domingo, janeiro 08, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento 


Este Mozart ainda não foi "comprado" pela Ongoing, Rua Augusta, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Política do ensino nas escadas monumentais, Coimbra [O. Lourenço]
  
A mentira do dia d'O Jumento: novos heróis do PC da China
 

 
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Jumento do dia


Soares dos Santos, merceeiro patrão do intelectual António Barreto

Soares dos Santos devia ter-se mantido dedicado às suas mercearias, mas o sucesso nos negócios levou a que o grupo crescesse mais do que os seus méritos políticos e acabou por misturar mercearias com políticas, Barretos com besugos e José Manuéis Fernandes com cenouras. O resultado foi o que se viu, uma fundação oportunista, o patrocínio de um presidente e a exigência de apoio ao FMI.
 
O sucesso foi tanto que concluiu que tanto lucro seria mal empregue me Portugal e fugiu para a Holanda no pior dos momentos, foi apanhado e os portugueses não perdoam a ratazanas, a gente que abandona o barco quando este enfrenta a tempestade. Agora multiplica-se em entrevistas e em manobras publicitárias com receio de perder clientela nas suas lojas, mas parece que anda desesperado, já quer um governo de salvação nacional para limitar os estragos de um pedido de ajuda ao FMI que tanto exigiu. Depois de colocar os lucros a salvo está agora a tratar de os manter porque de nada serve fugir com os capitais  se estes deixarem de dar lucros.

«O presidente do grupo Jerónimo Martins acusa Cavaco Silva de falta de iniciativa por não convocar os partidos a alcançarem um consenso para ultrapassar a crise que o país enfrenta.

Numa entrevista que será transmitida pela SIC este sábado, Alexandre Soares dos Santos, considera que os partidos perdem mais tempo em guerras do que a resolver problemas apontando o Presidente da República como o último responsável.» [TSF]

 Uma perguntinha a Pinto Monteiro

esta mistura pornográfica entre política e maçonarias, entre maçonaria e secretas, entre secretas e gente ligada directa ou indirectamente a processos usados para derrubar um governo não lhe diz nada, não o deixa incomodado, não lhe suscita dúvidas nem suspeitas? Ou só há golpes de Estado comandados por militares e com uso a espingardas?

Uma justiça que persegue Otelo por causa de umas declarações banais e assiste impávida e serenamente ao concerto musical da Mozart 49 deixa-nos numa dúvida existencial, não sabemos se g«haveremos de rir ou de chorar.

 "Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro"


 Pobre Mozart
     
Quando leio que a Maçonaria segue os princípios da liberdade, democracia , igualdade e fraternidade e leio os nomes do pessoal da loja Mozart ficamos com a sensação de que há aqui qualquer coisa de errado, para além da profanação do próprio Mozart. A loja devia ter um nome mais adequado, talvez Chicago ou Rocinha tal é o calibre da gente que por lá anda, não há qualquer relação entre a Ongoing e aqueles valores, aquela gente está farta de conspirar contra a democracia, representa tudo menos a freternidade, odeia a igualdade e desrespeita a liberdade.
 
Será que foi a Maçonaria que tomou conta da democracia ou foi a bandidagem que infiltrou a maçonaria transformando-a num gangue para-criminoso?
 
 Sugestão

Porque não mudam o nome da Loja Mozart para Loja Massamá?

 Em exibição num cinema perto de si

     
 
     
 A semana das duas lojas

«Semana marcada por lojas, do Pingo Doce à Mozart. Criticadas, uma, por ter aberto a porta e se ter posto daqui a mexer, outra, por ser à porta demasiado fechada. Ambas legítimas. Uma porque o capital é assim mesmo, sem pátria. Outra porque é direito de cada um reunir-se com quem quiser e disso não prestar contas públicas. Dito assim, em generalidade, não haveria motivo para escândalo. Mas houve, e em ambos os casos com razão para haver. O problema com Alexandre Soares dos Santos não foi com o empresário - 17 empresas das 20 maiores portuguesas cotadas em Bolsa também andam sediadas pela Holanda. O problema é que o empresário se travestira nos últimos tempos em dador de lições aos portugueses. Ora, ele não tinha nada para nos dizer, nem é exemplar, como rapidamente as autoridades holandesas nos fariam saber se o seguíssemos. O caso da outra loja é o oposto ao do empresário que usurpou o papel de político. O problema da loja Mozart não foi política a mais, mas a menos. Não me importa o que dizem os regulamentos parlamentares, importa-me a confiança que tenho de ter em quem me pede o voto: um deputado que esconde ao seu eleitor que pertence a uma sociedade secreta é uma mentira com direito de fazer leis. Resumindo, o problema das duas lojas foi a falta de profissionalismo. Gostaria que o Pingo Doce me vendesse mercearia, e só; e a Mozart me mostrasse mais luz, que os maçons não se cansam de dizer ser seu símbolo.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.
     

Tempo de ratazanas

«Grande parte dos maçons que integravam a loja Mozart 49, e que têm sido referidos na imprensa, saíram nos últimos tempos para outras lojas da mesma obediência, a Grande Loja Legal de Portugal. Muitas das saídas devem-se à discordância com a forma de funcionamento da Mozart e aos casos de repercussão pública em que esta surgiu envolvida – apurou o SOL junto de fontes da instituição.

