segunda-feira, julho 21, 2014

Mal empregado Campo Pequeno!

Compare-se o impacto da austeridade sobre o rendimento dos trabalhadores opor conta de outrém e assalariados com as vigarices no BPN, BPP, BES e BPP e pergunte-se se a austeridade serviu para pagar o que devemos como sugere Passos ou paras amparar vigaristas.

Compare-se o impacto da austeridade com os prejuízos da banca e pergunte-se a Vítor Bento se a austeridade serviu para penalizar quem consumiu demais ou para ajudar quem roubou e geriu tão mal que mesmo beneficiando de um oligopólio, de taxas de juro e comissões pornográficas, dos benefícios da corrupção do Estado e da evasão fiscal ainda levaram os seus banco á pré-falência ou mesmo à falência.

Aquilo a que se tem, assistido em Portugal ultrapassa  a nossa compreensão e envolve mais culpas do que aquelas que querem agora atribuir ao Ricardo Salgado, aquele que no caso BES vai fazer de boi da piranha para que a manada sobreviva, tal como já sucedeu com Oliveira e Costa no caso BPN. É assim que tudo vai acabar, todos os corruptos e vigaristas envolvidos no caso BES vão ficar ilibados, os seus ganhos fáceis vão ficar salvaguardados.
  
Durante anos o bando do GES teceu a maior fraude da história de Portugal e o que efz a justiça portuguesa? Andou ocupadíssima com o caso Freeport, como o projecto foi aprovado um pouco mais rapidamente do que o costume alguém encontrou matéria para uma carta anónima e a justiça portuguesa gastou milhões a investigar uma mentira, até se assistiu a um corrupio entre Lisboa e Londres de um novo tipo de turistas, os turistas judiciais. É evidente que os nossos magistrados não saiam de nada, nem o caso Monte Branco, nem a Operação Furação, nem as trafulhices fiscais de Ricardo Salgado permitiam suspeitar do que quer que fosse. Enfim, esqueceram-se da necessária carta anónima sobre Ricardo Salgado.
   
Durante três anos o governador do Banco de Portugal investigou o que se passava na banca a fim de evitar uma nova crise económica provocada por banqueiros? É evidente que o nosso Senhor Costa acredita na bondade dos banqueiros, algo que aprendeu com os opus banqueiros do Millennium, é por isso que durante três anos em vez de regulador foi ajudante de Passos Coelho desempenhando as funções de ideólogo voluntário da austeridade. 
  
É evidente que ninguém tem culpas, ninguém cometeu crimes a culpa é toda do Sócrates, do Constâncio e, a crer na teses de Vítor Bento, nos pobres que andaram a comer em excesso.
  
Mal empregado Campo Pequeno, por muito menos já vi maiores touradas.