sábado, junho 11, 2016

Miserável

O dia 10 de Junho foi comemorado com normalidade, sem aquela presença aberrante em que se tinha transformado Cavaco Silva, sem discursos dúbios cheios de raspanetes, avisos e ameaças, sem confusões com dias da raça, sem a condecoração de mais um rebanho cavaquista. Tudo teria corrido bem se não fosse a tacanhez do traste de Massamá.

Num país com tanto tempo e tanta história, com tanto para comemorar e para honrar, o traste de Massamá nada viu, para ele a história é ele próprio e aproveitou o 10 de Junho para mias um momento miserável. Se fosse inteligente ter-se-ia escondido, na semana em que Portas vai apoiar a Mota-Engil em mercados onde a competitividade se consegue coim corrupção, com a Maria Luís a pagar as despesas graças à ajuda de uma financeira londrina e com o Gaspar fugido em Washington, Pssos ficou só.
  
Aproveitou o 10 de Junho para dizer que era necessário uma solução política para projectar a sua pinochetada económica. O traste de Masssamá acha que uma maioria parlamentar que não partilha das sua ideias é um problema, dai que diga que é necessária uma solução. Sem essa solução disse ele que nada havia para comemorar a não ser os portugueses que se sacrificaram.
  
Para ele há uns portugueses que se sacrificaram e o esbanjamento de dinheiro com os qe não se sacrificaram, esconde que este governo mais não faz do que cumprir acórdãos constitucionais, mais não faz do que acelerar medidas que ele próprio tinha no seu programa. Para ele os funcionários públicos e os pensionistas, os beneficiários do esbanjamento, não se sacrificaram nem merecem beneficiar do que quer que seja.

Portugal merecia um líder da oposição, menos aldrabão e com um discurso mais honesto, sem ódios em relação a pensionistas ou a funcionários públicos e com uma visão capaz de ultrapassar o seu próprio umbigo.