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Que instrumentos legais tem a senhora ministra para acautelar os direitos dos trabalhadores?Pareec que para a senhora os direitos são umas ajudas de custo e o problema está resolvido, pode avançar-se com a maior imbecilidade na história da democracia portuguesa.
Esta senhora acha que 350 famílias podem mudar-se umas centenas de quilómetros para norte sem qualquer impacto que não se resolva com meia dúzia de euros, o que significa que asenhora não tem o mínimo de sensibilidade requerida para se ser membro de um governo em democracia. O que vai a senhora dar às famílias que terão de enfrentar com a mudança de escolas e de ambiente de crianças, com as famílias em que um dos conjugues não se pode mudar?
Como é que a senhora explica a destruição de centenas de famílias só para que o governo consiga um Like do Rui Moreira? A senhora ministra parece que ainda não percebeu que é ela que vai precisar de ajuda para se manter no governo e não os trabalhadores para fazerem o frete.
"Essa situação será feita com o devido cuidado, acautelando os direitos dos trabalhadores e com o devido tempo para que possa acontecer", garante a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. De todo o modo, sublinhou a governante em conferência de imprensa, a situação não foi abordada na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros.
O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) disse esta manhã que os trabalhadores do Infarmed não podem ser obrigados a mudar-se para o Porto e que os que aceitarem fazê-lo têm direito a receber dinheiro pelas despesas de deslocação.» [Expresso]
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O autarca de Ovar teve uma brilhante ideia para que os seus funcionário deixem de ler opiniões que o autarca de Ovar considera que não devem ser lidas pelos cidadãos a quem ele pensa que paga o ordenado. Poderia bloquear todos os sites políticos por os considerar pornografia política, mas não é isso que sucede, quem quiser pode usar o horário de trabalho para se educar no Povo Livre. Mas quem ousar visitar O Jumento não só fica impedido de o fazer, como o imbecil local mandou aviar os seus funcionários de que o site é pornográfico.
Como diria o outro "pornográfica é a sua tia senhor presidente!".
Acho que vamos criar aqui uma nova secção intitulada"os devaneios sexuais de um autarca idiota.
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António Costa não tem meios para recompensar os funcionários do INFARMED que decidiu de forma arbitrária condenar a uma emigração forçada. A lei não o prevê e tirando algumas ajuditas de custo previstas na lei, esta mudança financeira e humana será suportada pelos quadros do INFARMED, quadros altamente qualificados e mal remunerados.
Quanto custa uma mudança para o Porto? Na maior parte dos casos a família ficará dividida, muitos casais não poderão abandonar Lisboa e suportar os custos financeiros de uma mudança forçada e inesperada de cidade, só para que Rui Moreira clique um like no Facebook do António Costa.
A esta hora uma boa parte dos quadros do INFARMED estará a fazer contas, para muitos deles a perda de rendimentos e de bem-estar, assim como as consequências sociais e familiares que terão de suportar, justifica uma mudança de emprego ou uma reforma antecipada.
António Costa destruiu uma das jóias da coroa do Estado.
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A próxima tarefa do INFARMED vai ser aprovar um medicamento que terá de tratar um governo que depois de forma irresponsável ter decidido transferir aquele instituto enfrenta agora uma doença mortal.
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«Os pagamentos directos de despesas de saúde têm vindo a aumentar nos últimos anos em Portugal e, em 2015, representavam 27,7% do total da despesa com cuidados de saúde. Trata-se de um valor "bastante superior à média da União Europeia, de 15%, e ao registado em países vizinhos, como Espanha (24%),sendo visível uma tendência para o seu aumento ao longo do tempo", lê-se no Perfil de Saúde de Portugal da Comissão Europeia, divulgado esta quinta-feira.
Adicionalmente, estes pagamentos directos "equivalem a 3,8% do consumo final das famílias, contra uma média da UE de 2,3%, sendo por isso os sétimos mais elevados entre os estados-membros", lê-se no referido documento. Estes pagamentos directos incluem o co-pagamento de diversos serviços de saúde, como "consultas no âmbito dos cuidados primários, consultas de médicos especialistas de ambulatório, consultas em situações de urgência, exames de diagnóstico e consultas domiciliárias".» [Jornal de Negócios]
Parecer:
E alguns grupos profissionais e sociais suportam muito mais do que isso. por exemplo, os funcionários públicos suportam uma ADSE que ainda dá lucros ao Estado e ao fazerem-no estão a pagar a saúde do seu bolso. A verdade é que centenas de milhares de portugueses que não só não t~em médico de família, como são totalmente ignorados pelos serviços de saúde.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
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«“Os meus filhos ficaram na escola a chorar”, contou ao PÚBLICO Alexandra Pimentel, gestora de processos de ensaios clínicos no Infarmed há 12 anos. “Se nós nos sentimos perdidos a lidar com esta situação, eles muito mais: sabem que ou têm de mudar de escola e afastar-se dos avós e de todos os pilares que têm ou então vão ficar longe da mãe”, dizia à saída de uma conferência de imprensa da Comissão de Trabalhadores (CT) na noite desta quarta-feira, onde ficou claro que a quase totalidade dos trabalhadores não concorda com a mudança para o Porto. “Toda a minha vida está estruturada em Lisboa e não sei como vai ser.”
Depois de ter sido anunciada na terça-feira a decisão inesperada de mudar a sede do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de Lisboa) para o Porto, os trabalhadores reuniram-se nesta quarta em plenário para discutir a decisão e chegou-se à conclusão que 97% não concordam com a mudança para o Porto — e só 20 deles estão dispostos a mudar.
Na reunião, que se iniciou depois de um encontro entre a Comissão de Trabalhadores, o Conselho Directivo e o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, foram feitas duas perguntas aos 312 funcionários presentes (92% do total): “Concorda com a mudança do Infarmed para a cidade do Porto?” e “Se essa relocalização ocorrer está disponível para mudar?”» [Público]
Parecer:
O governo vai pagar uma fatura brutal pela pelo momento santanista de António Costa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
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«Os subsídios de férias e de Natal para todos os funcionários do sector privado vão ser, a partir de 2018, pagos por inteiro. A novidade resulta de uma proposta do PCP que foi aprovada, na votação do Orçamento do Estado na especialidade, por todas as bancadas menos pela do PSD, que votou contra.
A proposta do PCP elimina o artigo que determinava que em 2018 metade do subsídio de Natal seria pago em dezembro e a outra metade seria paga em duodécimos, ao longo do ano. O artigo também previa que o mesmo se passaria com o subsídio de férias, igualmente dividido nessas duas metades, uma delas distribuídas por duodécimos durante o ano.
O CDS juntou-se à esquerda para aprovar a reposição do pagamento dos subsídios por inteiro, conforme propôs o PCP, que argumenta que "o subsídio de Natal e de férias é um direito dos trabalhadores pelo que o seu pagamento deve ser feito por inteiro no momento previsto para o seu usufruto".» [Expresso]
Parecer:
Que razões tem o PSD para insistir no 13.ª às prestações no setor privado?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»