FOTO JUMENTO
Espectáculo "L'Utopie" no Parque das Nações (2008)
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO
Corvo-marinho [A. Cabral]
JUMENTO DO DIA
Sérgio Vasques, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Num dia em que os juros da dívida sobem nos mercados o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais veio antecipar alguns dados da execução fiscal, dando a conhecer que em Janeiro se registou um aumento da receita fiscal o que, aliás, não é nada de novo face ao aumento brutal dos impostos.
Só que nem os portugueses, nem os analistas dos mercados são idiotas e tal como diz o povo face a tanta generosidade até o pobre desconfia, se a execução orçameental está a correr tão bem porque razão o secretário de Estado decidiu antecipar, será para que fiquemos distraídos ou para que o admiremos por ter resultados tão brilhantes apesar de a sua gestão estar a paralisar a máquina fiscal?
Diz-me um dedinho que adivinha que há ministérios, pelo menos dois, que não conseguiram controlar a despesa o que a suceder será uma má notícia, o que os portugueses querem saber é se os sacrifícios a que alguns eleitos foram obrigados a suportar estão a servir para reduzir o défice ou se para que alguns ministros continuem a gastar sem controlo. Até se saber disso o melhor é que Sérgio Vasques fique calado, já que é impossível obrigá-lo a ficar quietinho enquanto destrói a máquina fiscal.
«Em Janeiro, as receitas que o Estado conseguiu em impostos aumentaram cerca de 15% face ao mesmo mês de 2010. Os dados são ainda provisórios e foram adiantados pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques, que em declarações ao Diário Económico sublinhou a importância destes resultados para os mercados.
Os valores representam um aumento de cerca de 350 milhões de euros face ao mesmo mês de 2010 - em que foram cobrados 2,42 mil milhões de euros - e foram conseguidos com a ajuda dos principais impostos, IRS, IRC e IVA. A subida deverá aliviar a pressão em torno das contas públicas, mas faltam ainda conhecer os dados relativos à despesa. O Governo tem como objectivo para este reduzir o défice de 7,3%, de 2010, para 4,6%. Sérgio Vasques afirma que os "dados provisórios mostram que vamos ter uma execução muito forte e é positivo podermos mostrar isto aos mercados". » [DE]
ESTA POBRE GENTE RICA
«Que os ricos vivem muito melhor do que nós era dado assente. O provérbio, absurdo, de que o dinheiro não traz felicidade constituía o resignado encosto com que soluçamos as nossas mágoas, desilusões e ressentimentos. Claro que somos ressentidos e rancorosos. As nossas raivas procedem das desigualdades afrontosas com que, desde muito cedo, nos deparamos. A frase, cabisbaixa, segundo a qual haverá sempre ricos e pobres tem servido a uns e amarfanhado a outros. De vez em quando servem-nos umas migalhas e atenuamos as nossas dores com essas módicas felicidades.
Um estudo, "Classes Sociais e a Desigualdade na Saúde", do sociólogo Ricardo Antunes, de que o Público deu notícia pormenorizada, indica, com dados evidentemente probatórios, que "os ricos vivem mais dez anos do que os pobres". As dificuldades, os problemas insanos, a incultura, a iliteracia, a falta de relações sociais, a ausência de perspectivas pertencem ao rol das misérias com que se debate a esmagadora maioria dos cidadãos.
Os operários, por exemplo, morrem mais cedo do que os profissionais ditos qualificados, os "quadros", os "gestores", os professores, os advogados. Os números estarrecem. E demonstram uma peculiar associação entre a identidade dominante e a servidão e o totalitarismo. As nossas democracias, tão incensadas nas virtualidades essenciais, têm cada vez mais tendência para se esvaziar de sentido e de objectivo, transformando-se em "democracias de superfície".