Neste momento, a loja resume-se aos 'irmãos' da Ongoing (liderados por Nuno Vasconcelos) e a alguns elementos ligados às 'secretas' – como Jorge Silva Carvalho, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), e João Paulo Alfaro, ex-agente dos serviços secretos. Ambos passaram, entretanto, a trabalhar também na Ongoing.

A Mozart 49 conta ainda com o Coronel Francisco Rodrigues (director do departamento das secretas e ex-venerável da loja), Luís Montenegro (líder parlamentar do PSD), Francisco Martins (chefe de gabinete do secretário de Estado da Presidência, Marques Guedes) e Nuno Manalvo (ex-chefe de gabinete de Isaltino Morais na Câmara de Oeiras).» [SOL]

Parecer:

As ratazanas são as primeiras a abandonar o navio.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reserve-se um lugar na fila da frente deste espectáculo degradante.»
  
 As ratazanas são as primeiras a fugir

«O presidente da Jerónimo Martins (JM), Alexandre Soares dos Santos, afirmou hoje não saber se Portugal fica no euro e garantiu que a transferência do acionista maioritário da empresa para a Holanda teve em conta essa hipótese.» [DN]

Parecer:

Afinal não era para fugir aos impostos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao merceeiro se acha que os portugueses são idiotas.»
  
 Aumentam bons alunos em português

«Os resultados das provas de aferição de Português de 2011 baixaram um por cento em relação ao ano anterior, mas há mais alunos com classificação Bom e Muito Bom, segundo os dados do gabinete de Avaliaçao Educacional (Gave).» [DN]

Parecer:

Devem ter-se inspirado no Cratino!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao Cratino.»
  
 Portas ter-se-á inspirado no merceeiro para apelar ao patriotismo

«"Portugal enquanto nação só pode ultrapassar a crise com uma atitude: Não tenhamos espírito de fação, tenhamos uma atitude nacional. Não procuremos grupos ou partidos, sejamos cada um de nós a praticar o patriotismo todos os dias", afirmou o líder popular e ministro dos Negócios Estrangeiros.» [DN]

Parecer:

Este Portas sempre foi um patriota.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apele-se ao patriotismo do merceeiro.»
  
 PSD nas mãos dos irmãos
 
«Membros da Grande Loja Legal de Portugal controlam Lisboa e Porto, as duas maiores distritais. Objetivo: influenciar escolha de candidatos às autárquicas.

A influência da maçonaria no aparelho do PSD tem crescido nos últimos meses. A maior distrital do País (Porto) tem na sua direção várias figuras com ligação à maçonaria, nomeadamente o secretário-geral, Ricardo Almeida, e o vice-presidente Miguel Santos.» [DN]

Parecer:

Dos irmãos e de tudo quanto é interesse menos transparente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Pingo Doce "à rasca"

«A Jerónimo Martins está a distribuir aos seus clientes do Pingo Doce um planfeto onde se defende do que considera "graves inverdades" que têm sido ditas no seguimento da transferência do controlo da empresa para a Holanda.

"Em nome dos mais de 25 mil colaboradores que o Pingo Doce emprega em Portugal, e na sequência de muitas notícias e comentários das mais variadas origens produzidas ao longo dos últimos dias e que contêm graves inverdades, entende esta Companhia (...) partilhar consigo três verdades fundamentais (...)", lê-se na nota distribuída e que é assinada por Pedro Soares dos Santos, administrador-delegado da Jerónimo Martins SGPS, SA.

Sem nunca se referir ao facto de no passado dia 2, a Jerónimo Martins SGPS ter comunicado que a Sociedade Francisco Manuel dos Santos vendeu os 56,1% que detinha na Jerónimo Martins SGPS, dona do Pingo Doce, a uma sociedade sua subsidiária na Holanda, a nota prossegue e explicita "as três verdades" anteriormente anunciadas.» [Expresso]

Parecer:

Desta vez doeu.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Boicote-se o grupo Jerónimo Martins.»
  
 Lojas abandonam o multibanco

«“Quer pagar com multibanco? Desculpe, mas desde dia 1 que já só recebemos em dinheiro”. A resposta é cada vez mais frequente e unânime em quase todo o tipo de estabelecimentos, desde restaurantes a cabeleireiros, passando pela generalidade do pequeno comércio. As comissões cobradas pela SIBS nos sistemas de débito são em média 1% sobre a facturação bruta, incluindo impostos, contra 0% em Espanha.» [i]

Parecer:

Será por causa da comissão ou para fugir ao IVA.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelas execuções orçamentais.»
  
 A anedota do dia

«Luís Montenegro, que esta semana se tinha escusado a comentar a ligação à loja Mozart, da qual também faria parte o ex-director do SIED, Silva Carvalho, confessou ao Expresso ter participado em reuniões dessa loja maçónica, apesar de ressalvar que foi apenas como convidado e que não tem qualquer actividade na Maçonaria.» [i]

Parecer:

Enfim, só namorou, não chegou a consumar a relação.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»