FOTO JUMENTO
Flor na Quinta das Conchas, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO
Graffiti em Coimbra [A. Moura]
Pôr do Sol no Arestal, Albergaria [P. Santos]
JUMENTO DO DIA
Deputados do PSD por Guimarães
É ridículo que deputados de um partido que costuma pedir penas mais duras venha agora questionar o governo por causa da sobrelotação das prisões. Mais um pouco e ainda vão pedir que se nacionalize o hotel Meridien para lá instalar os presos.
«Os deputados do PSD por Guimarães vão questionar o Governo sobre as medidas que pretende tomar para resolver a sobrelotação dos estabelecimentos prisionais.
A decisão de questionar o Governo foi revelada, esta segunda-feira, à agência Lusa, pela deputada Fátima Almeida, após a visita dos deputados ao Estabelecimento Prisional de Guimarães. » [Portugal Diário]
POETA ROMANO CONTRA BARBUDOS
«No dia 4 de Janeiro, Salmaan Taseer, o governador do Punjab, a província mais populosa do Paquistão, foi morto com 27 balas disparadas por um polícia que o protegia. Ontem, Sherhbano Taseer escreveu no New York Times sobre o seu pai: um homem dedicado ao Paquistão tal como este foi fundado por Muhammad Ali Jinnah, em 1947 - um estado secular. Hoje o Paquistão é um Estado minado por terroristas islâmicos como Mumtaz Qadri, o polícia assassino. Mas o fundador Jinnah quis um país em que todos os cidadãos frequentassem os templos ou as mesquitas, ou nenhum, como quisessem. Jinnah foi o primeiro advogado em Londres originário da península indiana e da Inglaterra adoptou convictamente a democracia. Apesar de mumificado num mausoléu e considerado o Pai da Nação, as ideias de Jinnah já não têm muitos adeptos no Paquistão actual. Por isso a sentença estava lavrada contra o seu seguidor, o governador do Punjab que visitava as minorias religiosas quando eram vítimas dos ataques dos fundamentalistas. Por isso o polícia assassino foi recebido com beijos quando chegou ao tribunal. No texto sobre o seu pai, Sherhbano Taseer cita Juvenal: "Quem guardará os próprios guardas?" Citar um poeta latino de há dois mil anos no Paquistão de 2011 não é só uma demonstração de cultura. É uma bela provocação: é afirmação de que o mundo é mais vasto do que querem os barbudos ignorantes. » [DN]
Parecer:
Por Ferreira Fernandes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A NOVELA
« novela das relações do Candidato Cavaco Silva com a Sociedade Lusa de Negócios nunca teria existido se o Presidente tivesse cortado cerce a especulação prestando toda a informação sobre o caso.
Preferiu nada ter a ver com o BPN, apenas com a SLN, argumento formalmente impecável, mas politicamente impossível. Deveria ter previsto que na campanha lhe saltaria a questão à estrada, dado o reconhecido prazer de alguns na prática de acusação pessoal para denegrir políticas. Mas não foi o BE quem saltou à estrada. Foi Defensor de Moura, candidato acidental, que se arrisca a, em quatro semanas, trocar de posição com Fernando Nobre, servindo de voto de refúgio a milhares de socialistas e outros.
Mas os disparates da Candidatura Cavaco Silva aumentaram: recusando responder directamente, remetia para o ‘site' da Presidência, confundindo estatutos e funções. À medida que o cerco se apertava, a remissão passava para a declaração de registo de interesses depositada no Tribunal Constitucional, a qual naturalmente não responde às prementes questões sobre a bela colocação financeira, quem a pagou e em que termos, concorrenciais ou exclusivos, ela teria sido oferecida. Sim, se qualquer um de nós, tivesse acesso à informação sobre a espantosa remuneração do capital praticada, as portas do grupo concentrariam magotes de clientes.
Depois veio o contra-ataque, sobre a forma de indirecta ao Governo. A candidatura não resistiu a tapar o sol com a peneira de potenciais erros na nacionalização do Banco, na esforçada mas ingénua tentativa de desviar atenções. Mas como uma asneira mal resolvida arrasta sempre outras, bloqueado o Candidato num silêncio dorido, logo surge um dos seus prestigiosos apoiantes a indignar-se com a torpeza das acusações. Quanto à substância, a Candidatura continuava a oferecer o merecimento de autos. Cedo ou tarde irão ser procurados, lidos e transcritos.
Dificilmente se entende a fiada dos disparates. Por ficção do instante, vamos substituir os protagonistas: se no lugar de Cavaco estivesse Sócrates, a crise seria de "arrasar", do tipo Terramoto de 1755. Valha-nos ao menos o estatuto da vítima e a sua relativa virgindade como acusado civil.
