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Grafitti, Lisboa
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Lisboa 1974 [A. Moura]
Jumento do dia
Cavaco Silva
O mínimo que se espera de um Presidente da República num dia de greve geral, no mesmo dia em que se sabe que o desemprego está nos 15,8% e a contracção económica não para de ultrapassar previsões, é que fique calado. A greve é um direito constitucional conseguido por aqueles que não pediam atestados de bom comportamento à PIDE e de um Presidente da República exige-se o seu respeito.
O cidadão Cavaco pode trabalhar se bem lhe apetecer, ainda que se saiba que é um múltiplo pensionista, nessa qualidade tanto pode pronunciar-se sobre o sorriso das vacas como sobre o exercício do direito à greve. Mas como Presidente pode continuar a dizer baboseiras sobre vacas e salas de ordenha, mas sobre o exercício do direito à greve deve abster-se de fazer comentários.
Infelizmente Cavaco não para de confirmar que era um político sem a devida preparação para o exercício do cargo de Presidente da República, algo que os portugueses já perceberam como se pode concluir pelas sondagens. Cavaco tem tido um papel desastroso desde que surgiu a crise financeira e não para de surpreender os portugueses pela negativa. Uma tristeza.
«O Presidente da República afirmou hoje que o direito à greve “deve ser respeitado”, mas acrescentou que em dia de paralisação geral decidiu trabalhar, reunindo com o homólogo colombiano para contribuir para um futuro com mais emprego e crescimento.
“O direito à greve dos trabalhadores está consagrado na nossa Constituição e deve ser respeitado. Mas apesar da greve, da minha parte na deixei de trabalhar reunindo com o senhor Presidente da República da Colômbia e fazendo o possível para com o fortalecimento das relações entre os dois países contribuir para que, no futuro, o crescimento do produto seja mais elevado (…) e que o desemprego seja menor do que aquilo que o INE hoje anunciou”, afirmou Cavaco Silva.» [i]
Convenhamos que Cavaco até parece que tem estado em greve geral desde que se conseguiu livrar do Sócrates e entregar o poder ao seu partido. Ou está em greve ou não tem nada para fazer. o governo entrega-lhe tudo feito. Até já deve ter vendido o jipe em que levava os processos para a Quinta da Coelha.
Um pedido ao Jumento...
«Caro Jumento, venho por este meio apelar a sua generosidade pedindo uma singela contribuição financeira para comprar um Redbull a este trabalhador incansável chamado Anibal Cavaco Silva. De tanto vergar a mola hoje enquanto o malandro do povo anda na greve, fico com medo que lhe ande a faltar o fôlego.
Seja patriótico e ajude Cavaco Silva vergar a mola! Não deixe este país parar!
Um abraço e distribuição de coices com fartura no seu blogue, porque neste país não anda a faltar gente que os anda a merecer,
Filipe
A direita em todo o seu esplendor
Aos poucos a direita que tem o poder para nos governar ou fazer que nos preside vai assumindo toda a extensão dos seus valores ideológicos. Se do lado de Belém a mensagem é do género bacoco, do lado de São Bento continua a sentir-se os tiques de uma extrema direita envergonhada.
Cavaco que, como se sabe sempre foi um grande lutador, desde os tempos do fascismo que não perdia uma oportunidade para fazer uma greve, explicou pesaroso que trabalhou pelo crescimento. Esperemos que não tenha trabalhado muito pois o seu modelo de crescimento é sobejamente conhecido dos portugueses, talvez a sua família tenha crescido, para não falar dos seus amigos do BPN, já quanto ao país é o que se vê.
De São Bento nada de novo, dantes havia muitas cigarras e poucas formigas, agora as pobres formigas têm de ser corajosas para poderem trabalhar. Salazar fazia melhores discuros, eram mais inteligente e de imbecil nada tinha.
O sabujo
«O discurso de Passos Coelho, pretendidamente de boas-vindas a Angela Merkel, ultrapassou a indispensável cortesia para se transformar numa inqualificável sabujice. A alemã esteve seis horas em Lisboa apenas para apoiar e aplaudir a política do primeiro-ministro português. Afinal, a sua política. E aquele perdeu completamente o mais escasso decoro e o mais esmaecido pudor. Qualquer compatriota bem formado sentiu um estremecimento de vergonha ante o comportamento de um homem, esquecido ou indiferente à circunstância de, mal ou bem, ali representar um país e um povo.
A submissão a Angela Merkel e ao sistema de poder que ela representa atingiram o máximo da abjecção quando Passos estabeleceu paralelismos comparativos entre trabalhadores alemães e portugueses, minimizando estes últimos, e classificando aqueles de exemplares. A verdade, porém, é que as coisas não se passam rigorosamente como ele disse. Os portugueses trabalham mais horas, recebem muito menos salário, descansam menos tempo, dispõem de menores regalias e de cada vez mais reduzida segurança.
