Jumento do dia
Passos Coelho, o traste de Massamá
O líder do PSD tudo fez para esvaziar as políticas sociais,numa tentativa de reduzir as ofertas do Estado a serviços de má qualidade para os mais pobres. Agora volta ao ataque com velhos argumentos da direita, sugerindo que estas políticas são perversas, favorecendo os mais ricos.
Todos sabemos o que Passos defende, a animação económica dos sector privado desnatando os serviços públicos em favor do sector privado, foi isso que defendeu ainda recentemente na questão dos colégios privados.
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse este sábado, 16 de Julho, que o seu partido está a trabalhar num "redesenho das políticas sociais" com o objectivo de combater "perversões" que existem na Educação, Saúde ou na área Social.
"A nossa ambição, o nosso propósito (...) é muito claro. Nós queremos nos próximos meses, poder de uma forma que pode não ter, digamos, um reflexo muito grande (...), mas iremos multiplicar as ocasiões e as formas de poder interagir com pessoas, profissionais, académicos, que nos ajudem a redesenhar estas políticas sociais", declarou Pedro Passos Coelho, ao início da tarde de hoje, no Porto, durante o "1º Fórum de Políticas Sociais: Educação, Saúde e Segurança Social".
Quando o trabalho de redesenhar as novas políticas sociais estiver mais adiantado, Passos Coelho promete uma "convenção de maior dimensão" para discutir os resultados num plenário alargado de modo a que o "país possa ir também conhecer essas políticas que lhes serão dadas a escolher para futuro".» [Jornal de Negócios]
Gente pouco honesta
«O Provedor de Justiça, José de Faria Costa, esclareceu em comunicado que "não antecipou qualquer tipo de juízo valorativo e final" nos pedidos de esclarecimento enviados ao Ministério da Educação sobre a polémica dos contratos de associação que opõe o Governo aos colégios.
Num curto comunicado, no qual reforça que o processo de esclarecimento ainda decorre, e que não existe ainda qualquer decisão final sobre a questão dos contratos de associação, a instituição declarou que, com o pedido de esclarecimento enviado ao Ministério da Educação (ME), "o Provedor de Justiça não antecipou qualquer tipo de juízo valorativo e final sobre a matéria em apreço".
Os esclarecimentos surgem na sequência de uma conferência de imprensa da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), em que o director executivo afirmou que na carta enviada à tutela, e da qual a associação teve conhecimento, o provedor fazia afirmações que colocavam em causa a validade da argumentação do Governo na defesa da legalidade da redução do números de contratos de associação dos colégios com o Estado.» [Público]
Parecer:
Parece que para falar com esta gente tem de se arranjar primeiro testemunhas, já usaram Marcelo e parece que agopra foi a vez do Provedor de Justiça.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos senhores que sejam mais honestos.»