Jumento do Dia
Rui Moreira nada tinha que declarar em relação à Selimnho, na verdade ele só era sócio de uma empresa que, por sua vez, era dona da Selminho. Um assessor diz mesmo que declarar ser um dos donos da Selminho seria uma flasa declaração. Enfim, as empresas como aquela e que Rui Moreira era sócio servem precisamente para isso, para que os donos de uma empresa apareçam apenas como donos de outra.
«Desde que foi eleito em outubro de 2013, o presidente da Câmara do Porto não declarou ao Tribunal Constitucional o interesse direto na Selminho, imobiliária detida pela mãe e pelos seus sete irmão desde 2001 e em litígio com a autarquia desde 2005. Segundo o “Diário de Notícias” desta terça-feira, nas três declarações de rendimentos anuais apresentadas enquanto autarca no Tribunal Constitucional, Rui Moreira revelou deter participações, quotas, ações ou outras partes sociais do capital de sociedades civis ou comerciais em quatro empresas, nomeadamente a Morimor Prestação de Serviços, Expoconser - Exportadora de Conservas, Essência do Vinho Brasil - Organização de Eventos, SA, e a Morimor, SGPS, SA, sociedade da família dona da Selminho.
Apesar de Rui Moreira não ter manifestado interesse explícito na imobiliária que reclama junta da Câmara do Porto uma indemnização de €1,5 milhões ou reversão de capacidade construtiva num terreno na Calçada da Arrábida, no Porto, o Gabinete de Comunicação garantiu ao DN que o líder autarquia “não tinha, em 2013, qualquer participação na empresa familiar e nunca fez parte dos seus órgãos sociais”. A assessoria adianta ainda que a participação indireta de Rui Moreira na Selminho constava da Morimar SGPS, SA, interesse declarado ao Tribunal Constitucional “e assumido em várias declarações públicas”.
A assessoria refere ainda que, quando o tema foi suscitado publicamente, Rui Moreira declarou a sua participação indireta na Selminho, tendo manifestado o seu impedimento para tomar parte no processo. “Logo, quer a declaração do TC, quer todas as declarações públicas, são verdade e inatacáveis”, sustenta a assessoria da Câmara, acrescentando que “se tivesse declarado que era sócio da Selminho teria mentido ao Tribunal”.
Independentemente dos contornos legais, o caso Selminho é já o maior embaraço político do mandato de Rui Moreira e ameaça ser o tema mais polémico da campanha autárquica. Embora Rui Moreira tenha dado o caso por encerrado na última Assembleia Municipal, na segunda-feira da passada semana, o processo está longe de estar extinto, quer politicamente quer a nível jurídico. Ontem, segundo o DN, a sociedade detentora da Selmifnho foi dissolvida em Santa Maria da Feira e os ativos transitaram para os seus acionistas. A Morimor, SGPS, SA detinha 95% da imobiliária e a mãe de Rui Moreira 5%, tendo agora o autarca uma participação direta de € 17 812,50 na Selminho.» [Expresso]
O populismo rasca de Passos Coelho
O desespero de Passos Coelho que não sabe como subir nas sondagens está levando-o à asneira, socorre-se de todos os truques para "esmurrar" Costa. Já tentou de tudo, já se armou em vítima, já apelou aos aliados europeus para o ajudarem, já "rezou" pela vinda do diabo, tudo falhou. Sem programa e sem propostas Passos recorre agora ao populismo.
O seu discurso contra a nomeação de um administrador da TAP é uma obra-prima do populismo, é um discurso digno de qualquer líder extremista, em especial de uma extrema-direita que tudo faz para desprestigiar a democracia e os seus políticos.
Passos sabe que quem defendeu o Estado numa negociação também o pode defender enquanto administrador nomeado pelo Estado, sabe que o cargo não é executivo e as vantagens financeiras são escassas, sabe que o cargo não foi criado mas que decorre da quota do Estado no capital da empresa. Sabe tudo isto mas faz o discurso indignado de quem combate a podridão política, o oportunismo, enfim, tudo o que de mau o populismo costuma atribuir aos partidos e à política.
O discurso de Passos Coelho em Santarém foi uma obra-prima do populismo rasca.
O desespero de Passos Coelho que não sabe como subir nas sondagens está levando-o à asneira, socorre-se de todos os truques para "esmurrar" Costa. Já tentou de tudo, já se armou em vítima, já apelou aos aliados europeus para o ajudarem, já "rezou" pela vinda do diabo, tudo falhou. Sem programa e sem propostas Passos recorre agora ao populismo.
O seu discurso contra a nomeação de um administrador da TAP é uma obra-prima do populismo, é um discurso digno de qualquer líder extremista, em especial de uma extrema-direita que tudo faz para desprestigiar a democracia e os seus políticos.
Passos sabe que quem defendeu o Estado numa negociação também o pode defender enquanto administrador nomeado pelo Estado, sabe que o cargo não é executivo e as vantagens financeiras são escassas, sabe que o cargo não foi criado mas que decorre da quota do Estado no capital da empresa. Sabe tudo isto mas faz o discurso indignado de quem combate a podridão política, o oportunismo, enfim, tudo o que de mau o populismo costuma atribuir aos partidos e à política.
O discurso de Passos Coelho em Santarém foi uma obra-prima do populismo rasca.
Do balneário do SCP ao chá de tília
É ridículo que o SLB tenha imposto uma norma que visa apenas ridicularizar o presidente do clube adversário, por mais irritante que possa ser Bruno de Carvalho, a alteração do regulamento da Liga não serve para mais nada senão para humilhar.
Capoulas Santos também escreveu o seu partido do regulamento da Liga e mandou Assunção cristas tomar chá de tília. Capoulas Santos achou que devia humilhar a líder do CDS, mas errou ao pensar que toda a gente acha graça a este tipo de debate político.
No futebol os jogos marcam-se marcando golos na baliza adversária e sucede o mesmo com o debate político. Piadas de mau gosto nem marcam golos, nem vencem debates de ideias e é pena que o ministro da Agricultura não perceba isso. Também não percebe que é muito feio que o debate político passe pela desvalorização dos agentes políticos, o que não dignifica nada a política e muito menos quem assim age.
É ridículo que o SLB tenha imposto uma norma que visa apenas ridicularizar o presidente do clube adversário, por mais irritante que possa ser Bruno de Carvalho, a alteração do regulamento da Liga não serve para mais nada senão para humilhar.
Capoulas Santos também escreveu o seu partido do regulamento da Liga e mandou Assunção cristas tomar chá de tília. Capoulas Santos achou que devia humilhar a líder do CDS, mas errou ao pensar que toda a gente acha graça a este tipo de debate político.
No futebol os jogos marcam-se marcando golos na baliza adversária e sucede o mesmo com o debate político. Piadas de mau gosto nem marcam golos, nem vencem debates de ideias e é pena que o ministro da Agricultura não perceba isso. Também não percebe que é muito feio que o debate político passe pela desvalorização dos agentes políticos, o que não dignifica nada a política e muito menos quem assim age.