Foto Jumento
Baixa de Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Aldeia de Monsanto [A. Cabral]
Jumento do dia
Manuel Ferreira Leite
É sempre lamentável ver alguém degradar-se de forma acelerada chegando a um ponto mais lastimável do que chegaria um doente renal sem dinheiro para pagar a hemodiálise. Ou será que com este tipo de linguagem Manuel Ferreira Leite está a posicionar-se na lista de espera para a presidência de um conselho de supervisão de uma empresa privatizada em nome da democracia económica?
«As declarações de Manuela Ferreira Leite foram proferidas ontem à noite durante o programa Contracorrente, na SIC Notícias. Durante o debate, a jornalista Ana Lourenço questionou outro dos participantes, o sociólogo António Barreto, sobre se “não acha abominável que se discuta se alguém que tem 70 anos tem direito à hemodiálise ou não?”
Mas a resposta veio por parte da social-democrata Ferreira Leite. “Tem sempre direito se pagar. O que não é possível é manter-se um Sistema Nacional de Saúde como o nosso, que é bom, gratuito para toda a gente. Para se manter isso, o Sistema Nacional de Saúde vai-se degradar em termos de qualidade de uma forma estrondosa”, afirmou a antiga ministra das Finanças.
Actualmente a hemodiálise é paga pelo Estado através daquilo a que se chama um “preço compreensivo”, isto é, as instituições que prestam este tipo de cuidados recebem um valor global por semana e por doente, que abrange tanto o tratamento como os eventuais exames complementares de diagnóstico necessários. Os preços variam entre os 450 e os 470 euros por semana, o que significa que, por mês, o valor se aproxima dos 1900 euros. Em Portugal, cerca de 90% das unidades de tratamento são privadas. No país existem cerca de 14 mil pessoas que sofrem de doenças renais, das quais quase dez mil fazem diálise.» [Público]
O futuro padre e o pequenito
«É uma daquelas histórias bonitas - até certo ponto, porém -, boa de contar mesmo quando é antiga. Estranhamente, o jornal popular inglês Daily Mail chamou-lhe: "Talvez o mais terrível ato de generosidade da História." Outros jornais europeus pegaram no assunto e as caixas de comentários têm fervilhado. Vamos à história. Num dia de janeiro de 1894, em Passau, cidade da Baixa Baviera, uma criança de quatro anos caiu ao gelado rio Inn e estava a afogar-se quando um rapaz o salvou. Por esses dias, um jornal local, o Donauzeitung-Danube - Passau é "a cidade dos três rios", juntam-se lá o Inn, o Ilz e o Danúbio -, narrou o ato abnegado, não dando nome aos intervenientes mas, porque a sua linha editorial era de esquerda, chamou "camarada corajoso" ao salvador. Este, Johann Kuehberger, tornou-se padre e, muitas décadas depois, passou a paróquia ao padre Max Tremmel, que foi famoso organista, na catedral de Passau. O padre Tremmel na década de 80 revelou que o seu antecessor lhe dera a identidade do rapazito salvo. Uma escritora, Anna Elisabeth Rosmus, em 2004, contou o episódio num livro sobre Passau. E, agora, com a descoberta da notícia original do Donauzeitung-Danube, dando credibilidade ao que se contava sobre o antigo salvamento, os jornais de todo o mundo puseram-se a contar a história. Daí ter-se aberto a discussão: não valia mais que o futuro padre Kuehberger não tivesse salvado o pequenito Adolfo Hitler?» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Ministério Público espera mais corrupção
«Duas das mais importantes figuras do Ministério Público, o procurador-geral Pinto Monteiro e a procuradora do DIAP de Lisboa, Maria José Morgado, revelaram hoje, numa conferência sobre o combate á corrupção, que esperam um aumento do fenómeno.» [DN]
Parecer:
Compreende-se, os governantes e autarcas tiveram cortes de vencimento e perderam os subsídios.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se por dados.»
O agente secreto do PSD e da Ongoing serviu-se da maçonaria
«José Manuel Anes, que já foi grão-mestre maçon da Grande Loja Regular de Portugal (GLPL), pediu "uma autossuspensão temporária" da Maçonaria, segundo revela a edição online do jornal Expresso, para poder denunciar as acções de Jorge Silva Carvalho, ex-chefe do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e membro da Loja Mozart (que pertence à GLRP). Em declarações ao jornal Público, na terça-feira, Anes disse que Jorge Silva Carvalho "usou a maçonaria para um projecto de ambição pessoal e conquista de poder" » [DN]
Parecer:
Foi o PSD e a Ongoing que infiltraram a maçonaria e não o inverso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Destruição sumária das Novas Oportunidades
«Mais de 800 formadores e 214 técnicos que trabalhavam nos Centros Novas Oportunidades (CNO) afetos ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) foram demitidos, revelou a Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos.» [DN]
Parecer:
OS ódios de Passos Coelho são para transformar em lei.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se tanta pequenez.»
