Jumento do Dia
À medida que as horas passam multiplicam-se os relatos de agressões na Urban Beach e noutras discotecas cuja segurança é assegurada pelos marginais de uma empresa de segurança, a PSG, que mais parece uma associação de bandidos de uma favela. Os donos da discoteca apressaram-se a condenar os seguranças e pelo meio ainda difamaram os jovens agredidos, insinuando que eram ladrões.
Começa a ser evidente o modus operandi dos donos da discoteca e da empresa dos bandidos, a discoteca usa uma segurança musculada para controlar quem entra, de forma a garantir um ambiente sem a presença de "gente inconveniente", ao mesmo tempo que recorre a gente atafulhada de proteína e anabolizantes para garantir a segurança dentro e nas imediações da discoteca, protegendo a segurança dos clientes eleitos.
Depois de dezenas de queixas autarquia e ministro fizeram em poucas horas o que não tinha sido feito durante meses, mas a verdade é que a PSG é uma empresa licenciada pelo Ministério de Eduardo Cabrita e os seus funcionários ostentam um cartão de identificação emitido pelo mesmo ministério. Porque será que até ao momento Eduardo Cabrita nada fez em relação à PSD?
A verdade é que a organização a que os bandidos pertencem é a PSG e não a discoteca e ao fechar a discoteca permitindo a continuação da empresa (que também trabalha para o Estado, como sucede, por exemplo, no Hospital de Santa Marta) e dos seguranças que foram alvo de queixas. Isto é, os seguranças e a empresa estão autorizados a ir distribuir pancadaria para outras discotecas.
Interrogações que me atormentam
Sabendo-se da existência de tantas queixas em relação a uma empresa de segurança e que essa empresa é licenciada pelo Ministério da Administração Interna, como se explica que seguranças com um currículo tão preenchido de queixas continuem a ser autorizados pelo ministério a exercer a profissão, enquanto a empresa parece explorar o mercado da segurança com pancada sem que o mesmo ministério nada faça.
As pessoas que vimos serem barbaramente agredidas em vários locais do país por seguranças da mesma empresa de bandidos, foram agredidos por profissionais credenciados pelo Ministério da Administração Interna, que trabalham para uma empresa credibilizada por uma licença concedida por aquele ministério. O ministro pode cancelar a licença da discoteca à pressa, mas o que fez em relação aos bandidos e à sa empresa, podem ir distribuir pancada impunemente para outra discoteca da moda?
Sabendo-se da existência de tantas queixas em relação a uma empresa de segurança e que essa empresa é licenciada pelo Ministério da Administração Interna, como se explica que seguranças com um currículo tão preenchido de queixas continuem a ser autorizados pelo ministério a exercer a profissão, enquanto a empresa parece explorar o mercado da segurança com pancada sem que o mesmo ministério nada faça.
As pessoas que vimos serem barbaramente agredidas em vários locais do país por seguranças da mesma empresa de bandidos, foram agredidos por profissionais credenciados pelo Ministério da Administração Interna, que trabalham para uma empresa credibilizada por uma licença concedida por aquele ministério. O ministro pode cancelar a licença da discoteca à pressa, mas o que fez em relação aos bandidos e à sa empresa, podem ir distribuir pancada impunemente para outra discoteca da moda?
Fenómeno estranho na Catalunha
Durante anos quem se dirigisse a um nacionalista catalão em castelhano era quase maltratado, em instituições como o Barcelona a língua nacional de Espanha foi quase banida. Agora, de um dia para o outros, todos os nacionalistas catalães parecem adorar falar em castelhano.
Durante anos quem se dirigisse a um nacionalista catalão em castelhano era quase maltratado, em instituições como o Barcelona a língua nacional de Espanha foi quase banida. Agora, de um dia para o outros, todos os nacionalistas catalães parecem adorar falar em castelhano.