O sistema de poder que Angela Merkel representa e simboliza, imitado por Pedro Passos Coelho, fornece a imagem e a prova de um clamoroso défice político. Além de ser uma dissolução ética. A associação entre a alemã e dirigentes portugueses não é de agora: José Sócrates (apesar de tudo recatado na subserviência) caracterizava-se por uma fórmula intermédia, que queria resistir à fragmentação da identidade. Quero dizer: demonstrava um outro carácter.
Nem mais tempo, nem mais dinheiro, disse a chanceler à jornalista Isabel Silva Costa, na RTP. O estilo peremptório não suscita dúvidas. Pode Passos Coelho proceder a todo o tipo de reverências e de abandonos da decência que ela não dissimula o facto de mandar, e de impor uma política, uma doutrina e uma ideologia. Aliás, dominantes na Europa. A passagem por Lisboa constituiu uma distanciação do povo: cancelas, baias, dispositivo policial invulgar, um corredor absurdo que, no fundo, implicam a ausência ou a fraqueza de mecanismos institucionais.
Há qualquer coisa de inanidade nesta encenação que aparta governantes de governados. O receio de haver algo de grave contra a visita é a extensão do medo que envolve os membros do Governo. Todos eles sabem os riscos que correm de ser insultados, logo-assim põem pé na rua. A dualização da sociedade está, também, a dar cabo da identidade colectiva. A simbiose do Estado e do povo foi dissolvida. Há dois Portugais em Portugal, assim como há duas Europas na Europa. Merkel e Passos representam uma delas, certamente a mais ameaçadora. Na outra, estamos nós, os ameaçados. A contra-conduta, a dissidência não são, somente, actos políticos; sobretudo, representam urgentes condutas morais.» [DN]
Baptista- Bastos.
Vem aí o dua de "São receber"
«Para um pobre trabalhador o dia de que ele mais gosta é o dia de ‘São Receber’, recorda a canção dos Xutos e Pontapés.
Para Portugal esse dia está a chegar e, num clima em que ninguém dá nada a ninguém, não admira que o País aponte de novo todas as baterias para mais uma negociação do quadro de fundos comunitários e se bata com unhas e dentes por mais uma boa vintena de milhares de milhões de euros. Desta feita, parece adquirido que Portugal vai perder pelo menos uns dois mil milhões de euros ao pacote habitual. Sobram cerca de 1,3% do seu PIB para gastar em sete anos, o que é mais um abono de família que um salário mínimo.
E mesmo a nível da UE não é propriamente um plano Marshall. Os americanos empenharam 5% do seu PIB enquanto os ricos europeus reservam menos de três décimas do PIB europeu para o efeito. E mesmo assim volta-se a afiar de novo a faca a estes fundos, desta vez com uma pergunta incómoda aos velhos "amigos da coesão": Afinal, para quem servem os fundos estruturais?
Depois de muitos pacotes milionários desde os anos 80, o País está agora nas ruas da amargura. Reza o argumento que Portugal melhorou umas quantas infraestruturas mas não criou bases sólidas de crescimento, não aumentou competitividade e hoje nem se consegue financiar sozinho. É preciso desmontar aqui uma boa dose de populismo e ignorância. Desde logo, a crise da dívida nada teve a ver com a forma como se aplicaram os fundos. A Irlanda foi o país modelo da coesão e está no mesmo saco de gatos que nós.
Depois há mitos que se repetem sucessivamente que não se ajustam à realidade. O país no último quadro de apoio gastou apenas 6% do total em infraestruturas - bem menos do que a média europeia. E nunca é demais recordar que as empresas alemãs e francesas foram as grandes beneficiárias da nossa "obsessão" por infraestruturas. Depois, desde o III QCA (2000/6), Portugal orientou claramente os fundos para os sectores de valor acrescentado e bens transaccionáveis. Os fundos permitiram melhoria das qualificações e uma forte redução da taxa de abandono escolar, que ainda é uma vergonha nacional. Também aqui, não é preciso refundar nada.
Sim, há uma margem de desperdício, e há sempre um ou outro cliente habitual à mesa dos fundos, como por exemplo as associações empresariais. Mas quando surge um novo governo parece que é preciso inventar a roda.
Com o actual colete-de-forças orçamental, do qual não nos livraremos tão cedo, os fundos comunitários são o único plano de crescimento para a próxima década. O governo podia usá-lo como investimento público, compensando o choque na procura, apostando na eficiência energética ou na redução de custos de transporte para mercados relevantes. Mas - numa opção coerente com a ‘troika' - quer resolver tudo pelo lado da oferta.
