Jumento do Dia
Só mesmo esta luminária conseguiria o milagre garantindo que "com este crescimento eu teria, no mínimo, um défice zero", só não explica como é que com défice zero teria este crescimento.
Este senhor, que ganhou mais notoriedade nacional por ter sido ministro do PS durante um par de dias do que pelos muitos anos de gestor ou de universitário, foi um dos defensores mais firmes da pinochetada económica de Passos Coelho, é o homem a quem os jornais recorrem quando querem falar mal da esquerda e ajudar a direita.
Nesta fase o problema é outro e vão desfilando os apoios a Rio ou a Santana e todos estes apoios fazem a sua declaração de saudosismo em relação a Passos Coelho. Alguns, como este, metem dó, até porque não é Rio que precisa de Bessa, em termos de votos dentro do PSD o "ex-ministro do PS" não vale o caracol, assim, é Bessa que quer sair da penumbra colando-se a Passos. As suas alarvidades económicas é um recado, está dizendo a Rio "ó Rio, se ganhares não te esqueças de mim".
«Na sala de entrada da Porto Business School onde dá aulas, Daniel Bessa sente-se em terra firme. A sua intervenção política é um “diletantismo”, que não o inibe de assumir posições críticas contra a política financeira do Governo, a elogiar Rui Rio ou Emmanuel Macron ou a agradecer a Passos Coelho. Mas é como académico com forte ligação às empresas que mais gosta de se projectar. Nessa condição, congratula-se que a economia cresça não pelo consumo como previa o Governo, mas pelo lado da exportação. E lamenta que não se olhe mais “para amanhã” e se faça um esforço maior para travar “o barril de pólvora” da dívida.» [Público]
Orçamento eleitoralista
Orçamento eleitoralista é um OE com um défice de 1%!
Orçamento eleitoralista é um OE com um défice de 1%!
É o orçamento minha querida!
Assunção Cristas fez a declaração mais acertada sobre o OE 2018, que o governo dá com uma mão e tira com a outra. São assim os orçamentos de um lado têm as despesas e do outro as receitas.
Assunção Cristas fez a declaração mais acertada sobre o OE 2018, que o governo dá com uma mão e tira com a outra. São assim os orçamentos de um lado têm as despesas e do outro as receitas.
O que é a culpa funcional?
«Num texto escrito, "para ser mais breve e mais compreensível", Marcelo Rebelo de Sousa deixou um convite "a uma avaliação dos contornos jurídicos do sucedido quanto ao enquadramento de acções e omissões no conceito de culpa funcional ou de funcionamento anómalo ainda que não personalizado, como sabemos pressuposto de efectivação da responsabilidade civil da Administração Pública".
O Presidente acrescentou que "Portugal tem o dever de proceder a tal avaliação e de forma rápida, atendendo à dimensão expecional dos danos pessoais, a começar no maior e mais pungente que é a perda de tantas vidas".
Marcelo deixou ainda um apelo "à coragem de aproveitarmos por uma vez uma tragédia para mudarmos de vida e rompermos com aquilo que estrutural esteve mal, não minimizando o que correu mal, não tentando fazer de conta que ela foi o que foi, antes mobilizando tudo e todos, mas mesmo todos".» [Público]
Parecer:
Marcelo tem aqui matéria para uma aula a dar a todo o país.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
A Maria Luís voltou
«O Orçamento do Estado (OE) para 2018 segue "uma estratégia errada, revela falta de visão e falta de ambição para o futuro do país" e representa mais uma "oportunidade perdida" por o Governo não aproveitar a conjuntura económica favorável para fazer reformas para preparar o futuro. Quem retrata assim a proposta entregue ontem pelo Governo na Assembleia da República é a ex-ministra das Finanças e vice-presidente do PSD, Maria Luís Albuquerque, mas mesma a ideia foi igualmente sublinhada, com boa parte destes termos, pela líder do CDS-PP, Assunção Cristas, este sábado ao fim da manhã.
"Em três orçamentos deste Governo, dois são de desaceleração da economia" destacou a deputada, apontando "o aumento do peso do Estado" no OE2018 como um sinal que preocupa o PSD. E criticou também o facto de haver muitas medidas “faseadas”, que são o reflexo de uma forma “pouco séria de conduzir as políticas económicas e orçamentais”, procurando criar “ilusões” nos eleitores em vésperas de legislativas, como é o caso do pagamento da progressão nas carreiras.» [Público]
Parecer:
Alguém tinha de fazer o frete de falar sobre o OE e são cada vez menos os que se aproximam de Passos Coelho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente.-se o sacrifício a que tem sido sujeita a pobre rapariga.»
Só faz falta quem está
«Convidados para a cerimónia, que se realiza todos os anos, os generais decidiram não comparecer, sendo que alguns deles nem mesmo alegaram compromissos de agenda, ao que apurou o Expresso. Outros pretextaram razões de saúde ou afazeres profissionais. O grosso dos oficiais-generais terá comparecido.
Entre os “faltosos“, encontravam-se os ex-chefes Valença Pinto, Garcia dos Santos e Rocha Vieira, o ex-vice-CEME Campos Gil e ainda os generais Carlos Reis (chefe da Casa Militar de Cavaco), Maia Mascarenhas, Ferreira e Costa e Fragoso Mateus.
Segundo as informações recolhidas pelo Expresso, os generais terão trocado pontos de vista, mas a falta de comparência não resultou de de uma decisão coletiva. A atitude terá tido como objetivo marcar posição face à gestão do “processo de Tancos” pelo atual chefe de Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, da qual discordam. Os generais consideram que o facto do assalto em si é gravíssimo, mas o que se seguiu foi ainda pior, ouviu o Expresso.» [Expresso]
Parecer:
Até parece que a culpa foi dos civis vizinhos da base.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Da próxima não se convide quem esteve ausente.»