Jumento do Dia
O ainda líder do PSD fala de um OE como se estivesse discursando sobre um plano quinquenal dos tempos de Estaline, mas pior do que isso, fala se ele próprio não tivesse sido responsável por uma visão orçamental que obrigava a sustos e retificações trimestrais.
Passos Coelho devia explicar ao país quais as medidas que nos seus orçamentos visavam o futuro.
«O líder do PSD foi contundente. "É um Orçamento de Estado que merece o nosso voto contra, não há nenhuma dúvida sobre isso. Merece o voto contra porque não serve do ponto de vista estratégico o interesse coletivo, não está orientado para o futuro, não traz escolhas políticas a pensar nos trabalhos que ainda são grandes e que a sociedade portuguesa tem pela frente para concretizar".
Para Passos Coelhos este é um Orçamento que não está orientado para o futuro. “É um orçamento voltado para os equilíbrios políticos que sustentam o Governo, para o somatório de, eventualmente, legítimos interesses particulares que não deixam de ser uma soma de interesses particulares e que não estão enquadrados numa visão de interesse coletivo, que deveria ser aquela que orientaria um Governo preocupado com o futuro”.
"Cada Orçamento de Estado deve estar inserido numa perspetiva de médio-longo prazo que nos ajuda a perceber melhor o conjunto de opções que em cada ano são assumidas. É isso que faz de um Orçamento de Estado uma peça com uma estratégia de futuro distinguir-se de um Orçamento de Estado que gere o presente atendendo às circunstâncias", afirmou o antigo primeiro-ministro.» [Notícias ao Minuto]
Interrogações que me atormentam
Com Santana e Rui Rio a aderirem ao modelo de políticos afetuosos imposto por Marcelo ao país, com os "setores próximos do Presidente" a medirem o grau Brix de António Costa para concluir que o primeiro-ministro é menos delicodoce do que o desejável, não haverá o risco de Portugal se vira a transformar no país da monocultura da marmelada. Se o ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira ainda por cá andasse em vez de sermos a potencia mundial no setor mineiro ou da construção dos pasteis de nata, seriamos transformados numa potência mundial na produção de marmelada.
Em homenagem ao Presidente sugere-se que se tal vier a acontecer o produto se chame "Marmelada Marcelo".
Com Santana e Rui Rio a aderirem ao modelo de políticos afetuosos imposto por Marcelo ao país, com os "setores próximos do Presidente" a medirem o grau Brix de António Costa para concluir que o primeiro-ministro é menos delicodoce do que o desejável, não haverá o risco de Portugal se vira a transformar no país da monocultura da marmelada. Se o ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira ainda por cá andasse em vez de sermos a potencia mundial no setor mineiro ou da construção dos pasteis de nata, seriamos transformados numa potência mundial na produção de marmelada.
Em homenagem ao Presidente sugere-se que se tal vier a acontecer o produto se chame "Marmelada Marcelo".
Ainda que mal pergunte
Se Rui Rio e Santana Lopes concordam com a política seguida por Passos, se o consideram salvador da pátria e se até fariam "pior" do que fez a Maria Luís Albuquerque, porque motivo em vez de se terem abstido de concorrer à liderança do PSD e exigido a continuação de Passos, não perderam um segundo para se apresentarem como candidatos?
Se Rui Rio e Santana Lopes concordam com a política seguida por Passos, se o consideram salvador da pátria e se até fariam "pior" do que fez a Maria Luís Albuquerque, porque motivo em vez de se terem abstido de concorrer à liderança do PSD e exigido a continuação de Passos, não perderam um segundo para se apresentarem como candidatos?
Um nacionalista muito cobardolas
«O ex-presidente do governo autónomo catalão negou a intenção de pedir asilo político na Bélgica, afirmando que viajou com quatro dos membros do seu executivo para Bruxelas – por “tempo indeterminado” – para levar “o problema catalão ao coração da Europa e denunciar a parcialidade da justiça” espanhola.
“Estamos aqui por causa de garantias que Espanha não nos deu”, afirmou Carles Puigdemont, numa lotada conferência de imprensa em Bruxelas, em que atacou a “politização da justiça espanhola” e a “ofensiva de Madrid” contra o que diz serem as autoridades legítimas da Catalunha.
