Foto Jumento
Cogumelos do Jardim do Campo Grande, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Chafariz de Azeitão * [J. de Sousa]
Construido entre 1764 e 1777 "com todo o empenhamento do juiz de fora de Azeitão, Machado de Faria, com o suor e trabalho dos pobres".
Jumento do dia
Passos Coelho
Passos Coelho comporta-se cada vez mais como um primeiro-ministro para quem a democracia se limita a contar com o voto maioritário num parlamento de qualidade duvidosa, ignora a Constituição e usa uma agenda que escondeu para enganar os eleitores. Como se isto não bastasse para o considerar como um governante ilegítimo ainda usa os ocupantes estrangeiros para impor ao país ideias e projectos que destroem um país e enterram valores constitucionais que a extrema-direita nunca aceitou.
Despedido apesar de não ter tirado a carta na Lusófona
O Frutuoso está a tempo de ir à Lusófona, mostrar o curriculo, pedir um doutoramento em engenharia dos transportes e voltar a tempo de substituir o Álvaro na pasta de ministro dos Transportes. Neste governo é mais fácil chegar a ministro do que manter o lugar de motorista.
Fernando Nobre
Digamos que agora Fernando Nobre é um defensor de um Estado Social sem grande nobrea, um Estado Social de tesos e para tesos. Enfim, é a decadência, ninguém se lhe escapa.
O Schaüble não tem só problemas nas pernas
«O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble elogiou hoje, em Berlim, a política de reestruturação que Portugal tem levado a cabo dizendo que o País está no bom caminho e assim deve continuar.» [DN]
Parecer:
Será que o homem está convencido de que Portugal é um cantão da Suíça ou que fica algures na Lombardia?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Não havia burro nem vaca no presépio
«A virgindade da mãe de Jesus Cristo é uma verdade “inequívoca” da fé. Os católicos já o sabiam, mas a doutrina é reafirmada pelo Papa Bento XVI que, num livro posto à venda esta quarta-feira, afirma também que não havia burro nem vaca no presépio de Belém.» [Público]
Lá que o papa saiba que Maria era virgem vá que lá vá, mas que não havia burro num mundo tão cheio deles?
«A virgindade da mãe de Jesus Cristo é uma verdade “inequívoca” da fé. Os católicos já o sabiam, mas a doutrina é reafirmada pelo Papa Bento XVI que, num livro posto à venda esta quarta-feira, afirma também que não havia burro nem vaca no presépio de Belém.» [Público]
Parecer:
Lá que o papa saiba que Maria era virgem vá que lá vá, mas que não havia burro num mundo tão cheio deles?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ponha-se o papa a fazer de burro no presépio deste Natal.»
O post "Chamem-me o Álvaro":
«Na exacta altura em que estavam a ser julgados três alemães por terem prometido contrapartidas ao Estado português pela compra de dois submarinos que nunca cumpriram, o ministro Álvaro da Economia assinou (em 1 de Outubro de 2012) um novo contrato que revê o sistemas de contrapartidas, prevendo a reformulação de um projecto hoteleiro no Algarve, que por sinal está embargado.
Em suma, o que é preciso é desfaçatez.
O Estado português foi lesado, segunda a justiça, em mais de 30 milhões de dólares (comissões?) numa compra ruinosa de dois submarinos, feita quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa Nacional. A ligação destas personagens à compra dos submarinos é tão óbvia que deixaremos aqui uma sugestão de que Durão Barroso passe a ser conhecido como Arpão e Paulo Portas como Tridente.
Onde é que está o dinheiro? Não existe. Não existe e não faz diferença porque vai ser “encaminhado” para um empreendimento hoteleiro embargado, o que vai permitir distrair o indigenato e os tribunais por mais dez anos.
O Álvaro portou-se como um verdadeiro amigo. Estão enganados aqueles que pensam que o homem não é político. É político — sim, senhor — e tem uma finíssima sensibilidade. Os Álvaros são para as ocasiões.
O ilustre causídico que defendeu os três réus alemães já veio dizer que o Ministério Público é burro e muito burro, porque as contrapartidas nunca foram prometidas a sério. Apesar de as contrapartidas constarem do contrato, aquilo foi tudo feito na reinação e estes 30 milhões de dólares destinaram-se certamente a uma causa mais nobre. Chama-se a isso simulação. A promessa de contrapartidas é nula, por ser simulada, segundo reza, pelos vistos, o Código Civil.
Nesta sensível matéria, tem a palavra a senhora Ministra da Justiça, ilustre defensora da transparência e combatente indómita do enriquecimento injustificado. Desta vez, ao contrário do que é habitual, Paula Teixeira da Cruz podia dizer que, afinal, a lei é só para quase todos…»
Em suma, o que é preciso é desfaçatez.
O Estado português foi lesado, segunda a justiça, em mais de 30 milhões de dólares (comissões?) numa compra ruinosa de dois submarinos, feita quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa Nacional. A ligação destas personagens à compra dos submarinos é tão óbvia que deixaremos aqui uma sugestão de que Durão Barroso passe a ser conhecido como Arpão e Paulo Portas como Tridente.
Onde é que está o dinheiro? Não existe. Não existe e não faz diferença porque vai ser “encaminhado” para um empreendimento hoteleiro embargado, o que vai permitir distrair o indigenato e os tribunais por mais dez anos.
O Álvaro portou-se como um verdadeiro amigo. Estão enganados aqueles que pensam que o homem não é político. É político — sim, senhor — e tem uma finíssima sensibilidade. Os Álvaros são para as ocasiões.
O ilustre causídico que defendeu os três réus alemães já veio dizer que o Ministério Público é burro e muito burro, porque as contrapartidas nunca foram prometidas a sério. Apesar de as contrapartidas constarem do contrato, aquilo foi tudo feito na reinação e estes 30 milhões de dólares destinaram-se certamente a uma causa mais nobre. Chama-se a isso simulação. A promessa de contrapartidas é nula, por ser simulada, segundo reza, pelos vistos, o Código Civil.
Nesta sensível matéria, tem a palavra a senhora Ministra da Justiça, ilustre defensora da transparência e combatente indómita do enriquecimento injustificado. Desta vez, ao contrário do que é habitual, Paula Teixeira da Cruz podia dizer que, afinal, a lei é só para quase todos…»