Usando os fundos como garantias para reduzir custos de financiamento das empresas e inclusive criando um banco de fomento nacional. Aqui há um risco e um equívoco. O risco é financiar a própria banca por portas travessas e não as PME. Depois, com esta ênfase no financiamento, o governo parece esquecer por momentos a narrativa de que o crédito foi parte da nossa doença na década anterior. E se hoje em dia as empresas não obtêm crédito isso é por causa da notação da dívida do país e porque não têm procura para os seus produtos. Não é um problema puro de liquidez.
Esse debate far-se-á em Portugal. Mas, qualquer que seja a escolha, os fundos europeus são sempre uma oportunidade. Nas negociações dos últimos dois envelopes financeiros, os políticos imbuídos daquela ilusão de prosperidade inelutável, avisaram: "Esta é a última oportunidade". Desta vez é melhor não dizer nada. Com a Grécia, Portugal é o último dos moicanos nos "amigos da coesão" e, pelos caminhos que a actual crise está a tomar, aí vai ficar por muitos anos. "Aaaai a minha vida", como lamenta o cantor dos Xutos.» [DE]
«Para um pobre trabalhador o dia de que ele mais gosta é o dia de ‘São Receber’, recorda a canção dos Xutos e Pontapés.
Para Portugal esse dia está a chegar e, num clima em que ninguém dá nada a ninguém, não admira que o País aponte de novo todas as baterias para mais uma negociação do quadro de fundos comunitários e se bata com unhas e dentes por mais uma boa vintena de milhares de milhões de euros. Desta feita, parece adquirido que Portugal vai perder pelo menos uns dois mil milhões de euros ao pacote habitual. Sobram cerca de 1,3% do seu PIB para gastar em sete anos, o que é mais um abono de família que um salário mínimo.
E mesmo a nível da UE não é propriamente um plano Marshall. Os americanos empenharam 5% do seu PIB enquanto os ricos europeus reservam menos de três décimas do PIB europeu para o efeito. E mesmo assim volta-se a afiar de novo a faca a estes fundos, desta vez com uma pergunta incómoda aos velhos "amigos da coesão": Afinal, para quem servem os fundos estruturais?
Depois de muitos pacotes milionários desde os anos 80, o País está agora nas ruas da amargura. Reza o argumento que Portugal melhorou umas quantas infraestruturas mas não criou bases sólidas de crescimento, não aumentou competitividade e hoje nem se consegue financiar sozinho. É preciso desmontar aqui uma boa dose de populismo e ignorância. Desde logo, a crise da dívida nada teve a ver com a forma como se aplicaram os fundos. A Irlanda foi o país modelo da coesão e está no mesmo saco de gatos que nós.
Depois há mitos que se repetem sucessivamente que não se ajustam à realidade. O país no último quadro de apoio gastou apenas 6% do total em infraestruturas - bem menos do que a média europeia. E nunca é demais recordar que as empresas alemãs e francesas foram as grandes beneficiárias da nossa "obsessão" por infraestruturas. Depois, desde o III QCA (2000/6), Portugal orientou claramente os fundos para os sectores de valor acrescentado e bens transaccionáveis. Os fundos permitiram melhoria das qualificações e uma forte redução da taxa de abandono escolar, que ainda é uma vergonha nacional. Também aqui, não é preciso refundar nada.
Sim, há uma margem de desperdício, e há sempre um ou outro cliente habitual à mesa dos fundos, como por exemplo as associações empresariais. Mas quando surge um novo governo parece que é preciso inventar a roda.
Com o actual colete-de-forças orçamental, do qual não nos livraremos tão cedo, os fundos comunitários são o único plano de crescimento para a próxima década. O governo podia usá-lo como investimento público, compensando o choque na procura, apostando na eficiência energética ou na redução de custos de transporte para mercados relevantes. Mas - numa opção coerente com a ‘troika' - quer resolver tudo pelo lado da oferta.
Usando os fundos como garantias para reduzir custos de financiamento das empresas e inclusive criando um banco de fomento nacional. Aqui há um risco e um equívoco. O risco é financiar a própria banca por portas travessas e não as PME. Depois, com esta ênfase no financiamento, o governo parece esquecer por momentos a narrativa de que o crédito foi parte da nossa doença na década anterior. E se hoje em dia as empresas não obtêm crédito isso é por causa da notação da dívida do país e porque não têm procura para os seus produtos. Não é um problema puro de liquidez.
Esse debate far-se-á em Portugal. Mas, qualquer que seja a escolha, os fundos europeus são sempre uma oportunidade. Nas negociações dos últimos dois envelopes financeiros, os políticos imbuídos daquela ilusão de prosperidade inelutável, avisaram: "Esta é a última oportunidade". Desta vez é melhor não dizer nada. Com a Grécia, Portugal é o último dos moicanos nos "amigos da coesão" e, pelos caminhos que a actual crise está a tomar, aí vai ficar por muitos anos. "Aaaai a minha vida", como lamenta o cantor dos Xutos.» [DE]
Luís Rego.
