FOTO JUMENTO
Flor do Parque Florestal de Monsanto, Lisboa
JUMENTO DO DIA
Miguel Relvas
Coitado do Miguel Relvas, aquele rapaz com ar de político pimba, o programa ainda nem foi apresentado e já começou a recuar nas propostas... Em vez de Mais Sociedade o programa deveria ser conhecido por Mais Disparates!
«O secretário-geral do PSD sublinhou hoje que nem todas as propostas vão integrar o programa eleitoral do partido, mas recusou comentar directamente a sugestão do grupo "Mais Sociedade" sobre a redução das pensões em caso de desemprego.
Após entregar a lista do partido pelo círculo de Santarém às eleições de 05 de junho, no qual é cabeça-de-lista, Miguel Relvas lembrou que o partido "está aberto a propostas da sociedade civil", mas que estas "responsabilizam quem as representa". » [Jornal de Negócios]
«O secretário-geral do PSD sublinhou hoje que nem todas as propostas vão integrar o programa eleitoral do partido, mas recusou comentar directamente a sugestão do grupo "Mais Sociedade" sobre a redução das pensões em caso de desemprego.
Após entregar a lista do partido pelo círculo de Santarém às eleições de 05 de junho, no qual é cabeça-de-lista, Miguel Relvas lembrou que o partido "está aberto a propostas da sociedade civil", mas que estas "responsabilizam quem as representa". » [Jornal de Negócios]
NÃO SEI PORQUE FORAM BUSCAR O FMIPara brutalizar o povo temos cá o Mais Sociedade.
O QUE O PS, PSD E CDS NÃO CONSENSUALIZAM
«Catarina, 40 anos, trabalha para a ONU na área dos direitos humanos e tem, por isso, uma condecoração do Presidente da República. Foi apanhada pela doença, o cancro. Tinha um seguro de saúde. O seu médico trabalhava no hospital Cuf Descobertas, privado, do grupo Mello. Convencida (e tranquilizada pelo hospital) de que o seguro pagaria as despesas, dispôs-se a fazer ali 20 sessões de quimioterapia. Um ano depois recebeu a conta: 20 mil euros. O seguro não pagou. O caso está na justiça... Catarina continuou os tratamentos no Hospital de Santa Maria, público, grátis.
Peço desculpa por maçar o leitor ou a leitora com a repetição de uma notícia que provavelmente leu no DN de ontem. Acontece que nestes tempos em que deixamos, placidamente, entregue ao FMI, ao BCE e à União Europeia a redefinição do futuro papel do Estado, exemplos como este merecem olhar duplo.
A classe política e económica dominante está a pedir, em concerto afinado, consensos nacionais que viabilizem um governo capaz de aplicar as medidas que, acham estes "senadores", se impõem. Ainda ontem os discursos no 25 de Abril pediam um governo maioritário, o que traduzido é uma coligação PS e/ou PSD e/ou CDS, ou seja, um acordo forte entre comadres que, estúpidas, se zangam todos os dias por razões pueris.
Vamos admitir que esse consenso é necessário (não sei se é, pois o consenso sobre as grandes prioridades nacionais dos últimos 30 anos resultou na actual ameaça da perda de vários graus de soberania nacional e numa crise económica e financeira previsível).
Neste registo PS/PSD/CDS será óbvio que teremos de consensualizar o pagamento do que devemos ao estrangeiro. E neste registo PS/PSD/CDS será óbvio que teremos de consensualizar a redução brutal das despesas do Estado. O consenso PS/PSD/CDS é, em suma, cortar, cortar, cortar!
Paremos aqui... Antes de decidir o que se corta, não seria necessário consensualizar o que não se corta? Mesmo no registo PS/PSD/CDS não se deveria consensualizar aquilo que o Estado deve continuar a pagar, mesmo que o FMI e quejandos não queiram? Não deveriam PS/PSD/CDS, antes das eleições, consensualizar as coisas que não aceitam perder? Não deveriam, por exemplo, garantir-nos que pessoas como a Catarina terão sempre um Hospital de Santa Maria para salvar a vida e para a salvar da ganância obscena dos privados?
Desta consensualização, dos limites que não queremos ultrapassar e sobre a forma de o garantir, não ouvimos falar seriamente os senadores da falência de Portugal.» [DN]
Autor:
Pedro Tadeu.
PS: Se Pedro Tadeu se informar sobre as propostas do PSD sabe que o consenso é impossível, Passos Coelho defende a solução do seguro e os restantes partidos defendem a solução do Santa Maria. Será que a Catarina vai apoiar as propostas do PSD? Seria uma boa pergunta a fazer.
ALEMÃO CHAMOU A POLÍCIA DEPOIS DE VER O PREÇO DA GASOLINA
«Um alemão chamou a polícia após ser obrigado a pagar 209,98 euros por 21 litros de gasolina, num posto de abastecimento em Filderstadt, na zona de Estugarda.
O condutor ficou indignado quando a conta lhe foi apresentada. Yunus G. garantiu que não reparou que a bomba de gasolina da marca Esso estava a cobrar 9,99 euros por litro. “Não prestei atenção ao preço. Quem é que está à espera de uma coisa destas?”, questionou.
