Jumento do Dia
Estas senhora não parece pensarem muito bem naquilo que votam.
«A acta das votações está online, para quem não acreditar. No dia 11 de Maio último, “a Assembleia da República, reunida em plenário, saúda e apoia a candidatura de Portugal à fixação da sede da Agência Europeia de Medicamentos em Lisboa, como de interesse nacional”. Esta era a conclusão do “voto de saudação”, que refere Lisboa por três vezes, aprovado por unanimidade pelos deputados. Para os mais cépticos, é o “voto n.º 306/XIII/2.ª” e também pode ser consultado no site do Parlamento o resultado da votação: “Aprovado por unanimidade.”
Porém, nos últimos dias, depois das críticas de alguns autarcas (do Porto, sobretudo), vários deputados começaram a criticar o sentido do seu próprio voto. E também aqui quase que há unanimidade. A falta de memória varreu todos os quadrantes (com a excepção aparente do PCP).
Cecília Meireles, do CDS, acha agora que é um “provincianismo”. Catarina Martins, do Bloco, deu uma pirueta e afirmou: “Eu julgo até que se devia decidir que Lisboa não era a melhor opção e depois olhar para as outras cidades do país que estão em condições de o fazer, seguindo exemplos de outros países que não concentraram as agências europeias nas capitais.” Um grupo de deputados do PS, o partido proponente da “saudação” à candidatura de Lisboa, quer, agora, estudos que comprovem a validade do que há um mês não teve dúvidas de votar. Outros deputados, do PSD, avançam com localizações melhores: Braga, Coimbra… O vice-presidente social-democrata, Miguel Santos, quer até um “toque de verdade”: “Consegue o ministro da Saúde verbalizar, com um toque de verdade, das razões para tal decisão e dos argumentos para preterir outras cidades portuguesas?”.» [Público]
A metamorfose desastrosa de Helena Garrido
Durante muito tempo li os artigos de Helena Garrido, a partir de determinada altura comecei a perder interesse, os seus artigos começaram a ser porta-vozes de uma certa política económica que alguns pretendiam considerar ciência exata e tinha em Passos Coelho um executor, ainda que um pouco iletrado na matéria.
Ao deixar o jornalismo económico e mudar-se para o Observador Helena Garrido deixou de ser a jornalista para passar a ser militante. Adeus Helena, perdeu-se uma boa jornalista e por aquilo que tenho lido o mundo da política nada ganhou com esta nova militante.
É uma pena, o país está bem mais carenciado de jornalistas sérios e competentes do que de militantes.
Durante muito tempo li os artigos de Helena Garrido, a partir de determinada altura comecei a perder interesse, os seus artigos começaram a ser porta-vozes de uma certa política económica que alguns pretendiam considerar ciência exata e tinha em Passos Coelho um executor, ainda que um pouco iletrado na matéria.
Ao deixar o jornalismo económico e mudar-se para o Observador Helena Garrido deixou de ser a jornalista para passar a ser militante. Adeus Helena, perdeu-se uma boa jornalista e por aquilo que tenho lido o mundo da política nada ganhou com esta nova militante.
É uma pena, o país está bem mais carenciado de jornalistas sérios e competentes do que de militantes.
Proponha-se Faro
De entre as grandes cidades que não têm nenhuma agência europeia e que dispõem de um aeroporto e de vantagens naturais para atrair a instalação de uma agência europeia está a cidade de Faro. O Algarve tem sido muito mais esquecido do que cidades como o Porto, que contam com importantes grupos de pressão e autarcas sem grande vergonha na cara.
De entre as grandes cidades que não têm nenhuma agência europeia e que dispõem de um aeroporto e de vantagens naturais para atrair a instalação de uma agência europeia está a cidade de Faro. O Algarve tem sido muito mais esquecido do que cidades como o Porto, que contam com importantes grupos de pressão e autarcas sem grande vergonha na cara.