Apesar de não se declarar exilado, admite que só regressa a território espanhol, onde está acusado de rebelião, se tiver garantias de que terá “um julgamento justo e respeitador da separação de poderes”. » [Público]
Parecer:
No los tiene en su sitio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Ladrões com stock
«Em conferência de imprensa na Unidade Apoio Geral Material do Exército (UAGME), Benavente, para fazer o ponto da situação da desativação dos Paióis de Tancos, Rovisco Duarte confirmou que o material recuperado na Chamusca "se encontra armazenado nas instalações de Santa Margarida, exceto as munições de 9 milímetros".
O general revelou em seguida que na relação do material encontrado "existe uma caixa a mais [de petardos], que não constava da relação inicial" do material furtado.
Rovisco Duarte considerou que a "ligeira discrepância" é "perfeitamente compreensível", dizendo que o material em causa era utilizado na instrução, podendo ter sido registada a sua saída e não ter sido na realidade consumido por várias razões, como por exemplo atmosféricas, regressando ao paiol.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Parece que estes ladrões têm um contabilista incompetente incapaz de gerir os stocks.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Não há miséria que não resulte em fartura
«Na sessão de encerramento das jornadas parlamentares do PSD, que decorreram desde segunda-feira no Minho, Hugo Soares saudou a opção de trazer às jornadas os dois candidatos às eleições diretas para presidente do PSD, em 13 de janeiro.
"Se num primeiro momento percebi que traria controvérsia mediática (...) hoje podemos dizer ao país, depois de ouvir do dr. Pedro Santana Lopes e o dr. Rui Rio, que ganhe quem ganhar as eleições internas no PSD, qualquer um dos dois será melhor primeiro-ministro que o dr. António Costa", defendeu, considerando que ambos têm "competência" e "categoria" para fazer a "afirmação do projeto social-democrata de sempre".
Hugo Soares fez questão de deixar uma palavra ao presidente do partido, Pedro Passos Coelho, que já anunciou que não se recandidata ao cargo que ocupa desde 2010 e participou, nessa qualidade, nas últimas jornadas parlamentares.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Até o Huguinho dava um excelente líder do PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mais uma gargalhada.»
Rui Rio concorda com a pinochetada económica de passos
«A frase foi dita esta segunda-feira na reunião do grupo parlamentar do PSD em Braga e causou algum burburinho na plateia. Rui Rio falava, à porta fechada, uma hora depois de Pedro Santana Lopes ter feito o mesmo. A ideia era explicar aos deputados, aqui na qualidade de eleitores, por que é que são melhores candidatos à presidência do partido. Foi nesse quadro, com o lema “Recuperar a Confiança” como pano de fundo, que Rui Rio disse que manteria o rumo económico que o PSD tem seguido até aqui e apontou para a ex-ministra Maria Luís Albuquerque, com quem teve pesadas divergências, para vincar que lhe seguiria o exemplo no rigor orçamental, ou que até faria “pior”. Rui Rio explica ao Observador o contexto em que proferiu a declaração: “Notícia seria eu dizer o contrário, que comigo não ia haver rigor orçamental”.
A pergunta tinha sido sobre se consigo na liderança do partido, a partir de janeiro, ia haver uma mudança de rumo do PSD. O ex-presidente da câmara do Porto respondeu que não, e, olhando para a plateia, resolveu dar um exemplo. Sentada na segunda fila estava a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, para quem Rui Rio apontou diretamente e garantiu: “Não, não vou mudar a estratégia do PSD. Faria igual a Maria Luís Albuquerque — ou pior”. O “ou pior” é que mereceu alguma incredulidade da audiência. Se foi um elogio ou não, é o que fica por entender. Ao Observador, Rui Rio explica que teve divergências pesadas com a então ministra das Finanças, quando, em 2013, um conjunto de personalidades do Porto escreveu uma carta aberta ao Governo a dizer que “Maria Luís Albuquerque estava a travar a reabilitação urbana no Porto”, mas que essas divergências com a ex-ministra nunca foram relativamente ao rumo de rigor financeiro.» [Observador]
Parecer:
E ainda faria pior.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Rio que endireite a coluna pois vai ficar com bicos de papagaio.»