sexta-feira, abril 08, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura





FOTO JUMENTO


Graffiti dedicado a José Saramago, Campo das Cebolas, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO


Algeroz, Alcochete [A. Cabral]
IMAGEM DO DIA
  

[Kamran Jebreili/Associated Press]

«BAAAAAACK SEAT: A sheep travelled by car in Kabul, Afghanistan, Thursday.» [The Wall Street Journal]

JUMENTO DO DIA


Alberto João Jardim

Se o país tivesse uma dívida proporcional à da RA da Madeira e as contas públicas fosse geridas em ambiente de bandalheira como sucede naquela ilha tropical nem um pedido de resgate nos salvaria. Mas como o Alberto João pode continuar a gastar à "fartazana" e se uma maioria parlamentar depender dos seus deputados de mão a "fartazana" ainda será maior, pode vir agora armado em esperto falar do pedido de resgate.
  
O que o PSD Madeira e o Alberto João merecem é que o país aplique à Madeira o equivalente às medidas de austeridade que serão aplicadas ao país e na proporção da sua dívidas. Poderia começar-se por adaptar a lei das finanças regionais aos constrangimentos financeiros do país, acabar com o iva reduzir e fechar a zona franca da Madeira.
 
Começa a ser tempo de acabar com o paraíso das contas públicas madeirense e sujeitar o governo regional aos apertos que todos os portugueses sentem. Talvez assim os madeirenses percebessem o nível de quem os governa.
  
«O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que o pedido de ajuda financeira externa demorou muito e é um "tratamento de choque" que permite antever a recuperação do país.

 
Questionado pelos jornalistas à entrada da Quinta Vigia, a presidência do executivo madeirense, sobre o pedido anunciado pelo primeiro-ministro, Jardim declarou: "É tarde", acrescentando que "deveria ter sido até à apresentação do Orçamento do Estado", em Outubro.» [DN]

 UMA PIADA QUE ME CHEGOU POR EMAIL

A crise política começou e Cavaco não disse nada.

O Sócrates ameaçou demitir-se e Cavaco nada disse.

O Sócrates demitiu-se mesmo e Cavaco continua sem nada dizer.

Pergunto eu, não será melhor alguém passar lá em casa a ver se está tudo bem?

Nos dias de hoje todo o cuidado é pouco com idosos sozinhos em casa.

 

 O MOMENTO DO PRESIDENTE

«Num par de semanas o "rating" da República e dos bancos desceu tanto como desde o início da crise soberana.
  
A situação passou de difícil, mas com solução desde que houvesse empenho, para desesperada. Neste momento, a solução terá de vir da única instituição nacional em plenas funções. A Presidência tem de acordar.
  
A crise política foi o erro que não podíamos cometer, cometido no pior momento possível. Quatro partidos discordaram desta visão, considerando que este era o melhor caminho e o melhor momento. No chumbo do PEC, várias vozes se ouviram a dizer que a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições clarificadoras iria até contribuir para aumentar a confiança dos mercados e dos portugueses. O resultado desastroso desta irresponsabilidade está à vista.
  
Agora, os mesmos que apressadamente defenderam a dissolução da Assembleia pedem a um Governo, a quem ataram as mãos, que avance para um solução para a qual não tem mandato, nem legitimidade.
  
A discussão de saber se o Governo pode ou não accionar um pedido de ajuda ao FEEF e ao FMI parece ignorar que este pedido tem de ser acompanhado de um programa de ajustamento macroeconómico, que exige o comprometimento do País por vários anos, em medidas que, em muitos casos, são da exclusiva competência da Assembleia da República.
  
Parece também ignorar que esse programa não pode ser igual ao PEC. O que em 11 de Março era suficiente para dar confiança ao BCE, à Comissão e obter apoio dos líderes dos principais países europeus, agora será considerado pouco. Neste momento, para ter acesso à ajuda do FEEF e ao aval do FMI, vai ser preciso mais.
 
O FMI não vai querer fazer a consolidação necessária num período razoável. Não é essa a sua forma de actuar. Vai querer fazer pelo menos o dobro disso. Vai ser exigido a Portugal um esforço muito superior, o que significa atrasar a recuperação da economia e do emprego, e maiores sacrifícios.
   
Estamos numa situação aparentemente sem saída em que, mesmo que fosse constitucionalmente possível a um Governo de gestão solicitar apoio internacional, este teria de adicionalmente negociar medidas particularmente mais duras do que as que constavam do PEC, documento que foi formalmente recusado por cinco diferentes moções aprovadas no Parlamento português.
  
Será que um Governo de gestão se pode comprometer internacionalmente a fazer aquilo que, quando era um Governo de plenos poderes, não foi considerado legítimo que fizesse? Será que pode partir para negociações sem um acordo prévio? Será que o FEEF e o FMI, depois do chumbo do PEC, aceitam negociar com um Governo, enquanto no país se discute se este tem legitimidade para avançar com as mesmas negociações?
  
