Jumento do dia
Marcelo Rebelo de Sousa
O PS fez uma proposta óbvia que só justifica que se fale de consenso porque a forma como a direita reagiu faz pensar que vai querer contrapartidas por tomar uma posição em defesa do país, isto depois de ter andado a pedir aos amigos europeus para tramarem o país. A verdade é que a direita não é bem contra as sanções, só não quer que se fundamentem no que sucedeu em 2015, sugerindo aos amigos da direita europeia que as fundamentem na política de António Costa. É bom recordar o lado sado-masoquista de um líder que governando um país enfrentando uma crise financeira estava ao lado dos que hoje pedem sanções, quando se opunham a qualquer intervenção do BCE nos mercados.
Passos Coelho foi oportunista e indelicado ao propor que se debata a reforma das pensões sem ter de apresentar qualquer proposta, ao mesmo tempo que sugere que não confunde reforma com corte de pensões em pagamento, algio que todos sabemos ser mentira. Passos Coelho limitou-se a fazer algo que nunca tibnha sucedido, um líder de um partido tentou ter antena à custa de um congresso de outro partido.
Marcelo está a perder as qualidades de analista político e em vez de se abster de tomar posição, acabou por credibilizar a proposta oportunista do traste de Massamá, pondo-a ao mesmo nível da sugestão de voto parlamentar. Não só são propostas de natureza e dimensão diferentes, como exigem consensos bem distintos pois sabe-se que as propostas do extremista Passos Coelho nada têm que ver com os padrões sociais europeus, está mais próxima dos tigres asiáticos.
Marcelo Rebelo de Sousa
O PS fez uma proposta óbvia que só justifica que se fale de consenso porque a forma como a direita reagiu faz pensar que vai querer contrapartidas por tomar uma posição em defesa do país, isto depois de ter andado a pedir aos amigos europeus para tramarem o país. A verdade é que a direita não é bem contra as sanções, só não quer que se fundamentem no que sucedeu em 2015, sugerindo aos amigos da direita europeia que as fundamentem na política de António Costa. É bom recordar o lado sado-masoquista de um líder que governando um país enfrentando uma crise financeira estava ao lado dos que hoje pedem sanções, quando se opunham a qualquer intervenção do BCE nos mercados.
Passos Coelho foi oportunista e indelicado ao propor que se debata a reforma das pensões sem ter de apresentar qualquer proposta, ao mesmo tempo que sugere que não confunde reforma com corte de pensões em pagamento, algio que todos sabemos ser mentira. Passos Coelho limitou-se a fazer algo que nunca tibnha sucedido, um líder de um partido tentou ter antena à custa de um congresso de outro partido.
Marcelo está a perder as qualidades de analista político e em vez de se abster de tomar posição, acabou por credibilizar a proposta oportunista do traste de Massamá, pondo-a ao mesmo nível da sugestão de voto parlamentar. Não só são propostas de natureza e dimensão diferentes, como exigem consensos bem distintos pois sabe-se que as propostas do extremista Passos Coelho nada têm que ver com os padrões sociais europeus, está mais próxima dos tigres asiáticos.