Foto Jumento
Busto de Sophia de Mello Breyner Andresen, Graça, Lisboa
Jumento do dia
Alberto Martins
O discurso de Alberto Martins tem três anos de atraso, não faz sentido ter-se assumido uma posição passiva senão mesmo de conivência com a política do PSD e vir agora pintar um quadro negro de um governo que várias vezes beneficiou de abstenções em votações decisivas. Além disso, é um grande cinismo os de Seguro falarem de tralha socrática para depois se vir elogiar os governos anteriores de que Seguro nunca foi um grande simpatizantes.
O discurso de Alberto Martins foi mais dirigido para o PS do que o parlamento e mostra como a equipa de Seguro está desorientada e é incapaz de demonstrar um mínimo de coerência.
«O líder parlamentar socialista acusou o Governo de "não transformar nada na economia portuguesa", para concluir, na sua leitura do Estado da Nação, que "o País está mais pobre, mais endividado e mais desigual", que "tem vindo a perder a esperança no futuro".
Na crítica deixada ao atual Executivo, Alberto Martins acabou por fazer o elogio das governações socialistas anteriores. Apoiante do secretário-geral do PS na disputa interna do partido, o líder da bancada defendeu que o Governo de Passos Coelho "continua, isso sim, a beneficiar das transformações realizadas no passado". E concretizou: "Quando o Governo elogia as exportações de hoje, está simplesmente a colher os louros do trabalho realizado ao longo de outras governações - as mesmas governações que [o Governo de Passos] acusa de terem reduzido a competitividade da economia portuguesa."» [DN]
Coisa estranha
Quem quer que Passos Coelho continue a fazer o que tem feito prefere Seguro na liderança do PS. Nunca um líder do PS mereceu esta alegria por parte da direita, ainda por cima pouco tempo depois de essa mesma direita o ter considerado um mole.
Alberto Martins
O discurso de Alberto Martins tem três anos de atraso, não faz sentido ter-se assumido uma posição passiva senão mesmo de conivência com a política do PSD e vir agora pintar um quadro negro de um governo que várias vezes beneficiou de abstenções em votações decisivas. Além disso, é um grande cinismo os de Seguro falarem de tralha socrática para depois se vir elogiar os governos anteriores de que Seguro nunca foi um grande simpatizantes.
O discurso de Alberto Martins foi mais dirigido para o PS do que o parlamento e mostra como a equipa de Seguro está desorientada e é incapaz de demonstrar um mínimo de coerência.
«O líder parlamentar socialista acusou o Governo de "não transformar nada na economia portuguesa", para concluir, na sua leitura do Estado da Nação, que "o País está mais pobre, mais endividado e mais desigual", que "tem vindo a perder a esperança no futuro".
Na crítica deixada ao atual Executivo, Alberto Martins acabou por fazer o elogio das governações socialistas anteriores. Apoiante do secretário-geral do PS na disputa interna do partido, o líder da bancada defendeu que o Governo de Passos Coelho "continua, isso sim, a beneficiar das transformações realizadas no passado". E concretizou: "Quando o Governo elogia as exportações de hoje, está simplesmente a colher os louros do trabalho realizado ao longo de outras governações - as mesmas governações que [o Governo de Passos] acusa de terem reduzido a competitividade da economia portuguesa."» [DN]
Coisa estranha
Quem quer que Passos Coelho continue a fazer o que tem feito prefere Seguro na liderança do PS. Nunca um líder do PS mereceu esta alegria por parte da direita, ainda por cima pouco tempo depois de essa mesma direita o ter considerado um mole.