Com ou sem acordo, o que se exige neste momento é o empenho em conseguir, dentro dos limites possíveis, restabelecer a confiança internacional.
  
Da parte do Governo e do partido que o suporta, o apoio às difíceis medidas do PEC é uma garantia de empenho na consolidação reconhecida internacionalmente. Falta o necessário compromisso dos outros partidos da esfera governativa.
  
PSD e CDS chumbaram o PEC, mas não apresentaram qualquer alternativa. Neste momento não é nada claro que soluções apresentam estes partidos para o que é o problema mais premente da economia portuguesa.
  
Se for Governo, o PSD vai proceder a aumentos de impostos? A redução de despesas sociais? A descida de salários? A despedimentos na Função Pública? Ou está verdadeiramente convencido de que medidas de poupança no economato e extinção de organismos, mantendo os funcionários e os custos dos mesmos, podem ser suficientes?
  
Ao fim de um ano e meio na oposição, quinze dias depois do chumbo do PEC e a menos de dois meses de eleições, ninguém consegue saber que respostas quer o PSD dar a estas perguntas, nem distinguir que rumo quer Pedro Passos Coelho dar ao País. Não é claro que medidas está disposto a tomar, nem quais os objectivos que o movem, ou que compromissos aceita assumir, esquecendo que os Portugueses não o vão certamente eleger com um cheque em branco para fazer o que quiser. Nem vão querer elegê-lo se ele os convencer de que não sabe o que quer.
  
Mais do que discutir se devemos ou não pedir ajuda, o que temos é de nos pôr de acordo sobre o necessário consenso no caminho da consolidação, consenso que será essencial quer essa ajuda seja ou não pedida. O PEC é uma boa base de proposta, já apresentada pelo Governo e subscrita pelo PS. Falta o PEC SD - o PEC do PSD. Falta perceber qual é a alternativa, para perceber como se podem conciliar posições, conseguindo uma frente clara de consenso que dê garantias a quem nos empresta dinheiro.
  
Neste momento, em que Governo e Parlamento estão demitidos, tem de caber ao Presidente a iniciativa de tentar conciliar posições e conseguir consensos. Cavaco Silva, com o seu discurso de tomada de posse incendiário, foi parte do problema criado. Este é o momento para que passe a fazer parte da solução. No momento actual, o pedido de ajuda ao FEEF só poderá ser feito se o Presidente conseguir chamar à responsabilidade os partidos e os obrigar a compromissos credíveis. Sem garantias prévias de que esse compromisso é viável, qualquer pedido de ajuda é mero folclore. Um folclore em que FEEF, FMI, BCE e outras instituições não vão gostar de se ver envolvidos.
   
A iniciativa de qualquer programa, neste momento, terá de vir de Belém, chamando os partidos, negociando consensos, avançando para a solução do problema criado pelo erro que promoveu. O Presidente tem de começar a ser o garante de estabilidade que prometeu ser e não está a ser. Tem de acordar e usar o poder da presidência activa que prometeu para promover soluções e consensos. A Presidência, como única instituição em plenas funções, terá de assumir a sua responsabilidade na resolução do problema que a dissolução da Assembleia criou.» [Jornal de Negócios]

Autor:

Manuel Caldeira Cabral.

 REVOLUÇÃO AMANHÃ. ÓPTIMO!

«OBE e o PC vão encontrar-se amanhã. Paira a hipótese de se unirem nas eleições, com o BE a admitir a ideia e o PC ainda a fazer-se rogado. Só a hipótese existir é, para usar uma palavra cara aos dois, uma revolução. É certo que o que move isto são contas: os mesmos eleitores que deram 31 deputados ao BE (16) e PC (15), se votassem numa só sigla dariam 39... Mas é o fim de uma atitude facciosa que bebe em história antiga e para lá das nossas fronteiras. Os comunistas trataram sempre os partidos à sua esquerda como grupelhos a soldo, o que nos anos de chumbo acabava mal (a Guerra Civil espanhola teve episódios trágicos). Por cá, o PCP considerou-os aliados "objectivos" da reacção, isto é, do inimigo. Já o BE - que, grosso modo, é a junção de maoistas (UDP) e de trotsquistas (PSR) - tem história menos unânime. Para a UDP, os comunistas eram, há 30 anos, sociais-fascistas. Já os trotsquistas foram os campeões da unidade que apresentaram durante décadas à esquerda, mas sendo ridicularizados por serem os mais pequenos da área. O projecto de unidade sedimentado no BE foi fruto da aproximação de trotsquistas, maoistas e ex-comunistas, mas os primeiros podem reclamar-se de precursores. Amanhã, quando Francisco Louçã se encontrar com Jerónimo de Sousa pode ter a sua segunda unidade. Amanhã pode ser dia revolucionário: dia de caírem barreiras facciosas. Óptimo, fortalece a democracia portuguesa.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.
  
