quinta-feira, novembro 09, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Miguel Albuquerque, o novo senhor da Madeira

Depois do discurso do colonialismo que tivemos de aturar durante décadas ao Alberto João Jardim, parece que o governo regional da Madeira tenta agora "sacar" dinheiro ao país fazendo comparações que evidenciam situações de aparente favorecimento de outros distritos. Vai mais longe, defende que há uma agenda político-partidária para prejudicar a Madeira. O sucessor do Alberto parece ser mais ridículo do que o seu antigo padrinho.

«O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, acusou esta manhã o primeiro-ministro de “discriminar” aquela região autónoma, ao colocar os interesses partidários acima dos deveres do Estado.

“Há uma agenda político-partidária que tem como prioridade prejudicar a Madeira, para em 2019 tentar um assalto ao poder na região. Isto é muito claro”, disse Albuquerque aos jornalistas, à margem de uma acção de sensibilizaram para a doação de sangue, que decorreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

Na base do choque entre Funchal e Lisboa está precisamente a construção do novo hospital e as dívidas que o Estado tem ao Serviço Regional de Saúde, através dos subsistemas das Forças Armadas e da PSP. O líder do executivo madeirense lembrou que em Março passado António Costa comprometeu-se a co-financiar metade da construção e dos equipamentos do novo hospital (estimado em 340 milhões de euros), mas esse compromisso não consta do Orçamento do Estado para 2018.

“Para verem como os madeirenses são discriminados, estão inscritos no Orçamento 25 milhões de euros para o Hospital do Seixal, para o Hospital de Lisboa Oriental e para o Hospital de Évora que nem o projecto funcional tem pronto, ao contrário do nosso”, argumentou Albuquerque, acrescentando que no OE 2017 existia a referência ao hospital da Madeira, mas este ano essa menção desapareceu.» [Público]

      
 Notícia inconveniente
   
«De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal tinha 4,803 milhões de pessoas empregadas no terceiro trimestre de 2017. Para encontrar um valor mais alto é preciso recuar ao quarto trimestre de 2010 quando a população empregada chegou aos 4,867 milhões.

A evolução dos últimos três anos mostra que o país está a conseguir recuperar das fortes quebras registadas durante o período da troika. Entre o segundo trimestre de 2011 – quando se deu início à aplicação do plano de ajustamento negociado com as instituições internacionais – e o segundo trimestre de 2014, altura em que formalmente se encerrou o programa, a economia perdeu 284.800 postos de trabalho.

Daí em diante e até ao terceiro trimestre de 2017, a população empregada registou um aumento de 288.400 pessoas, um número que mais do que compensa as perdas do período anterior.

De acordo com o INE, a recuperação trimestral do emprego resulta sobretudo do desempenho do sector dos serviços (que criou mais 53.500 postos de trabalho), com o alojamento, restauração e similares a assegurar mais de metade deste aumento (29.100 empregos). Também na comparação anual (mais 141.500 empregos), o sector dos serviços foi o responsável pelo bom desempenho, mas a indústria deu igualmente um contributo positivo. Tal como já tinha acontecido nos trimestres anteriores, o emprego no sector da agricultura e pescas está a cair.» [Público]
   
Parecer:

Se, ao menos, fosse um incêndio, uma queda de um avião, uma epidemia ou um sismo...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Cristas e ao "defunto" líder do PSD.»