Tudo corre às mil maravilhas
«A economia nacional recuou 3,4% entre julho e setembro, face ao mesmo período do ano passado. A estimativa rápida relativa ao terceiro trimestre foi divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, precisamente no dia em que o país cumpre uma greve geral.
Na comparação com o segundo trimestre, a economia portuguesa recuou 0,8%. Ora, contas feitas, o PIB está a cair há oito trimestres consecutivos.» [Agência Financeira]
Parecer:
Em vez de greves gerais o povo devia ir em romaria a Fátim para agradecer á virgem e pedir-lhe para que intercedesse no sentido de o Gaspar ter direito a governar o país durante 48 anos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se ao Gaspar tudo quanto está fazendo pelo país que tanto gastou com ele.»
Mais uma boa nova para o Gaspar
«A taxa de desemprego subiu no terceiro trimestre para os 15,8%, face aos 15% observados no trimestre anterior, com o número de desempregados em Portugal a ultrapassar os 870 mil, divulgou o INE nesta quarta-feira.» [CM]
Parecer:
Este ajustamento está melhor do que o esperado, mais uns tempos e o desemprego chega ao milhão, altura em que o povo deve juntar-se para pedir que o Nobel da economia seja entregue ao Gaspar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Prepare-se a candidatura do brilhante Gaspar ao Nobel da economia.»
Já é demência
«Pedro Passos Coelho afirmou esta quarta-feira que os dados revelados pelo INE relativos à contração do produto português em 3,4% em termos homólogos e 0,8% em relação ao trimestre anterior e o aumento da taxa de desemprego para 15,8% são "números em linha de conta com as previsões do Governo".
"Dentro das más notícias, aquilo que os portugueses precisam de saber é que elas estão de acordo com aquilo que estávamos à espera", explicou Passos Coelho, à margem da inauguração das novas instalações da Sicasal, na sequência de um incêndio que devastou as antigas fábricas em 2011.» [DN]
Parecer:
Em linha com as previsões do governo? Mas a previsão do governo para a contracção da actividade económica em 2012 não era de 1,8%?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Desgraça imparável
«Alguns documentos internos do Governo apontam para que o défice orçamental dos primeiros nove meses do ano tenha chegado aos 9% no PIB, o que terá feito soar os alertas no Executivo, noticia hoje o "Diário Económico".
O mesmo jornal reitera que a meta do défice até Setembro não foi cumprida, o que torna cada vez mais difícil cumprir a nova meta do défice de 5% do PIB acordada com a troika. O Governo terá já assumido que o défice vai derrapar, mesmo depois de contabilizado o encaixe com a ANA e outras medidas temporárias.
Além do défice estar a derrapar nos primeiros nove meses do ano, a situação difícil das contas públicas terá continuado no mês passado. Segundo o “Diário Económico”, as receitas fiscais continuam em queda em Outubro, e uma vez diluído o efeito da retenção do subsídio de férias, a despesa também não estará a correr tão bem como até aqui.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Este Gaspar é mesmo um economista brilhante!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se o Rabaça de direita.»
Grande maldade
«A meta trimestral do défice até Setembro, acordada com a ‘troika', não foi cumprida, tal como avançou ontem o Diário Económico, o que terá feito soar as campainhas no Governo. Nos ministérios o valor é comentado quase em surdina, mas o Diário Económico sabe que alguns documentos internos apontam para um défice que poderá ter chegado perto dos 9% do PIB.
O falhanço no mês de Setembro torna cada vez mais difícil cumprir a nova meta do défice de 5% do PIB acordada com a ‘troika'. Aliás, e tal como o Diário Económico avançou ontem, o Executivo já assume que o défice vai derrapar para além da nova meta, mesmo depois de contabilizado o encaixe com a ANA e outras medidas temporárias.
Partindo do valor de Setembro, o Governo tem apenas três meses até ao final do ano para equilibrar a execução orçamental. Não até aos 5%, que serão atingidos via medidas temporárias, mas sim até um défice real em torno dos 6%.
O mês de Outubro terá reforçado os sinais negativos da execução orçamental. As receitas fiscais continuam em queda, e uma vez diluído o efeito da retenção do subsídio de férias, a despesa também não estará a correr tão bem como até aqui. » [DE]
Parecer:
No dia que devia ser o do fracasso da greve geral o país é confrontado com as consequências da competência do brilhantíssimo Gaspar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao cardeal se já está preparando a beatificação do São Gaspar e se já têm um altar reservado na Sé para o dedicar ao novo futuro santo e a inaugurar quando o dr. Paulo Macedo organizar a devida missa por acção de graças.»