 O APAGÃO DA VERGONHA

«Sou sócio do Benfica há mais de 40 anos, um dos legados que recebi e com gosto do meu pai. Embora nem sempre muito ligado à realidade do dia-a-dia do futebol do clube, talvez apenas o suficiente para acompanhar as conversas de café...
  
Sou sócio do Benfica há mais de 40 anos, um dos legados que recebi e com gosto do meu pai. Embora nem sempre muito ligado à realidade do dia-a-dia do futebol do clube, talvez apenas o suficiente para acompanhar as conversas de café e brincar com os amigos de outros emblemas, senti-me envergonhado com o apagão e a rega do passado Domingo com que se brindou os jogadores e adeptos do Porto, logo após a conquista do campeonato e num jogo que ganharam limpa e merecidamente.
  
Não aceito a argumentação que já li e ouvi, assente em toda a sorte de tropelias que o Benfica tem sido alvo num passado recente como justificação para tais desmandos que, lamentavelmente, apenas evidenciam mau perder. Mesmo que neste campeonato tenha havido toda a sorte de erros arbitrais a desfavor do meu clube, querer justificar tamanho atraso de pontos na classificação com esses erros é do mesmo nível daqueles meus alunos que atribuem o 5 que tiveram num exame apenas a uma correcção injusta ou falta de sorte mas não de estudo e que, depois, se admiram de na segunda época obterem uma nota similar.
  
A tristeza, assumida, da perda de um campeonato só faz bem. Porque obriga a trabalhar mais e melhor e dá outra expressão ao contentamento quando se ganha. Optou-se antes pela alternativa, mesquinha e tristemente bem portuguesa, de ao ver-se o vizinho com nova vaca, não se descansar enquanto não se a vir morta, ao invés de tentar arranjar uma maior. Os dirigentes do meu clube comportaram-se como se o fossem de um mero clube de amigos, remetidos a um incompreensível silêncio, como se nada tivesse acontecido e, pior, como se nenhuma explicação merecesse ser dada. Ao descer-se ao nível do que supostamente criticam perde-se toda e qualquer autoridade para se ser diferente.
  
E nesta época em que se quer elevar o futebol à condição de indústria, um negócio empresarial importante, o que aconteceu na Luz no Domingo é também, pouco mais do que anedótico. O que pensarão as marcas que patrocinam o clube? O que pensarão as empresas que dispõem de camarotes e que muitas tinham certamente entre os seus convidados adeptos do Porto? E que pensarão os pais de crianças na próxima vez que equacionarem levar os filhos a ver um jogo?
  
Nós, definitivamente, não gostamos de futebol. De outra maneira, como explicar que os meses de maior venda dos jornais desportivos sejam aqueles em que não há futebol, mas as telenovelas diárias dos jogadores a entrar e a sair. E que outra explicação pode ser dada que justifique o constante silêncio senão mesmo conivência em relação às claques que nada mais fazem do que afugentar as pessoas dos estádios. Vivemos apenas no domínio da clubite e para servir de escape a tudo aquilo que sofremos no dia-a-dia e, assim, inexoravelmente iremos de mal a pior.» [DE]

Autor:

António Gomes Mota.

 O CERCO A PORTUGAL E OS SEUS CÚMPLICES

«As agências de rating conseguiram o que queriam. Depois de darem muito dinheiro a ganhar em juros aos nossos credores, fizeram tudo para que Portugal aceitasse a vinda do cobrador de fraque. Feito o serviço que tornava os juros impraticáveis, a comissão liquidatária pode finalmente vir desmantelar o País.
  
A banca conseguiu o que queria. A chantagem resultou. A intervenção externa a permite que os bancos tenham dinheiro fresco e liquidez. Não é no País que estão a pensar. E na sua própria situação. E, mais uma vez, à custa do poder político e dos sacrifícios de todos nós. Já tinha sido assim com o BPN. Sempre foi assim com as vantagens fiscais. Assim continuará a ser.
  
PSD, Presidente da República e o exército de comentadores e economistas de serviço conseguiram o que queriam. Foram cúmplices do cerco ao país. Espero que nas décadas mais próxima não saia das suas bocas a palavra "patriotismo". O objetivo é claro: garantir que o odioso desta capitulação fica com o atual governo. O próximo primeiro-ministro terá apenas de aplicar o caderno de encargos que herdar. De caminho, asseguram-se os que temem qualquer tipo de imprevisto que, na próxima campanha, apenas de discutirá as responsabilidades passadas pelo estado em que estamos. Se foi a má governação ou o precipitar da crise política que nos trouxe até aqui. O futuro, esse, estará decidido mesmo antes dos votos.
  
