Um sinal do desespero do traste de Massamá foi o seu oportunismo ao tentar usar o congresso do PS para lançar uma falsa proposta de reforma da Segurança Social. Pela primeira vez o líder de um grande partido desrespeitou a agenda de outro partido democrático usando-o para tentar lançar um debate ou para chamar para si todas as atenções. É nestes tiques que percebemos a natureza política deste político.
Quem também anda com tiques de extrema-direita são os amarelinhos dos colégios que querem impor ao país uma pesada factura para manter os lucros deste negócio, enquanto alguns papás esperam ter o melhor dos dois mundos, ter o filhos em colégios privados e não gastar dinheiro. Esta brigada da extrema-direita também é pouco dada a respeitar a democracia. Os amarelinhos assumem-se cada vez mais como uma força política e os seus métodos são uma mistura de marketing com tiques de extrema-direita.
Mas a manifestação dos amarelinhos junto ao congresso do PS teve o mérito de mostrar que só quem é medroso é que tem medo do partido do governo. Parece ser o caso de um tal António Galamba, apoiante do Tozé, que em vésperas do congresso teve direito a capa do jornal “i” dizendo que havia medo no PS.