A moral do nosso tempo absorve a personalidade individual, limita-lhe a vida, coarcta-lhe a existência, e faz do homem um ser absolutamente controlado. O medo, que invadiu e se instalou nas sociedades ditas modernas, é o coercivo processo de intimidação e de domínio que faz de nós pessoas recalcadas e infelizes. O medo de perder o emprego, o medo de perder a saúde, o medo compacto e abusivo de desagradar ao patrão, o medo da velhice, o medo da solidão, são os medos impostos pelas classes dominantes como construção permanente.
O documento de Ricardo Antunes, pela sua natureza, merecia uma expansão maior. E, acaso, suscitaria uma discussão mais alargada, com um tratamento jornalístico adequado à novidade e características do tema. As televisões, que se acotovelam com o crime de Nova Iorque, que praticamente ignoraram a morte de Vítor Alves, grande "capitão de Abril"; que carpem doridos queixumes com a ida embora de um Liedson e as declarações de um Costinha, remetem para os fojos das suas ignorâncias o que, na realidade, diz respeito ao nosso viver comum.» [DN]
Autor:
Baptista-Bastos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
VALE MAIS QUE O CHORO DOS DEOLINDA
«Northampton, a noroeste de Londres, tem a história das cidadezinhas dos países antigos, o massacre medieval dos seus judeus, antes concentrados na Gold Street, o castelo que foi prisão de Thomas Becket, o cinema de estilo Art Deco, que recebeu a primeira digressão dos desconhecidos Beatles e hoje é um centro religioso dedicado a Jesus... Ontem, a decadente Northampton aqueceu os corações dos noticiários mundiais. O assunto? O herói improvável. Sigamo-lo por uma câmara, numa esquina da velha Gold Street. De manhã e em dia de trabalho, três scooters e seis jovens investem contra uma joalharia. A loja está blindada, mas os jovens batem com marretas nas montras. Ninguém ousa fazer nada (a não ser o já instintivo filmar de telemóvel...). Mas eis que pela rua vem Ann Timson, septuagenária reformada, casaco vermelho de hussardo. Ela carregava porque não perguntou o que a sua rua podia fazer por ela - sabia que ela tinha de fazer pela sua rua. E até ia enganada: pensava que era altercação de jovens, um atacado por matilha. Em chegando, viu que era assalto. Não importa, era o mesmo, a rua a precisar dela. Ann levantou o saco das compras e espadeirou. Os bandidos tiveram o susto de ver coisa mais rara, hoje, que uma carga de brigada ligeira: um cidadão. Atropelaram-se, uns fugiram, outros foram presos. Um conselho: não faça de Ann na sua rua (a menos, claro, que queira que a rua seja sua).» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
BANCOS PAGAM MENOS IMPOSTOS
«As quatro maiores instituições de crédito ganharam 3,9 milhões de euros por dia o ano passado.
Apesar de registarem 1,4 mil milhões de euros de lucro, quase o mesmo que em 2009, os bancos Espirito Santo, Santander Totta, BPI e Millenium pagaram menos 168,8 milhões de euros em impostos.» [DN]
Parecer:
è o costume em Portugal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»
ESTÃO A ABUSAR DAS OPERAÇÕES ÀS CATARATAS
«O antigo presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), António Travassos, afirmou hoje à Lusa que são realizadas demasiadas cirurgias às cataratas sem justificação, o que implica que se esteja a gastar dinheiro público de forma incorreta» [DN]
Parecer:
E ainda há os que são levados a Cuba.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
700.000 PERDERAM MÉDICCO DE FAMÍLIA
«Mais de 740 clínicos abandonaram o Serviço Nacional de Saúde no ano passado. E até Março mais 260 vão aposentar-se. Destes cerca de 450 eram clínicos gerais, o que significa que pelo menos 675 mil utentes perderam o seu médico de família. Isto apesar das medidas do Governo para travar a falta de profissionais nos centros de saúde. Os sindicatos alegam que a idade está longe de ser o principal motivo para estas saídas em catadupa.» [DN]
Parecer:
Algumas políticas cegas têm resultados perversos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a inexperiência dos governantes do ministério das Finanças.»