A credibilidade das agências de rating não vale um cêntimo furado. A preocupação da banca com a situação do país é, sempre foi, nula. A guerra entre o PS e o PSD não tem a situação dos cidadãos deste país como centro do debate. Estamos sozinhos.
  
Nem sempre as gerações que se seguem são justas com os seus antepassados. Se forem, a história dirá que vivemos tempos em que dependemos de gente pequena e gananciosa. Mesquinhos demais para a grandeza das escolhas que tinhamos de fazer . Ambiciosos demais para a missão que deveriam ter como sua. Temos das elite políticas e económicas mais estúpidas e incapazes da Europa. Sempre foi esse o nosso drama. Não mudou nada.» [Expresso]

Autor:

Daniel Oliveira.
 
PS: No cerco estão incluídos todos os que ajudaram a invibilizar o PEC?



 GOVERNO TEM TODO O APOIO DE CAVACO

«O Presidente da República na sua página no Facebook escreveu "reafirmo, perante os Portugueses, que o actual Governo contará com todo o meu apoio para que não deixem de ser adoptadas as medidas indispensáveis a salvaguardar o superior interesse nacional".
  
Na sua página na rede social Facebook, o Presidente da República reiterou o seu apoio ao “actual Governo” para “que não deixem de ser adoptadas as medidas indispensáveis a salvaguardar o superior interesse nacional e assegurar os meios de financiamento necessários ao funcionamento da nossa economia”.» [Jornal de Negócios]

Autor:

Agradeça-se.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Obrigadinho!»

 VELHOTA DEIXOU GEÓRGIA E ARMÉNIA SEM INTERNET

«Uma septuagenária foi detida e responsabilizada por ter deixado a Geórgia e a Arménia sem Internet durante horas a fio. A mulher, de 75 anos, mal sabia que um golpe de uma pá num fio originaria um corte geral na rede electrónica.
  
Os factos ocorreram a 28 de Março. A mulher cavava na terra em busca de cobre para vender mais tarde. Um golpe mais forte com a pá foi o suficiente para cortar um simples cabo subterrâneo de fibra óptica e, consequentemente, tirar o acesso à Internet a toda a população da Geórgia e da Arménia.» [Jornal de Notícias]

  
 CAVACO ENVIA SUSPEN~SO DA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES AO TC

«O Presidente da República, Cavaco Silva, requereu a apreciação pelo Tribunal Constitucional do diploma relativo à suspensão do actual modelo de avaliação dos professores.
  
"O Presidente da República requereu ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas dos artigos 1º, 2º, 3º e 4º do Decreto nº 84/XI da Assembleia da República, que aprovou a ´Suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho de docentes e revogação do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho´".» [CM]

Parecer:

Era o mínimo que se esperava.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco se foram as críticas que o levaram a evitar a promulgação.»

 MAIS UM NA ALA DOS NAMORADOS

«O socialista Narciso Miranda defendeu hoje que o Governo caiu porque José Sócrates quis, considerando que foi um "golpe de mestre" para o PS que não serviu os interesses nacionais, avançando que a unidade existirá só dentro do congresso.
  
Em vésperas do XVII congresso nacional do PS, que sexta-feira, sábado e domingo decorre na Exponor, em Matosinhos, o ex-presidente de câmara daquele concelho, em entrevista à Agência Lusa, considera que o partido "tem, de facto, um excelente chefe mas precisa de um líder".» [DN]

Parecer:

Será coincidência o facto de os que aderem à ala dos namorados da direita serem personagens que detesto?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se Narciso Miranda do seu óbito político e aproveite-se para se lhe pedir desculpa pelo esquecimento de fazer o seu enterro.»

 SINDICALISMO ANEDÓTICO

«O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) disse hoje acreditar que, contrariamente ao sucedido na Grécia e Irlanda, a intervenção europeia em Portugal não implicará despedimentos na função pública nem "cortes dramáticos" nos apoios sociais.
  
"Quer a Grécia, quer a Irlanda são países que tinham atingido um estado de desenvolvimento mais avançado do que o nosso e onde os salários, nomeadamente o salário mínimo, são bem superiores, pelo que esperamos que, atenta a nossa situação económica e social, os reflexos dessas medidas não sejam tão drásticos e dramáticos como nesses países", afirmou Bettencourt Picanço.» [DN]

Parecer:

Vale a pena comparar a voz grossa que usava contra o governo com os termos dóceis com que fala agora, dantes exigia aumentos absurdos e agora mete o rabinho entre as pernas e diz que espera que não ocorram despedimentos. Se isso suceder deve agradecer a Passos Coelho.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso condescendente.»
  


 FLOWER POWER [Boston.com]









 KEVIN SHERER