Jumento do Dia
Quando ouvi as primeiras palavras do novo ministro adjunto fui-me ver ao espelho, pensei que tinha dado uma porrada na cabeça e estava no outro mundo a sonhar que a Cristas era primeira-ministra. Mas não, estava mesmo lúcido e o ministro que diz que o Estado falhou e que está muito motivado é mesmo um ministro de António Costa.
Agora esperamos que o novo ministro explique ao país no que o Estado falhou, dos mais de 500 incêndios ateados no país os bombeiros apagaram 500, por mais recursos humanos e meios aéreos dificilmente o cenário teria sido outro. Onde é que Estado falhou senhor ministro?
Mas fico descansado, com este ministro motivado o Estado não voltará a falhar, calculo que o jurista já esteja a preparar o decreto-lei que proíbe o Estado de falhar. Enfim, basófias...
«Pedro Siza Vieira, o novo ministro adjunto de António Costa, é o primeiro a admitir que o Governo vive um momento de crise, nas vésperas de assumir o cargo. “Temos um país devastado, o Estado falhou e temos um Governo fragilizado. Só aceitaria este cargo estando motivado. Por isso claro que estou motivado”, disse, em declarações ao jornal “ECO” na quinta-feira.
Siza Vieira, advogado há mais de 30 anos anos e sócio do escritório Linklaters, revelou que só teve que “apenas umas horas para dar uma resposta” ao convite de António Costa”. “Estive 30 anos a servir os meus clientes, agora vou servir o meu país”, atirou.
Questionado se já teria começado a pensar sobre quem iria escolher para os lugares de secretário de Estado, o advogado –amigo de longa data de António Costa – disse que “ainda não teve tempo”.» [Expresso]
Dúvidas que me atormentam
Quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, por causa de um único incêndio discutiu-se muito sobre se tinha sido fogo posto como sugeriu o presidente da Liga os Bombeiros ou se tinha sido causado por um relâmpago, como defendeu a PJ. O tema foi alvo de todas as investigações e Marcelo não se cansou de dizer que queria apurar todas as responsabilidades.
Agora ocorreram mais de 500 incêndios e ninguém quis saber como apareceram e Marcelo não pediu um único relatório nem exigiu que fossem apuradas as responsabilidades. Porquê?
Quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, por causa de um único incêndio discutiu-se muito sobre se tinha sido fogo posto como sugeriu o presidente da Liga os Bombeiros ou se tinha sido causado por um relâmpago, como defendeu a PJ. O tema foi alvo de todas as investigações e Marcelo não se cansou de dizer que queria apurar todas as responsabilidades.
Agora ocorreram mais de 500 incêndios e ninguém quis saber como apareceram e Marcelo não pediu um único relatório nem exigiu que fossem apuradas as responsabilidades. Porquê?