CATÓLICOS NÃO DE PODEM CONFESSAR PELO iPHONE
«Um porta-voz do Vaticano referiu hoje que nenhum programa ou aplicativo pode substituir a confissão. Por isso, de acordo com Federico Lombardi, não faz sentido "confessar-se através do iPhone" e da ferramenta chamada "Confession".
Lombardi lembrou ainda que a confissão é um diálogo entre uma determinada pessoa e o padre, cabendo ao confessor dar a absolvição. Ou seja, nenhum programa pode servir como alternativa. O porta-voz espera ainda que o aplicativo do iPhone "não seja um negócio alimentado de uma realidade religiosa e espiritual".
O aplicativo para iPhone chama-se "Confession: A Roman Catholic App" e, alegadamente, teria sido desenvolvido com a colaboração de representates da Igreja dos Estados Unidos. Custa 1,59 euros e pretende ajudar o utilizador a fazer um exame de consciência. Inclui os mandamentos, uma lista de pecados, a data da última confissão e sete preces diferentes. » [DN]
Parecer:
o melhor é nem se confessarem.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
PRIMEIRO CASAMENTO GAY NA GNR
«A capitã Patrícia Almeida, de 27 anos, e a cabo Maria Dias de Carvalho vão casar-se este sábado, noticia o jornal "Correio da Manhã". É o primeiro casamento gay na história da GNR.
Uma fonte oficial da GNR lembra ao jornal que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "é um direito consagrado para qualquer cidadão". A união será no sábado, no Conservatório do Registo Civil de Lisboa. Seguido de uma festa em local que é segredo.» [DN]
Parecer:
Lá se vai o machismo da tropa à viola.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso e pergunte-se às nubentes se convidaram o comandante-geral da GNR para padrinho.»
CAVACO PASSOU A VETAR SEM DIÁLOGO
«Cavaco Silva já tinha assumido que muitos dos diplomas do executivo, ao chegarem a Belém, eram "aperfeiçoados" - foi assim, por exemplo, com o diploma que regula o financiamento do Estado às instituições de ensino particular e cooperativo. As conversações, que se davam por norma entre o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e o chefe da Casa Civil da Presidência da República, Nunes Liberato, tinham como objectivo evitar uma solução radical, uma vez que o veto político do Presidente a diplomas do governo é absoluto, sendo o executivo obrigado a abandonar o diploma ou a introduzir alterações que vão ao encontro do proposto pelo Presidente da República. A rejeição do diploma de prescrição de medicamento é, desta forma, a materialização de uma nova era de relações Belém-São Bento.» [i]
Parecer:
É a vingança por lhe terem denunciado os negócios.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
HÁ MENOS CONVITES PARA "VIPS"
«O lançamento da loja da marca Fóssil no El Corte Inglés de Lisboa foi um dos eventos altos da semana passada, mas só estiveram presentes dez famosos. Para beber havia champanhe, sumo de laranja de pacote com folhas de hortelã, água natural e gaseificada. Para comer não havia nada. Nem croquetes nem petiscos. Os famosos começaram a chegar por volta das 18h30 e antes das 20h00 já quase todos tinham abandonado o local. Como presente levavam uma mala da Fossil.