Aqui chegados, só uma de duas saídas pode salvar a campanha: ou uma sondagem, elevando o Candidato incumbente aos píncaros da popularidade e relegando os Oponentes para o purgatório das acusações que não pegam, ou a resposta cabal da Candidatura, com documentação de apoio para esclarecer tudo. Confesso que para bem de todos nós, não me agrada ter um Presidente eternamente prisioneiro de suspeitas que ele próprio deixou crescer, por erros de gestão política. Prefiro ver um Candidato criticado não ter sabido distinguir o trigo do joio (já que ele nunca compraria gato por lebre) que um Presidente eternamente claudicante, por culpa de outros. » [DE]
Autor:
Por António Correia de Campos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
UM CANDIDATO QUE MERECE TRATAMENTO ESPECIAL
«Venho falar-vos do candidato presidencial que devia estar a ser o centro das atenções: José Manuel Coelho. Por mais nenhuma razão - nem política, nem ideológica, nem pelas próprias regras da campanha - do que por critérios meramente jornalísticos, José Manuel Coelho é o candidato perfeito, pelo menos para jornalistas que ainda não se esqueceram que uma das sua principais funções é satisfazer a curiosidade do público. Um desconhecido, um homem do povo, estucador de profissão, ardina nas horas vagas, que se candidata a presidente, um deputado madeirense de um partido ultraperiférico que resolve saltar para o panorama nacional (coisa que o próprio Jardim nunca teve coragem de fazer), um ex-comunista que se 'aggiornou' e não tem medo de dizer que o regime que defendeu matou muitos milhões (coisa que o Partido Comunista Português nunca concedeu), um homem que fala sem as habituais papas que a concorrência coloca nas línguas dos candidatos que pretendem, ainda, fazer carreira na política nacional.
José Manuel Coelho seria sempre um candidato de estouro. Mas é-o ainda mais nestas eleições já decididas. Aposto que, desta vez, o povo português perdoaria aos meios de Comunicação Social alguns devaneios não enquadráveis nas regras de uma cobertura eleitoral equitativa, mas que lhes levaria ao conhecimento algo para pensar. E, até, sorrir. E estamos todos tão necessitados disso.
Papagueamos sobre a ausência de interesse da política e dos políticos, culpamo-nos pela falta de relação entre o povo e a classe dirigente, e quando irrompe um homem que não podia ser mais autêntico, até na sua honestidade de dizer que não está aqui para ganhar, o que lhe fazemos? Ignoramo-lo? Não. Pior que isso. Tratamo-lo como se fosse um candidato sério, igual aos outros.
Jornalistas com créditos firmados como entrevistadores, como Judite de Sousa ou Henrique Garcia, fazem-lhe perguntas tão sérias como as dos outros candidatos, como se José Manuel Coelho precisasse do escrutínio democrático de qualquer candidato que tenha possibilidades de chegar a presidente. Nas duas entrevistas que deu, à RTP e TVI, pretenderam fazê-lo cair em contradições ou em soudbytes políticos. Quem precisa de soudbytes quando tem aquele slogan de campanha? Reportagens sobre reportagens descrevem as suas acções de campanha sem a mínima ironia...
José Manuel Coelho é o único fenómeno interessante destas eleições e a mim, que conjugo a dupla condição de jornalista e público, o que me interessa é a sua história, a história de um homem do povo que foi do PCP numa pequena ilha (antes e depois do 25 de Abril), que era o maior vendedor do "Avante" em Portugal, foi à União Soviética em 1981 a convite do "Pravda" e não gostou do que viu, um estucador com consciência política, com espírito crítico suficiente para ser anti-Jardim na hegemónica ilha da Madeira, e que, sabendo que será sempre minoritário, opta pela loucura como forma de oposição, uma loucura tão grande que o leva até à candidatura nacional à Presidência da República. Deste homem, não quero mais opiniões. Os factos chegam-me. Ou terá o sistema político e o seu espelho, o jornalístico, já esquecido de que matéria é feita a vida real? » [JN]
Autor:
Por Catarina Carvalho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
UM TUTOR A CAMINHO
«O título da notícia da Lusa é esclarecedor: "Alemanha e França querem que Portugal aceite ajuda financeira". A notícia veio ontem na revista "Der Spiegel" (alemã) e fora já antes divulgada pela France Presse (francesa). E, se a Alemanha e a França "querem", ninguém duvide de que, como aconteceu na Irlanda, os feitores que administram esta sua quinta à beira-mar plantada cumprirão.
