quarta-feira, junho 07, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
Luís Filipe Castro Mendes, ministro borlista

Se os turistas que visitam o país tem borlas nos museus não estaremos a correr o risco de um dia lhes pagarmos para que nos visitem. Por este andar o país vaio oferecer a bica e o café de nata à borla às segundas, sardinhas assadas à terça, bacalhau à Brás à quarta, cozido à quinta, sopa da pedra à sexta e sandes de courato ao sábado, fica o domingo para o dia sem borlas, isso se não for feriado ou o primeiro domingo do mês, do trimestre ou do ano.

esperemos também que não se lembrem de emprestar a Torre de Belém para organizar bailes ou o Castelo para as festas da SONAE, é certo de que vai haver estragos e se o ministro for chamado ao Parlamento responde com mais borlas.

Não seria melhor financiar os museus do que dar borlas e depois pagar as despesas com impostos de quem não vai visitar os museus, muitas vezes pessoas que não vivem a menos de cem quilómetros do museu mais próximo?

«O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, anunciou esta tarde, na Comissão Parlamentar de Cultura, que os museus públicos vão passar a ser gratuitos aos domingos e feriados, até às 14h, já a partir de 2 de Julho. A medida abrange todos os cidadãos residentes em território nacional (portugueses e estrangeiros).

O anúncio foi feito no início de uma audição que promete ser dominada pelas recentes polémicas na área do património, da vandalização de uma gravura no Parque Arqueológico do Vale do Côa, em Abril, à mais recente controvérsia em torno dos danos sofridos pelo Convento de Cristo, em Tomar, durante as filmagens de The Man Who Killed Don Quixote, de Terry Gilliam.» [Público]

 Foi tiro e queda

O homem que mais odeia Sócrates, um tal Tavares que é ministro na sombra, não esperou tempo para pendurar os administradores da EDP, tornando-os suspeitos de corromperem Sócrates, passando a estar numa imensa fila por ele elaborada, em colaboração com o arquiteto do SOL e outros jornalistas defensores da liberdade:

«O mais espantoso nas suspeitas de corrupção na EDP é a ausência de qualquer espanto. Há anos sem fim que se falava nos privilégios inaceitáveis da eléctrica nacional e no facto de nenhum governo português se atrever verdadeiramente a beliscá-los. Depois da queda do BES, da destruição da PT, da falência da Ongoing e do quase desabamento do BCP, a EDP era a última grande empresa com ligações íntimas ao consulado de José Sócrates que ainda não tinha sido visitada pelo Ministério Público. Foi agora. As suspeitas incidem sobre a forma como foram negociados os chamados CMEC, Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual – uma compensação atribuída à EDP pela liberalização do sector eléctrico que a troika considerou ser uma renda desproporcionada, excessiva e incompreensível. Tentou, aliás, acabar com ela. Não conseguiu.» [Público]

Está encontrado mais um motivo para prolongar a investigação a Sócrates por mais um ou dois anos. Outros que se vão preparando, quando o caso EDP tiver sido espremido será aberto outro processo que como em Roma, onde todos os caminhos vão dar ao papa, por qui todos os processos do MP vão dar a Sócrates.

 O caso Pereira Gomes

Toas as acusações feitas por Ana Gomes devem ser averiguadas, se forem verdadeiras Pereira Gomes não pode ser nomeado, se forem falsas Ana Gomes deve ser convidada a sair do PS e do Parlamento Europeu.

Em qualquer caso nas próximas eleições europeias é provável que não vote no PS se Ana Gomes estiver na lista de candidatos, não me parece que a ex-diplomata tenha dado tantos contributos para ao PS e para a esquerda para que beneficie durante tantos anos do estatuto de deputada rica pelo PS.

      
 Mais um pouco e os terroristas eram íntimos da May!
   
«Youssef Zaghba, filho de um marroquino e de uma italiana, é o terceiro atacante de Londres, avança o jornal italiano Corriere della Sera. A informação foi confirmada pela unidade de anti-terrorismo britânica.

Zaghba estava referenciado pelos serviços secretos italianos, depois de ter sido detido em Março do ano passado em Bolonha, quando se preparava para viajar para a Turquia e depois para a Síria.

O Comando Metropolitano de Anti-Terrorismo esclareceu que Zaghba "não estava sob investigação da polícia ou do MI5 [serviços de segurança interna britânico]".» [Público]
   
Parecer:

Os serviços de informação dos países europeus são mais eficazes a promover a criação de grupos terroristas defensores da democracia em países como a Síria, do que a defender os seus cidadãos dos grupos de terroristas que ajudaram a criar. Mais um pouco e os terroristas de Londres trabalhavam na campanha dos conservadores.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»