sexta-feira, julho 01, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Miguel Relvas, despromovido a sôr Relvas

O que passará pela cabeça de um político para recorrer a um expediente ridículo para se auto promover a sotôr? Miguel Relvas é tudo menos burro e só um grande complexo de inferioridade o terá levado a "doutorar-se" tão depressa e de forma tão ridícula, expondo-se à humilhação de ter de se demitir de um governo e de agora ser despromovido de sotôr para sôr.
 
Não teria sido mais inteligente ter trabalhado um pouco mais inscrevendo-se na Lusíada, aprendendo umas coisitas com a Maria Luís, como fez o seu amigo Passos Coelho?

«A licenciatura tirada na Universidade Lusófona por Miguel Relvas, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares de Pedro Passos Coelho entre 2011 e 2013, foi considerada “nula” pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, avança a TSF.

A sentença, com data de quarta-feira, 29 de junho, refere que foi anulado o despacho de dezembro de 2012, emitido pelo reitor da universidade, Mário Moutinho, que validava a avaliação de Relvas a uma cadeira com uma alteração retroativa feita nesse mês.

Por outro lado, ainda de acordo com a TSF, o tribunal entendeu que a aprovação académica da Universidade Lusófona estava ferida de ilegalidade por Miguel Relvas ter sido aprovado a duas cadeiras que, no momento em que o ex-dirigente do PSD se inscreveu no curso de Ciência Política e Relações Internacionais (no ano letivo de 2006/2007), já não existiam no respetivo plano de estudos. Estão aqui em causa as cadeiras Teorias Políticas Contemporâneas I e II.» [Observador]
      
 Um problema de memória
   
«É o mea culpa de Gabriela Canavilhas. A 19 de junho, na sequência de uma reportagem do jornal Público sobre a manifestação organizada em defesa da escola pública, a deputada socialista usou o Twitter para perguntar por que razão a jornalista autora do artigo “ainda não [tinha sido] despedida por escrever factos falsos”. Então, desafiada pelo Observador, a ex-ministra da Cultura desvalorizou e disse que o tweet era apenas um “desabafo”. Depois, ao Expresso, garantiu que, se soubesse a repercussão que iam ter as suas palavras, “teria colocado os emojis“. Agora, Canavilhas veio admitir que está “arrependida de ter escrito o Tweet sobre o Público” numa entrevista à Sábado.

“Esqueci-me que era deputada. E nesse sentido evidentemente que errei. Claro que hoje, vendo bem a comoção geral que isso gerou, só posso estar arrependida de ter escrito o tweet (…) Eu sou pouco hábil nestas coisas das redes sociais. Não tenho Facebook, tenho Twitter há muito pouco tempo, nem sei muito bem como é que aquilo funciona. Cometo muitos erros a manusear o Twitter”, admite Gabriela Canavilhas, em entrevista à revista Sábado.» [Observador]
   
Parecer:

Digamos que se não pensa ou fica sem memória quando usa redes sociais o melhor é comprar um teklefone dos antigos e desligar tudo o resto pois dá menos trabalho a destruir votos do que a consegui-los e aprece que há políticos e deputados com um saldo muito negativo neste capítulo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Reparação histórica
   
«O Presidente da República atribuiu, a título póstumo, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a Salgueiro Maia, num gesto de “reconhecimento da pátria portuguesa”, dizendo que nunca é tarde para a “reparação histórica”.

A viúva do capitão de Abril, Natércia Salgueiro Maia, que recebeu das mãos de Marcelo Rebelo de Sousa esta condecoração, disse estar “reconfortada pela decisão do senhor Presidente” e agradeceu-lhe, emocionada.» [Observador]
   
Parecer:

Cavaco Siolva devia ter vergonha por aquilo que foram os seus mandatos governamentais e presidenciais. Imagino que agora tenha como companhia de praia o inspector da PIDE a quem deu a pensão que recusou ao capitão de Abril.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»

 No melhor pano cai a nódoa
   
«A Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta quinta-feira de manhã, o director do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, na sua casa por alegadamente ter cometido vários crimes económicos. É suspeito dos crimes de tráfico de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder, revela a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado. Diogo Gaspar será presente a um juiz de Instrução Criminal.

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e a Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ fizeram várias buscas na Secretaria-Geral e no Museu da Presidência, em Lisboa; no Palácio da Cidadela em Cascais (que também faz parte do património da Presidência), em várias residências particulares na área da Grande Lisboa e Portalegre.» [Público]
   
Parecer:

Começa a perceber-se a auditoria solicitada por Marcelo rebelo de Sousa. Presidente e autoridades policiais estão de parabéns, noutros tempos esta operação não se teria realizado .
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Cavaco Silva.»

 Passos apanha boleia
   
«O presidente do PSD diz que não se importa de não ser visto como um optimista. Não é. E por isso olha para a realidade com lentes cada vez mais catastrofistas: o Governo não está “a aproveitar as oportunidades”, está a maximizar “os riscos”, e por isso não é de estranhar que discursos como o do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, apareçam.

“Ao nível político, começou a desenvolver-se nos parceiros europeus a percepção de que podemos estar num caminho de incumprimento. E volta e meia aparece isso em declarações públicas de forma directa ou indirecta. O Governo tem respondido, renovando o seu compromisso de cumprir. Mas a desconfiança instalou-se”, disse Passos Coelho perante uma plateia de empresários do International Club of Portugal.» [Público]
   
Parecer:

É mais doq ue óbvio que as baboseiras do traste de Berlim tinham por objectivo ajudar o traste de Massamá e se Passos fosse inteligente teria mantido o silêncio. aquela intervenção não passou de jogo sujo por parte do governo alemão.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»