sexta-feira, novembro 10, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Eduardo Cabrita, ministro com cão

Se eu fosse soldado da GNR teria cagando na porta do senhor ministro em todos os sentidos, deixar-lhe-ia a poia no lancil e cagava para Sua Exª. Esta notícia é demasiado ridícula para ser comentada, mas o pior é que não é só a notícia a ser ridícula.

«Cuidado com o cão: não o perturbem. Os guardas que fazem a segurança à casa do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, foram deslocados para o exterior da casa do governante, perto de Santarém, porque o animal não parava de ladrar com a presença de estranhos. O problema — noticiado pelo Mirante e confirmado pelo Observador — é que os militares da GNR que fazem segurança à habitação dizem não ter condições para desempenhar a função. A Associação de Profissionais de Guarda (APG/GNR) revelou ao Observador que enviou um “ofício para o comandante-geral da GNR a expor a situação”. Ou seja: a fazer queixa das condições que o ministro (não) dá aos militares.

Inicialmente, os guardas nem tinham forma de ir à casa de banho, sendo forçados a deslocarem-se à coletividade mais próxima da vivenda. Depois da primeira queixa, apurou o Observador, os militares já têm acesso a uma pequena casa de banho junto à piscina do ministro. Mas, de acordo com o presidente da APG/GNR, César Nogueira, “continuam sem um local para fazerem uma refeição quente e teriam direito a pelo menos uma, uma vez que fazem turnos de oito horas”. Os GNR são obrigados assim, conta César Nogueira, a “levar sandes” e a “comer no carro.”

Os guardas até entendem ficar dentro do carro na rua, mas defendem que o ministro deve criar condições para o mínimo de conforto dos guardas. César Nogueira entende que o “cão ladre a estranhos” e que a situação possa não ser sustentável, mas isso não impede que sejam dadas condições aos profissionais. Com mais responsabilidade ainda por ser a casa do ministro que os tutela. “Se o ministro que nos tutela não cria condições para os guardas na sua própria residência, será que o vai promover no resto do país onde há situações ainda mais complicadas? São estas pequenas atitudes que contam“, lamenta o presidente da APG/GNR.» [Observador]

      
 O Sôr Álvaro era muito simpático
   
«O Tribunal de Contas considera que “não foram devidamente acautelados os interesses do Estado” na alteração do contrato de contrapartidas pela compra das aeronaves C-295. A auditoria à execução dos contratos de contrapartidas aponta duas situações para sustentar esta conclusão:

O valor estabelecido para a penalidade por incumprimento definitivo (10%) e para a garantia bancária prestada a favor do Estado (10%) foi inferior ao estabelecido por lei que é de 15%.
Não foram estabelecidas metas intermédias para efeitos de aplicação de penalidades por incumprimento, as quais constituem um importante meio de controlo do desempenho do prestador de contrapartidas quando se está perante prazos de execução alargados.

Em causa está o processo de negociação deste contrato que ocorreu em 2012, na vigência do Governo PSD/CDS, conduzida no gabinete do ministro da Economia e Emprego — à data Álvaro Santos Pereira.» [Observador]
   
Parecer:

Desta vez este artista vai ficar calado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procure-se pelo Sôr Álvaro.»
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»