Entretanto, o primeiro-ministro "desvaloriza" e o presidente da República "desconhece". Este, num repente de dignidade nacional (que diabo!, estamos em período eleitoral), estranha que a notícia tenha surgido sem o caso ter sido discutido no "palco próprio" que, segundo a presidencial opinião, será, não o país, mas as... "instâncias comunitárias".» [JN]
Autor:
Por António Manuel Pina.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
E OS JUROS CONTINUAM A SUBIR
«Os juros da dívida soberana portuguesa a dez anos voltaram hoje a bater máximos históricos, negociando nos 7,167 por cento, a dois dias da realização de leilões de dívida soberana a cinco e a dez anos.
Pelas 08:30, os juros das obrigações de Portugal a dez anos negociavam nos 7,167 por cento, acima dos 7,104 por cento registados sexta-feira, segundo a agência de informação financeira Bloomberg. » [DN]
E baixaram depois, ao que parece porque o BCE interviu no mercado:
«Depois de um movimento de alta na abertura, a probabilidade de default (incumprimento) das dívidas soberanas dos seis países da zona euro sob observação (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha, Itália e Bélgica) diminuiu ao final da manhã. Mas, salvo no caso de Espanha (que baixou mais acentuadamente), os níveis de risco mantêm-se acima dos valores de fecho de sexta-feira.
O padrão de oscilações é, por isso, muito nítido, não estando clara a tendência até ao fecho de hoje, apesar das enormes "pressões" que estão a ser exercidas sobre o conjunto destes países em risco da zona euro, e em particular sobre Portugal.
Segundo o monitor da CMA DataVision, no fecho da manhã, o risco de default português baixou ligeiramente para 38,51%, mantendo-se, ainda, acima do valor de fecho de sexta-feira (38,22%). O mesmo movimento de desaceleração observou-se nos riscos dos restantes cinco, com uma baixa mais acentuada no caso de Espanha, que fechou esta manhã com 27,24%, ligeiramente abaixo do valor de fecho de sexta-feira (27,26%).» [Expresso]
Parecer:
Alguém viu ou ouviu o ministro das Finanças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procure-se por Teixeira dos Santos.»
CAVACO BONDOSO PARA COM O GOVERNO
«O presidente da República afirmou hoje que o Governo está a "fazer tudo" para evitar a entrada do FMI e pede para não se "complicar a sua vida" com especulações.
O candidato presidencial defendeu hoje que não se deve "complicar a vida" ao Governo, sublinhando que o executivo já reafirmou que está a "está a fazer tudo" para evitar a intervenção do Fundo de Estabilização Europeu.» [DN]
Parecer:
Mais cinismo é impossível.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco se acredita que os apoiantes de Sócrates vão votar nele desta vez.»
LOUÇÃ ACOMPANHA ALEGRE A "TERRITÓRIO LIBERTADO"
«Francisco Louçã fará hoje à tarde a sua primeira aparição na campanha de Manuel Alegre. Está previsto que o líder do BE o acompanhe numa viagem de viagem de comboio entre Santarém e o Entroncamento.
Ao almoço, em Santarém, o histórico socialista terá a seu lado o ministro da Defesa (e dirigente de topo no PS), Augusto Santos Silva. No comício da noite, na Marinha Grande, o Bloco de Esquerda será representado por Miguel Portas e o PS pelo seu líder parlamentar, Francisco Assis.» [DN]
Parecer:
O simbolismo que tem o facto de Louçã acompanhar Alegre numa viagem para o único concelho cuja autarquia é gerida pelo BE é quase ridículo, até parece que os eleitores do Entroncamento irão votar onde o líder do BE os mandar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
CAVACO DIZ QUE NÃO TEM MEDO DE SÓCRATES
«O candidato presidencial Cavaco Silva ouviu hoje nas Caldas da Rainha, alguns insultos dirigidos ao primeiro-ministro, José Sócrates, e, em resposta a uma mulher, disse que não tem medo dele.
"Reaja, reaja, senhor Presidente, não tenha medo dele", pediu-lhe uma mulher, na Praça da República, junto ao mercado da fruta.
"Não, é por isso que eu estou aqui", respondeu-lhe Cavaco Silva. » [Jornal de Negócios]
Parecer:
Cavaco é muito corajoso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao candidato se é do BPN que tem mesmo medo.»
JÁ NEM AS PROSTITUTAS SE ESCAPAM AOS LADRÕES
«Um casal foi detido no sábado em Rio de Mouro, em Sintra, quando tentava sequestrar uma mulher para, alegadamente, lhe roubarem o dinheiro que esta tinha ganho com a prostituição, informou a PSP.
