sexta-feira, outubro 06, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
Jerónimo de Sousa, líder do PCP

Jerónimo de Sousa começou por reagir aos resultados da CDU nas autárquicas com azedume em relação aos que nos concelhos que perdeu deixaram de votar nas suas candidaturas, assegurando que se iriam arrepender. Agora justifica a derrota nesses concelhos com um suposto "quadro de hostilização".

Jerónimo insiste em negar a realidade e recusa-se a uma análise séria e rigorosa da evolução ao longo de três décadas do mapa autárquico do PCP.

«O secretário-geral comunista disse esta quinta-feira que o resultado do PCP nas autárquicas se deveu a um “quadro de hostilização” feita ao longo dos últimos meses, criticando os “cangalheiros e frustrados” que vaticinam “até à exaustão” a morte do partido.

“Não se pode omitir o quadro de hostilização que acompanhou a intervenção do PCP e da CDU ao longo dos últimos meses e a sua negativa influência na afirmação do nosso trabalho, da nossa obra, da nossa intervenção e do nosso próprio projeto”, afirmou Jerónimo de Sousa durante a sua intervenção num comício em Matosinhos sobre o tema “Defender, repor e conquistar direitos”.

O líder comunista falou ainda de uma “campanha sistemática de ataque anticomunista que, com pretextos diversos, procurou avivar preconceitos, atribuir ao PCP posicionamentos e valores que não são seus” e de uma “ação persistente de desvalorização do papel do PCP na vida política nacional, silenciando a sua atividade e iniciativas, incluindo dando a terceiros e projetando noutros o que era o resultado da sua iniciativa e trabalho”.» []

 Recordar o 5 de Outubro de Passos e Cavaco


      
 Um murro no nariz e um braço partido
   
«Um murro no nariz e um braço partido é o resultado mais visível de uma altercação pública ocorrida junto ao edifício Carneiro entre dois militantes do PSD de Abrantes, António Castelbranco e João Fernandes, o ex-candidato à Câmara e o candidato à Assembleia Municipal, respetivamente, num confronto físico que terá sido originado pelo “stress” dos maus resultados eleitorais.

“O ex-candidato à Câmara pelo PSD [que abdicou de concorrer a dois meses das eleições alegadamente por motivos profissionais] mandou-me mensagens em tom provocatório na noite das eleições e eu disse-lhe que ele tinha responsabilidades nos resultados e respondi-lhe à letra. No dia seguinte, quando me dirigia para a sede do partido, [junto ao edifício Carneiro] ele está ali, começa a provocar-me verbalmente e a ameaçar com agressões. Respondi-lhe e acabámos por nos envolver. Ele envia-me ao chão, e foi quando parti o cotovelo do braço esquerdo e vou ter de ser operado. Entretanto ele não se ia embora e ameaçava voltar a carregar, foi quando consegui desferir-lhe um soco na cara e aí ele afastou-se, mas sempre com ameaças”, contou ao mediotejo.net João Fernandes, candidato do PSD à Assembleia Municipal, advogado de profissão.

Contactado pelo mediotejo.net, o militante social-democrata, o arquiteto António Castelbranco, que foi o primeiro nome avançado para concorrer à Câmara Municipal pelo PSD, disse que foi um “pequeno arrufo” que “ocorreu numa calçada, ele tropeçou, caiu e partiu um braço. Se partiu o braço foi devido à força da gravidade. Eu também tropecei e caí mas não parti braço nenhum. Os maus resultados do PSD foram um stress para todos mas eu não andei aos murros nem bati em ninguém. Eu é que acabei por ficar com uma mossa no nariz”, contou.» [Mediotejo]
   
Parecer:

Adorava ver o Paulo Rangel à pancada com o Rui Rio.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão aos futuros beligerantes.»