Para alguns dos VIP, o brinde até é a única motivação para vir à festa. "Se o brinde não for uma mala, vou-me já embora", dizia a actriz Vanessa Martins. Questionada pelo i sobre a forma como selecciona os convites que recebe, a actriz responde peremptoriamente: "É o presente, claro. Se fosse pela afinidade, tinha de vir a todas." Já para a colega Sara Salgado o que pesa na decisão é a pessoa que organiza. E desde o ano passado que a actriz nota que o número de convites tem diminuído. "Desde Novembro que tenho notado. Recebo menos convites. Recebo uns três ou quatro por mês, mas são menos, comparando com o ano passado", observa. Também na opinião de Dânia Neto as festas já não são o que eram. "São menos", afirma sem pestanejar. Ainda assim, a actriz é convidada para marcar presença em cinco ou seis eventos por semana e garante que o presente não é a principal motivação, embora dê jeito. "Se por acaso não gostar dá jeito para oferecer a alguém", comenta. » [i]
Parecer:
Não imaginava que a miséria humana fosse tanta.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
NOKIA ESTÁ À BEIRA DE UMA CRISE
«Stephen Elop, CEO da Nokia desde Setembro, enviou uma nota aos trabalhadores onde alerta para o facto da empresa estar sob uma “plataforma em brasa”, rodeada de concorrentes inovadores que estão a conseguir retirar quota de mercado à empresa.
“O primeiro iPhone foi lançado em 2007, e nós continuamos a não ter um produto que se aproxime” deste conceito, afirmou.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
É a consequência de terem julgado que o domínio do mercado os dispensava de inovar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
E OS JUROS CONTINUAM A SUBIR
«A taxa de juro das obrigações a 10 anos volta hoje a agravar-se no mercado secundário. Isto depois de quatro sessões consecutivas de alta, que levou os juros nacionais a fecharem ontem em máximos históricos, segundo as taxas de juro genéricas da Bloomberg. Os juros da dívida portuguesa a 10 anos sobem 2,3 pontos base para 7,259%. » [Jornal de Negócios]
Parecer:
É por isso que o SEAF se apressou a antecipar a parte mais simpática dos resultados da execução orçamental.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pela execução orçamental.»
FISCO ESPANHOL RECUPERA MAIS DE DEZ MIL MILHÕES
«As medidas de combate à fraude fiscal em Espanha têm alcançado frutos. A Agência Tributária do país vizinho conseguiu recuperar 10.043 milhões de euros em acções de prevenção e combate àquele crime no ano passado, o que equivale a um aumento de 23,7% face a 2009.
Os dados foram avançados esta quarta-feira pelo secretário de Estado da Fazenda, Carlos Ocaña, e pelo director-geral da Agência Tributária, Juan Manuel López Carbajo, que participaram numa conferência de imprensa conjunta em Madrid. » [Jornal de Negócios]
Parecer:
E por cá.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais confunde o fisco com um brinquedo da Lego e anda a desmanchar tudo para ver se consegue voltar a construir.»
MORRER EM SOLIDÃO
«Augusta, que no próximo sábado faria 96 anos, terá morrido em Agosto de 2002. Foi nesta altura que uma vizinha deixou de ver a idosa e alertou as autoridades, como contou Aida Martins ao Correio da Manhã. Segundo esta vizinha, o alerta foi feito à GNR em Novembro do mesmo ano. A Guarda chegou a dirigir-se ao apartamento, mas não entrou, argumentando que não podia arrombar a porta. Quanto a sinais de que a idosa estaria morta em casa, a vizinha contou ao jornal que nunca “houve mau cheiro”.
O corpo de Augusta acabou por ser encontrado esta semana pela nova proprietária da casa da idosa, que adquiriu o apartamento num leilão das Finanças. Além de Augusta, a mulher encontrou ainda o cão que lhe fazia companhia morto numa varanda.» [Público]
ASSESSOR TEIMOSO
«O coordenador da secção de Belém do PS que, no ano passado, acumulou ilegalmente o lugar de assessor camarário, com subsídios estatais de 41.100 euros destinados a criar uma empresa de construção civil e três postos de trabalho, incluindo o seu, ainda não regularizou a sua situação perante o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O caso foi revelado pelo PÚBLICO em Novembro passado e tem a ver com um jovem de 26 anos, Pedro Silva Gomes, que beneficiara dos apoios reservados a desempregados, ao mesmo tempo que recebia da Câmara de Lisboa 3950 euros mensais ilíquidos, "a recibos verdes", desde Dezembro de 2009. As funções que lhe foram atribuídas na autarquia foram as de assessor da vereadora Graça Fonseca, membro do secretariado da secção de Belém do PS, cujo coordenador é precisamente Pedro Gomes.» [Público]
Parecer:
O rapaz é teimoso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao rapaz que deixe de ser malandreco e devolva o que recebeu indevidamente para não emporcalhar ainda mais a classe política.»
