Aproxima-se o Verão e a política portuguesa nuca esteve tão morna, ninguém deu grande atenção ao passeio açoriano de Marcelo, o seu mergulho nas águas das Flores, devidamente acompanhado pela Armada e fotografado pela comunicação social, quase não notícia, o mesmo sucedendo com o livro do superjuiz que não quer que lhe chamem dessa forma.
Passos Coelho arrasta-se de jantar em jantar, agora até diz ao organismo estatal que gere a dívida pública o que deve fazer, chegou ao ridículo de explicar que substituir dívida cara por dívida barata era um bom negócio e que há vantagem em substituir dívida de médio prazo por dívida de longo prazo. O que seria feito de nós sem os grandes conhecimentos de gestão financeira que o Passos aprendeu nas empresas do Ângelo Correia?
A verdade é que Passos está vazio de ideias, navega á vista, lê os jornais da manhã para sabre o que dizer à noite, em mais um rotineiro jantar de lombo assado para apresentar um qualquer candidato autárquico. Pobres candidatos, em vez de verem o líder do seu partido elogiar as suas candidaturas, têm de transformar as suas ações de campanha em momentos televisivos de um líder desorientado.
Parece que a intervenção de Ana Gomes deu os seus resultados, a antiga militante do MRPP e agora deputada rica conseguiu mais uma vez criar problemas a um governo do seu partido, dificultando a nomeação de um responsável pelas secretas. Com deputados como a Ana Gomes o PS nem precisa de se preocupar com os prejuízos que lhe possam ser infligidos pelos deputados do PSD e do CDS.