Jumento do Dia
O que terão dois alunos por turma a ver com os objetivos ecológicos do partido da Heloísa?
«O Governo comprometeu-se com o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) a reduzir o tamanho máximo das turmas do ensino básico em pelo menos dois alunos já a partir de Setembro. A mudança será feita de forma faseada em cada ano de início de ciclo, ou seja, no 1.º ano, no 5.º e no 7.º ano.
No ano lectivo de 2018/19, o primeiro ano passa assim de um máximo de 26 para 24 alunos, enquanto do 5.º ao 9.º o limite máximo passa a ser de 28 alunos por turma. No ano lectivo de 2019/20 serão os dois primeiros anos de cada ciclo a verem reduzida a sua capacidade máxima e assim sucessivamente.
Desta forma, estende-se a todas as escolas a medida de redução do tamanho das turmas que já entrou em vigor este ano para os estabelecimentos de ensino integrados nos territórios educativos de intervenção prioritária, e que abrangeu 137 agrupamentos.» [Público]
A direita surpreende
Voltou a gostar de funcionários públicos, já não os considera escravos caros para o OE. Andam, andam e por este andar ainda voltam a gostar dos pensionistas.
Voltou a gostar de funcionários públicos, já não os considera escravos caros para o OE. Andam, andam e por este andar ainda voltam a gostar dos pensionistas.
Começou o regabofe das quotas do PSD
«Mais de cinco mil militantes do PSD pagaram as quotas desde que se abriu o processo eleitoral para a escolha do futuro líder dos sociais-democratas. Esta corrida ao pagamento das quotas - 12 euros por ano, actualmente - não aconteceu apenas porque há uma disputa pela liderança nacional, entre Rui Rio e Pedro Santana Lopes, mas também porque desde as autárquicas que decorrem eleições em várias concelhias e os militantes, para poderem votar, tiveram que regularizar o pagamento das suas quotas.
A menos de dois meses para as eleições directas para a presidência do partido, o PSD tem inscritos um total de 210.907 militantes, mas destes apenas 28.739 (13,6%) têm as quotas em dia. Ou seja, se as eleições se realizassem amanhã, 86,4% dos militantes não estariam em condições de participar na escolha do substituto de Pedro Passos Coelho. » [Público]
Parecer:
Era interessante saber quem anda a pagar as quotas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Rui Rio e a Santana Lopes quanto é que já gastaram em quotas.»
Mais uma grande conquista do proletariado
«O imposto batata frita, que consta da proposta de Orçamento do Estado do Governo para o próximo ano, não vai em frente. PCP, PSD e CDS estarão juntos no voto contra esta taxa sobre os produtos com elevado teor de sal e vão chumbá-la quando for votada na especialidade.
“O Governo não terá nenhuma surpresa relativamente a isso”, disse o líder parlamentar do PCP, João Oliveira em entrevista ao Observador. “É conhecida a discordância do PCP com essa opção. E o Governo já a conhece há muito tempo, desde antes da apresentação da proposta”, afirmou João Oliveira quando confrontado com a intenção comunista de chumbar o novo imposto proposto.
A posição do PCP é muito semelhante à do CDS-PP, no extremo oposto do espectro político no Parlamento. A justificação do Governo de que esta taxa serve para incentivar uma mudança de hábitos alimentares das famílias portuguesas não é acolhida pelos dois partidos, que consideram que taxar não é o elemento decisivo para a mudança destes hábitos. João Oliveira critica que isso se faça pela via fiscal, bem como o CDS fez quando apresentou as propostas de alteração na área da economia, avançado com uma inciativa com vista à eliminação da taxa. Ao Observador, o deputado Pedro Mota Soares justificava então a decisão com o facto de “este não ser um imposto sobre o vício. É importante reduzir o consumo do sal e do açúcar, mas não pela via fiscal. Fazê-lo pela via fiscal é apenas para arrecadar receita”, afirmou.» [Observador]
Parecer:
Mas que grande conquista.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um pacote de Pala Pala ao Jerónimo de Sousa.»