de que havia uma segunda agenda entre eles. Em Cabo Verde, depois das reuniões, eles foram para outro lado." Como, atesta Madeira, "as despesas que envolviam os custos do CPPC eram todas pagas pela Tecnoforma" e Marcelo, então líder do PSD, garante na biografia que "o partido estava completamente falido, o homem teve de fazer uma campanha sem recursos", teme-se que o PM tenha de vir a acrescentar às confessas imperfeições campanhas eleitorais acima das suas possibilidades.» [DN]
Autor:
Fernanda Câncio.
PJ, o braço armado do MP
«Nada de fusões com outras polícias. A ideia dos sindicatos do Ministério Público (MP) e da Polícia Judiciária é que esta polícia se torne “num corpo superior de polícia criminal” dependente do próprio MP e que os seus dirigentes deixem de ser escolhidos e dependam do Governo. A proposta já existe em papel e está prestes a ser apresentada ao Ministério da Justiça. No entanto, a ministra Paula Teixeira Cruz já veio travar o seu futuro: “é muito difícil responder a este apelo, para não dizer impossível”.
A ideia de fazer depender a Polícia Judiciária do Ministério Público não é nova. E foi novamente referida pelo presidente do Sindicato do MP durante o X Congresso do Ministério Público que decorre esta sexta-feira e sábado em Vilamoura.
“A nossa proposta é clara: a Polícia Judiciária deverá ser funcional e organicamente dependente do Ministério Público. Deverá ser um corpo superior de polícia criminal, auxiliar da administração da justiça, dotado de autonomia administrativa e organizado hierarquicamente na dependência do Ministério Público”, disse Rui Cardoso no seu discurso de abertura do congresso.» [Observador]
Parecer:
Um dia destes o MP vai querer mandar nas forças armadas, até já imagino uma Maria José Morgado vestida com a farda de almirante.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»