Os congressos partidários são um momento do partido que o organiza, é a oportunidade de os partidos que os organizam apresentarem e debaterem as suas propostas, sendo normal que tragam maior visibilidade aos partidos que os organizam despertem a atenção dos eleitores durante alguns dias, sendo habitual que as sondagens o reflictam.
Como diz o povo, quando um burro fala os outros baixam as orelhas e aceita-se quando um partido reúne em congresso é para discutir os seus programas e as propostas dos seus militantes. Manda a boa educação que os líderes dos outros partidos se abstenham de intervir nestas ocasiões, desviando a atenção ou tentando colocar outros temas na agenda. Foi assim que sempre sucedeu, independentemente das diferenças Portugal sempre teve líderes partidários com alguma classe.
Isto acabou com este congresso do PS, o PSD tem um líder de nível rasca e no desespero de recuperar a liderança da oposição não lha a meios. O traste de Massamá andou meses a encenar a pantomina do primeiro-ministro exilado, levou a palhaçada tão longe que até inaugurou uma escola que já estava inaugurada há anos, semanas depois, quando foi convidado a estar presente na inauguração do túnel do Marão, lembrou de mentir, disse que não ia a inaugurações.
Quando percebeu que a palhaçada do exilado estava a cair no ridículo, algo que sucedeu tarde pois os seus recursos intelectuais estão ao nível de um 2 Cavalos. O traste e Massamá optou por fazer de morto, o líder do PSD andou meses em câmara ardente, até se tornar evidente que era a líder do CDS a liderar a direita. Isso começou a ser evidente quando, no encerramento do congresso do CDS, a líder deste partido propôs uma reforma das pensões.
À beira de ser enterrado o líder do PS fugiu da câmara ardente e tenta desesperadamente tirar as bandeiras de Assunção Cristas. Depois de ter usado o poder para chamar reforma das pensões a um corte cego das pensões em pagamento, o traste de Massamá tenta ser o actor principal do congresso do PS, propondo uma reforma das pensões, mas sem assumir uma única linha do que pensa. Propôs uma comissão eventual no parlamento só para ser notícia.
Enfim, estamos perante mais uma manobra pouco honesta de um líder que nunca se afirmou com um político sério e de palavra confiável. Quem desonesto nasce tarde ou nunca chegará a ser honesto. Razão teve o Presidente do PS ao dizer que o traste de Massmá não era militante do seu partido, pelo que as suas ideias de ocasião não seriam debatidas no congresso.