De acordo com o jornal alemão ‘The Local’, a polícia foi chamada ao posto, mas nada pôde fazer: o condutor foi obrigado a pagar a quantia exigida. Se não o fizesse, a empresa apresentaria queixa, uma vez que aquele era o valor fixado pela mesma.» [CM]
COMEÇARAM OS TRUQUES DO CATROGA
«O coordenador do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga, enviou esta terça-feira uma segunda carta ao Governo, com o conhecimento da troika do FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, para conhecer o impacto financeiro das Parcerias Público-Privadas (PPP). O PSD assegura que ainda não recebeu qualquer informação sobre os pedidos de informação já solicitados.» [CM]
Parecer:
É evidente que o que Catroga quer é argumentos para que o PSD seja perdoado pelo chumbo do PEC IV, estas cartas servem apenas para serem usadas na comunicação social.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Assista-se ao espectáculo.»
JOSÉ LELLO DIZ QUE CAVACO SILVA É FOLEIRO
«O dirigente e deputado socialista José Lello usou o Facebook para atacar o presidente da República. Depois, desculpou-se pelos termos usados.
"Este presidente é mesmo foleiro. Nem sequer convidou os deputados para a cerimónia do 25 de Abril", escreveu José Lello na sua página da rede social da Internet.
Confrontado com esta crítica pela Rádio Renascença, José Lello diz que existiu uma "arreliadora deficiência tecnológica" que levou a que a mensagem que estava a trocar com um colega de bancada se tornasse do domínio público. » [DN]
Parecer:
Eu diria piroso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
COMEÇOU O DUELO ENTRE FERRO E NOBRE«O cabeça-de-lista do PS por Lisboa, Eduardo Ferro Rodrigues, criticou Fernando Nobre, que lidera a lista dos social-democratas na capital, por se ter apresentando como candidato à Assembleia da República. “É uma falta de respeito pelos deputados ainda não eleitos sequer estar a colocar nomes de eventuais candidatos à Assembleia da República antes das eleições”, disse o ex-líder socialista, esclarecendo que o único compromisso que assumiu com José Sócrates foi ser candidato a deputado.
Ferro Rodrigues diz que reivindicou “até ao fim” o sétimo lugar da lista, o “lugar em que foi eleito pela primeira vez para deputado”, mas, perante a insistência do secretário-geral do PS, aceitou com “orgulho” encabeçar a lista. » [i]
Parecer:
Pobre Nobre, onde se foi meter, lembra as "salsichas Nobre".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Assista-se ao espectáculo desde a primeira fila.»
RATE THE RATING
«Cansado de ver as agências de rating atribuírem maus resultados à economia do país? Tem agora a oportunidade de devolver na mesma moeda e colocar as agências de rating no nível “junk” (lixo).
No site “Rate the Rating”, que já conta com página no Facebook, é possível avaliar as agências de rating – Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s - desde o nível “AAA” ao “D”.
“As agências de rating foram minando a economia dos países durante muito tempo, sem qualquer tipo de regulamentação”, pode ler-se no site. A opinião de Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame, também está publicada no site.» [i]
AI JESUS!
«O economista João Duque disse hoje que a proposta da iniciativa 'Mais Sociedade' de redução das pensões em caso de desemprego pretende evitar desequilíbrios, criar alguma justiça e obrigar à procura rápida de um emprego.
"Se o Estado conseguir atribuir a cada pessoa um valor para a sua reforma e caso esse valor seja usado antecipadamente também para cobrir o subsídio de desemprego, a ideia é penalizar um pouco a reforma [dessa mesma pessoa]", disse João Duque à Lusa à margem da apresentação de um estudo sobre 'rating', explicando a medida proposta pelo grupo de reflexão 'Mais Sociedade', que integra.
De acordo com o economista, a proposta visa "evitar que haja um desequilíbrio entre os que trabalham a vida toda e depois se reformam e aqueles que passam parte da vida desempregados e depois se reformam".» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Seguindo o brilhante raciocínio de João Duque em vez de subsídio de desemprego dava-se apenas uma senha da sopa dos pobres, assim teríamos a certeza de que iriam logo procurar emprego! Este raciocínio de que todos os desempregados são uns mandriões há muito que está em desuso, mas como João Duque é um especialista em derivados (lembram-se do sub prime) parece desconhecer isso..
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
POBRE NOBRE«O cabeça de lista social-democrata por Lisboa, Fernando Nobre, considerou, esta terça-feira, que a sugestão do grupo "Mais Sociedade" sobre a redução das pensões em caso de desemprego é "uma mera proposta", que será "analisada pelos órgãos próprios do partido".
"É uma mera proposta, esperemos que ela seja analisada pelos órgãos próprios do partido, nomeadamente pelo seu presidente, que decidirá. Só me pronunciarei depois de o partido ter tomado uma posição", afirmou Fernando Nobre.» [JN]
Parecer:
Ele que até apoia Passos mesmo sem saber do programa... e até já fala das propostas de programa se fosse o líder do partido, ele que supostamente é um independente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso de pena pelo espectáculo a que estamos a assistir.»
FECHOU A ÚLTIMA FÁBRICA DE MÁQUINAS DE ESCREVER«Os anos 1950 fizeram da máquina de escrever um símbolo da independência na Índia, onde estes ruidosos instrumentos continuaram a ser produzidos até aos dias de hoje. Mas esta história de resistência chegou ao fim: a última fábrica que continuava a fazê-las chegar ao mercado capitulou face à supremacia dos computadores.» [Público]
TULIPAN CONDOMS: KIDS LATER