FEMINISTAS UCRANIANAS PROTESTAM JUNTO DA EMBAIXADA DO EGIPTO
[Femen]
HAJA ALGUÉM QUE DEFENDA O VETO DE CAVACO SILVA
«A Associação de Farmácias de Portugal (AFP) disse hoje que o diploma que previa a obrigatoriedade da prescrição de medicamentos por substância activa era um "favor" do primeiro-ministro à Associação Nacional de Farmácias (ANF), detentora de uma "empresa de genéricos". Na terça-feira, o Presidente da República vetou o diploma que previa a prescrição por denominação comum internacional (DCI), ou substância activa, devolvendo-o ao Governo.
Fonte da AFP disse à Lusa que este veto "vem apenas impedir a concretização do favor que o primeiro-ministro [José Sócrates] estava a fazer ao doutor João Cordeiro da ANF". "Isto interessava essencialmente ao doutor João Cordeiro e à ANF por causa da empresa de genéricos que está na orla da ANF", acusou a direcção da AFP. Na opinião da AFP, o diploma que agora Cavaco Silva vetou ia contribuir para que o mercado passasse a "ser dominado por uma ou duas empresas", criando "aqui situações de falsa concorrência".» [DN]
Parecer:
Conclusão: qualquer medida que resulte num aumento no consumo de genéricos é um frete, o país deve continuar a enriquecer os grandes laboratórios.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco se foi esta associação que lhe mandou as cartas e os estudos.»
A VOZ DO DONO
«O 'sim' do deputado laranja surge na sequência de declarações de Alberto João Jardim a incentivar todos os deputados a apoiarem qualquer moção de censura que faça cair o executivo de José Sócrates.
Amanhã dia de debate quinzenal com o primeiro-ministro o tema da moção de censura promete aquecer o debate.» [DN]
Parecer:
Horas depois de Alberto João defender a demissão do governo vem Guilherme Silva dizer o mesmo, para alguma coisa se é deputado ao mesmo tempo que se é consultor do governo regional.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
IRRESPONSABILIDADE
Sérgio Vasques, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, parece ter medo de que alguém repare na sua asneira de extinguir as Alfândegas e antes que alguém se lembre de lhe dizer que a Administração Fiscal não é um brinquedo da Lego que se pode desmontar e voltar a montar, adopta uma estratégia de asfixia que nem sequer respeita a lei, desde há meses que sempre que algum chefe ou responsável por qualquer cargo termina o mandato recusa a sua recondução ou a nomeação de substituto.
Isso significa que aos poucos vai decapitando e paralisando os serviços, pouco se importando que isso impeça a aplicação da lei ou que se traduza em prejuízos económicos para as empresas. Um exemplo caricato pode suceder se um importador discordar da classificação pautal atribuída a uma mercadoria pelas Alfândegas, nesse caso pode garantir os direitos aduaneiros e recorrer a um processo técnico. Só que neste momento os processos se acumulam pois não existem membros do Conselho Técnico Aduaneiro.
Se isto é governar o melhor é emigrarmos todos para o Burkina Faso, pode ser que por lá sejam mais criteriosos com a escolha dos membros do governo, não confundindo as instituições com brinquedos da Legoland.
Um post qcuja leitura se sujere a Cavaco Silva:
PAKISTAN: DAILY LIFE [Boston.com]
BIG MAC