Marcelo Rebelo de Sousa descobriu que os problemas nacionais se revolvem com abraços e beijinhos, na sua estratégia populista passa a mensagem de que os políticos são todos incompetentes e insensíveis menos ele que com um par de abraços, selfies e beijinhos tudo se resolve. Há pobres porque os políticos são insensíveis, há muitos sem-abrigo porque não há amor, há recessão porque falta um presidente a anunciar indicadores uns dias antes de publicados no INE.
Esta abordagem populista das dificuldades do país cria a ilusão de que não existem problemas de desenvolvimento, todas as consequências do subdesenvolvimento não passam de manifestações de incompetência, de insensibilidade e de falta de espírito missionário. Para Marcelo não há injustiças sociais, modelos económicos que podem gerar pobreza. Para ele não há diferenças entre a política económica de Gaspar e a de Centeno, ambas merecem elogio.
As políticas de desenvolvimento não fazem sentido, a política económica deve obedecer a prioridades determinadas pelo sentimento populista da ocasião, se num mês a prioridade são os sem-abrigo no outro é o crescimento, depois é o pagamento da dívida, agora são as florestas, daqui a três meses o governo deve ir de armas e bagagens atrás de uma qualquer outra prioridade. Se ocorrer um sismo a prioridade será a habitação e os regulamentos da construção civil, se ocorreem cheias a prioridade deixará de ser os sem-abrigo, o pagamento da dívida, a construção civil ou os incêndios para passar a ser a limpeza das ribeiras e a regularização dos rios.
O rei do Butão,Jigme Singye Wangchuck, inventou a Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH), o indicador de desenvolvimento passou a ser a perceção de felicidade. Basta ler os pilares desta abordagem (Wikipedia) para nos apercebermos de como o budista Jigme Singye Wangchuck e o católico Marcelo se norteiam pelos mesmos pilares. A abordagem conservadora e religiosa leva à mesma, desvalorização da realidade e dos princípios económicos em favor das ilusões.
Marcelo mede o sucesso do seu mandato em beijinhos, frases de velório, mensagens de dó a velhinhas, ao mesmo tempo que de forma subliminar vai promovendo a destruição da imagem e credibilidade dos políticos e das instituições, ele trata-se de se promover a si próprio aproveitando-se dos sentimentos primários das populações em situações de crise e de tragédia. Como não tem responsabilidades executivas e nunca poderá ser criticado pelas consequências do seu desempenho, ignora que o subdesenvolvimento exige muito mais do que as suas mezinhas populistas e que as prioridades não devem ser definidas em função da sua agenda populista.
Em vez de um país pensado a médio e longo prazo Marcelo quer um país governado segundo metas conjunturais e em função da sua popularidade. Em vez de um governo que aplica um programa aprovado no parlamento pelo qual irá responder, Marcelo deseja um governo que seja um anexo à sua Casa Civil. No fim dos mandatos presidenciais de Marcelo o país terá um elevado Felicidade Interna Bruta (FIB), mas estará tão subdesenvolvido como o encontrou.
Talvez o melhor primeiro-ministro para Marcelo seja mesmo Santana Lopes, Marcelo faz discursos e Santana tira notas, Marcelo dá abraços e Santana trata dos beijinhos, Marcelo trata das velhas enquanto Santana cuida das mais jovens, Marcelo preside onde há incêndios e Santana reúne o conselho de ministros onde ocorrerem cheias, Marcelo atira dos foguetes e Santana apanha as canas.
Esta abordagem populista das dificuldades do país cria a ilusão de que não existem problemas de desenvolvimento, todas as consequências do subdesenvolvimento não passam de manifestações de incompetência, de insensibilidade e de falta de espírito missionário. Para Marcelo não há injustiças sociais, modelos económicos que podem gerar pobreza. Para ele não há diferenças entre a política económica de Gaspar e a de Centeno, ambas merecem elogio.
As políticas de desenvolvimento não fazem sentido, a política económica deve obedecer a prioridades determinadas pelo sentimento populista da ocasião, se num mês a prioridade são os sem-abrigo no outro é o crescimento, depois é o pagamento da dívida, agora são as florestas, daqui a três meses o governo deve ir de armas e bagagens atrás de uma qualquer outra prioridade. Se ocorrer um sismo a prioridade será a habitação e os regulamentos da construção civil, se ocorreem cheias a prioridade deixará de ser os sem-abrigo, o pagamento da dívida, a construção civil ou os incêndios para passar a ser a limpeza das ribeiras e a regularização dos rios.
O rei do Butão,Jigme Singye Wangchuck, inventou a Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH), o indicador de desenvolvimento passou a ser a perceção de felicidade. Basta ler os pilares desta abordagem (Wikipedia) para nos apercebermos de como o budista Jigme Singye Wangchuck e o católico Marcelo se norteiam pelos mesmos pilares. A abordagem conservadora e religiosa leva à mesma, desvalorização da realidade e dos princípios económicos em favor das ilusões.
Marcelo mede o sucesso do seu mandato em beijinhos, frases de velório, mensagens de dó a velhinhas, ao mesmo tempo que de forma subliminar vai promovendo a destruição da imagem e credibilidade dos políticos e das instituições, ele trata-se de se promover a si próprio aproveitando-se dos sentimentos primários das populações em situações de crise e de tragédia. Como não tem responsabilidades executivas e nunca poderá ser criticado pelas consequências do seu desempenho, ignora que o subdesenvolvimento exige muito mais do que as suas mezinhas populistas e que as prioridades não devem ser definidas em função da sua agenda populista.
Em vez de um país pensado a médio e longo prazo Marcelo quer um país governado segundo metas conjunturais e em função da sua popularidade. Em vez de um governo que aplica um programa aprovado no parlamento pelo qual irá responder, Marcelo deseja um governo que seja um anexo à sua Casa Civil. No fim dos mandatos presidenciais de Marcelo o país terá um elevado Felicidade Interna Bruta (FIB), mas estará tão subdesenvolvido como o encontrou.
Talvez o melhor primeiro-ministro para Marcelo seja mesmo Santana Lopes, Marcelo faz discursos e Santana tira notas, Marcelo dá abraços e Santana trata dos beijinhos, Marcelo trata das velhas enquanto Santana cuida das mais jovens, Marcelo preside onde há incêndios e Santana reúne o conselho de ministros onde ocorrerem cheias, Marcelo atira dos foguetes e Santana apanha as canas.