Jumento do Dia
Este senhor não gosta nada de perder e sempre que tal sucede mete tudo na política, são a favor dos mercados quando ganham e querem ignorar os mercados quando as coisas não lhes correm bem.
«Os responsáveis políticos, os partidos e os deputados deve pensar se têm ou não meios para retificar esta aberração”, afirma Paulo Azevedo sobre o parecer da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) perante a venda da Media Capital, dona da TVI, à Altice, proprietária da PT/MEO. Numa rara entrevista, publicada este sábado no Expresso, garante: "Lutaremos como leões para que [este negócio] não aconteça".
O líder da Sonae critica a Assembleia da República por não ter concretizado ainda as nomeações na ERC, o que permitiu que o presidente do regulador, Carlos Magno, impedisse o chumbo do negócio.
Paulo Azevedo dá esta entrevista depois de ter vindo a público dizer que com esta operação poderíamos estar a criar condições para daqui a 10 anos ter uma Operação Marquês dez vezes maior.
Assegura que o alerta é em nome do “interesse político e da nossa democracia”, já que o que está em causa é “o interesse público e a pluralidade da informação”. E acusa a Altice de tentar silenciá-lo. "Não tenho medo".» [Expresso]
Tal como Mao no Yangtze
Ao menos as águas de Ponta Delgada têm menos "navios de superfície" do que as que tinham quando Marcelo achou que ganhava as autárquicas de Lisboa nadando algures entre os esgotos do Terreiro do Paço e os do Restelo. ENfim, tiques ...
Ao menos as águas de Ponta Delgada têm menos "navios de superfície" do que as que tinham quando Marcelo achou que ganhava as autárquicas de Lisboa nadando algures entre os esgotos do Terreiro do Paço e os do Restelo. ENfim, tiques ...
Irresponsabilidade
A pouco tempo de serem conhecidas as revisões da notação pelas agências de rating e num quadro internacional de incerteza é de uma grande irresponsabilidade criar uma crise política que parece ter por único objetivo dar ânimo a candidatos da oposição que nem sequer ainda são líderes.
Não é difícil
«Aquece a luta pela liderança do PSD. Com as máquinas eleitorais de Rui Rio e Pedro Santana Lopes a todo vapor, sucedem-se as entrevistas e as intervenções públicas dos dois candidatos. E, com elas, as primeiras trocas de galhardetes. Desta vez, foi o ex-presidente da Câmara do Porto a lançar-se ao adversário: “Sou mais estável do que Santana Lopes”. Palavra a Rui Rio.
O que o diferencia de Santana Lopes? “Somos diferentes, sou mais estável, quer no discurso quer ao longo da minha vida. Cumpro mandatos até ao fim de uma forma particularmente rígida, como se sabe. Santana Lopes já foi cinco vezes candidato a líder do PSD”, resumiu o antigo autarca.
Em entrevista ao Expresso, Rui Rio diz ainda que Pedro Santana Lopes é uma “quarta escolha”, depois de goradas as candidaturas de Pedro Passos Coelho, Luís Montenegro e Paulo Rangel.» [Observador]
Parecer:
E ainda mais do que o Marcelo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Mais uma do Marcelo
«O Presidente da República prometeu hoje, em conversa com um açoriano num mercado, que não largará as regiões afetadas pelos incêndios e referiu já ter avisado que "o Governo tem menos de dois anos para resolver o problema".
"Eu agora vou lá daqui a uns dias outra vez, e depois volto lá no final de novembro. Depois vou passar o Natal, quer em Pedrógão, quer na zona agora ardida - aí provavelmente o fim do ano. Portanto, eu não largo. Eu já disse o seguinte: o Governo tem menos de dois anos para resolver o problema", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado teve esta conversa no mercado da Graça, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde andou quase uma hora, sempre rodeado de gente, a quem distribuiu beijos, abraços, apertos de mão e fotografias, numa visita acompanhada pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro.» [DN]
Parecer:
Algo está errado, muito errado, quando um Presidente da República tem uma conversa de café para dizer ao país que deu um prazo ao governo ou que por quaisquer outras razões há um prazo. Colocadas as coisas nestes termos deixamos de ter conversa presidencial para passar a ter uma conversa de cavador, como disse Sousa Franco, o falecido ministro das Finanças que chegou a empregar um irmão de Marcelo como assessor, a propósito dos termos em que falava Jorge Coelho.
É óbvio que Marcelo saberá explicar que se referia ao tempo que falta para o fim da legislatura e que não estaria a fixar prazos, as também sabe que foi essa a mensagem que fez passar e é sugerindo isso que a comunicação dá a notícia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agora fixa prazos...»