Esta semana foi marcada pelo Pingo Doce, o mais arrogante dos empresários portugueses foi apanhado a fugir para a Holanda e viu-se forçado a enfrentar o medo do boicote aos seus negócios. Desta vez o manipulador teve receio dos manipulados e tem-se desdobrado em manobras de propaganda, recorrendo a todos os meios e ao apoio das mais diversas personalidades, incluindo o primeiro-ministro que ajudou a eleger.
Se para o Soares dos Santos o seu Pingo Doce teve um sabor amargo, já para algumas das mais convictas personagens da direita a semana teve um sabor a doce, gente já cheia de dinheiro tem a oportunidade de ir mais uma vez fazer a sua colheita, desta vez à árvore das patacas da EDP, empresa que em boa hora o Passos Coelho democratizou com a ajuda do Partido comunista da China.
Um velho amigo do Pingo Doce, que até recorreu aos seus gestores para se reeleger Presidente da República ainda não veio a público defender o merceeiro, tal como no passado defendeu o banqueiro, mas não quis ficar para trás em matéria de doçarias e publicou em DR a recita dos doces do OE 2012 destinados a amargar a boca dos portugueses, excepto dos canalhas que se podem escapulir para a Holanda.