quinta-feira, julho 17, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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largo do Terreiro do Trigo, Alfama, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Henrique Granadeiro

A decisão de atirar para o lixo quase metade do valor da PT numa tentativa criminosa que visava salvar um amigo em apuros deve ser comparada com as intervenções de Henrique Granadeiro em defesa do valor da PT quando a SONAE lançou uma OPA. Na ocasião a opinião de Granadeiro que tinha por aliado o BES era a de que os accionistas perderiam dinheiro com a proposta da SONAE.

Sabe-se agora que Granadeiro nunca esteve muito preocupado com o interesse dos accionistas ou deixou de o estar quando estava em causa o interesse do BES, neste caso não ficou muito incomodado em emprestar quase mil milhões de euros, isto é, quase metade do valor da empresa.

Se aquilo que Granadeiro decidiu não é crime anda muito perto disso e devia sê-lo, foi um desvio abusivo de uma parte significativo do valor das acções que pertenciam a quem nele confiava. Em Portugal vale tudo, mas no Brasil parece não ser bem assim e Granadeiro tem agendao o fim da sua carreira de gestor da PT. Haja alguém que faça justiça!

«Henrique Granadeiro, presidente-executivo e 'chairman' da PT, já não deverá fazer parte da administração da nova empresa que vai resultar da fusão entre a PT e a Oi, apurou o Económico. Esta é uma das consequências da revisão do acordo de fusão entre as duas empresas, na sequência da aplicação de cerca de 900 milhões de euros da PT na Rioforte, uma empresa do Grupo Espírito Santo.

Henrique Granadeiro ficaria como vice-'chairman' da CorpCo, mas, ao que apurou o Económico, o gestor já não deverá ter assento no novo conselho de administração. Ainda assim, a CorpCo deverá manter a paridade entre administradores da PT e da Oi e incluindo os independentes.» [DE]
 
 Dúvida
 
Vítor Bento foi para o BES para salvar o banco por causa dos segredos da sagrada família ou para salvar o PSD por causa dos segredos do BES?
 
 No tempo em que eram visita assídua da São Caetano à Lapa

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   BES



   
 Expresso/SIC chantagistas
   
«O Grupo Espírito Santo (GES) acusou hoje a "holding" de media Impresa de tentar forçar um aumento dos investimentos publicitários através de artigos publicados nos seus títulos, anunciando que irá cortar relações comerciais enquanto a situação se mantiver.

O GES refere, em comunicado divulgado hoje, que a Impresa tem vindo a desenvolver uma campanha contra o GES e os seus dirigentes, acrescentando que esta "segue-se ao insucesso das respectivas investidas, primeiro através de mensageiros, depois através dos seus mais altos dirigentes, de forçar o GES a aumentar os investimentos publicitários nos seus órgãos de comunicação".

Em consequência, o GES afirma que vai "cortar todas as operações e relações comerciais com o grupo editorial à medida que se cumprirem os prazos contratuais acordados para as operações legais".» [Público]
   
Parecer:

É o capitalismo português no seu melhor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»