De acordo com a PSP, um homem de 31 anos e uma mulher de 39 foram detidos por uma equipa à civil, às 17:45 de sábado, em flagrante delito, quando "tentavam sequestrar a vítima, recorrendo para tal à agressão física, tendo-a atingido com um martelo, que posteriormente foi apreendido".» [JN]
COM PERSONAL TRAINER É OUTRO IVA
«O Ministério das Finanças esclareceu que os ginásios vão aplicar a taxa reduzida do IVA (6%) na utilização de máquinas e actividades que dispensem professor ou 'personal trainer', sendo a taxa normal (23%) aplicada aos serviços de lições ou com professor.
A situação prevista na nova legislação vem repor a situação vigente anterior. Em termos gerais, a taxa reduzida (6%) será aplicada nas prestações de serviços que impliquem utilização só pela entrada nos ginásios ou utilização de máquinas sem qualquer apoio de professor ou 'personal trainer'", disse à agência Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças.» [JN]
Parecer:
Será que também vão aplicar taxa normal de IVA nos autocarros com revisor ou fazer desconto no IVA e no ISP nas bombas de gasolina em self-service?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se, está visto que o pessoal dos gabinetes do ministério das Finanças não recorre a personal trainer.»
TVE DEIXA DE TRANSMITIR TOURADAS
«As touradas, uma das mais emblemáticas tradições espanholas, vão deixar de se ter transmitidas pela televisão pública nacional. A Radiotelevision Espanola (RTVE) justifica a medida com o risco de exposição das crianças à violência contra animais.» [Público]
Parecer:
Por cá ainda temos a grande tourada da Casa do Pessoal da RTP...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se à RTP que faça o mesmo.»
CAVACO CRITICA EMPRESÁRIOS COM VÍCIOS DE ENCOSTO
«Cavaco Silva elogiou os jovens empresários que "não têm o vício do encosto ao poder político". Na sua sede de candidatura em Leiria, num encontro com jovens empreendedores, o candidato presidencial criticou deste forma "cultura empresarial portuguesa" feita de "troca de benesses". » [DN]
Parecer:
Mas não foi Cavaco que se encostou a Oliveira e Costa nos negócios e ganhou uma pequena fortuna?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
COELHO INICIA ROTEIRO DA SERIEDADE DE CAVACO
«José Manuel Coelho iniciou uma espécie de "roteiro à seriedade do Professor Cavaco Silva", conforme disse ao DN o director financeiro da campanha, Baltazar Aguiar. E não poupou a comunicação social.
O candidato apoiado pelo PND voltou esta segunda-feira à carga: "É muito importante os portugueses compreenderem a personalidade desse senhor porque ele representa a sociedade podre e corrupta deste país, representa a justiça corrupta que só castiga os pequenos e não os grandes ladrões que roubam os impostos dos cidadãos", disse o candidato numa acção de rua frente ao Jornal da Madeira (JM), no Funchal, orgão detido maioritariamente pelo governo regional. » [DN]
Parecer:
Gostei!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
No "Arma/Crítica", o seu novo blogue, o antigo presidente do BPP vinga-se em Ulrich. Enfim, contradições no seio da classe operária:
«Acontece que no caso do BPI, nem Ulrich nem os accionistas que controlam o Banco, fizeram absolutamente nada. As acções do BPI iniciaram imediatamente uma trajectória descendente que as coloca hoje no patamar de €1,3 por acção, ou seja uma desvalorização de cerca de 80% (oitenta porcento), sem alavancagem, em relação a oferta na OPA. Evidentemente, bastaria uma mínima alavancagem sobre o capital investido para se ter verificado uma perca completa de capital nas acções do BPI.
O BPI, que na oferta do BCP, valia € 6,5 mil milhões vale hoje cerca de 1,2 mil milhões, ou seja uma desvalorização de capital para os seus accionistas de € 5,3 mil milhões.
Chegados aqui, não resisto a uma nota de ordem pessoal. No Banco Privado Português uma provisão largamente reversível de € 500 milhões, deu o que deu. No caso do BPI, uma questão dez vezes maior, quer em montante quer no número de investidores envolvidos, não causa o mínimo lamento ou perturbação, muito menos a demissão de um único responsável…Pelo contrário, apregoa-se estarmos em presença de um exemplo de uma das melhores práticas de Governo de Sociedade existentes no País.
A cristalização das perdas, a par da diluição das posições accionistas dos investidores no quadro desse aumento de capital, seria o último passo do autêntico massacre financeiro em curso no BPI. Resta, no entanto, uma pergunta final, que aliás Ulrich – lui meme- já fez publicamente “Quem, no seu bom juízo, faz um aumento de capital para dar crédito à economia portuguesa?”»