Alberto João ameaça
«"O resultado disto, senão se assinar agora, é uma crise política. Mas não é a crise que pretendem em Lisboa, que é o governo demitir-se para fazer a vontade aos senhores de Lisboa, porque já lá foi o tempo em que Lisboa escolhia o governador da Madeira. Acabou-se, aqui é o povo madeirense que escolhe", afirmou Alberto João Jardim, na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação de Jovens Empresários da Madeira.» [DN]
Parecer:
Parece que o Passos tem um problema.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pela cedência de Passos Coelho, até porque o desvio madeirense já está pago por todos.»
Haja alguém que questione o Banco de Portugal
«O CDS-PP quer esclarecer se o Banco de Portugal vai "participar no esforço de consolidação orçamental" e eliminar temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e Natal, como o conjunto da Administração Pública e do sector empresarial do Estado.
Num requerimento dirigido ao governador do Banco de Portugal, os democratas-cristãos querem saber se a instituição vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental do Estado Português, eliminando temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores". » [Jornal de Negócios]
Num requerimento dirigido ao governador do Banco de Portugal, os democratas-cristãos querem saber se a instituição vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental do Estado Português, eliminando temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores". » [Jornal de Negócios]
Parecer:
É tempo de dizer aos rapazes do Banco de Portugal que não são suíços, são portugueses, vivem em Portugal e o dinheiro que ganham é dos portugueses que estão a ser sujeitos a grandes sacrifícios.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reponha-se a soberania portuguesa no Banco de Portugal.»
Alberto João diz que a sobretaxa sobre o subsídio de Natal é da Madeira
«Alberto João Jardim é peremptório em não pagar ao Estado a receita da sobretaxa aplicada ao subsídio de Natal que o governo estabeleceu como obrigatória. Para levar a sua decisão a bom termo, a Assembleia Regional da Madeira aprovou uma resolução, aprovada hoje em Diário da República, a solicitar ao Tribunal Constitucional a declaração de inconstitucionalidade e ilegalidade da norma. Nesta resolução, Jardim cita a Constituição da República, afirmando que “todos os impostos, taxas, multas, coimas e adicionais cobrados ou gerados no seu território, no qual se incluem o dos impostos extraordinários, devem permanecer na sua região.» [i]
Parecer:
Parece que tem razão.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver se o Gaspar tem coragem para o enfrentar.»
Propaganda fiscal
«A Direcção-Geral dos Impostos (actual Autoridade Tributária e Aduaneira) fez mais de 1,7 milhões de actos de cobrança coerciva em 2011, mas as reclamações caíram para o valor mínimo dos últimos anos.» [Jornal de Notícias 11.01.2012]
«A cobrança coerciva das dívidas fiscais vai ficar acima de 1,210 mil milhões de euros no final do ano, superando em mais de 10 por cento do valor que o a Direcção-geral dos Impostos tinha fixado para 2011, afirmou hoje o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.» [Expresso 2.01.201]
«A Direcção-Geral dos Impostos ultrapassou no início de Dezembro o objectivo para 2011 de arrecadar 1.100 milhões de euros de cobrança coerciva de dívidas ao fisco, anunciou, esta quarta-feira, o Ministério das Finanças.» [JN]
Em pouco tempo a velha DGCI, hoje engordada e com o nome de Autoridade Tributária (e Aduaneira), foi notícia com base nos mesmos dados fazendo recordar os bons velhos tempos do dr. Macedo, quando a DGCI produzia mais propaganda do que receita fiscal. Como mandam as regras (lá nisso o dr. Macedo era mais afoito) a informação é alvo de comunicados ministeriais, mas é óbvio que é a velha DGCI que manda os dados dos seus sucessos para o assessor de imprensa do ministro e este vai dá-los ao ministro que os usa para engrandecer a sua competência ou manda produzir o competente comunicado de imprensa que os jornalistas diligentemente reproduzem.
Como se costume são os dados da cobrança de dívidas coercivas a serem usados na manobra, em Dezembro dizia-se que tudo ia correr bem, nos primeiros dias de Janeiro o ministro usou-os como prova do sue sucesso e agora voltaram a ser usados com mais uns dados para entreter os jornalistas.
O problema é que estamos perante informação inútil que não passa de propaganda, a verdade é que o país afundou-se e nos últimos anos a DGCI só comunicou sucessos. Qual a percentagem de dívida cobrada? Qual a taxa de aumento do stock da dívida por cobrar? Qual o montante da dívida que prescreveu? Qual a antiguidade da dívida cobrada? Todos estes dados que permitiriam aferir da eficácia do fisco são omitidos, exibem montantes elevados que nada dizem e taxas de reclamações que não passa de informação da treta.
Mas mais grave do que a utilização sucessiva dos mesmos dados é a omissão de informação que permita aos contribuintes cumpridores avaliar a eficácia do fisco para saberem se os que não cumprem são perseguidos com a mesma eficácia com que o são os cumpridores. O fisco é opaco, dados que permitiriam aos cidadãos saberem se há ou não justiça fiscal são escondidos dos olhos públicos, e sempre que o fisco divulga dados é para engrandecimento do director-geral ou do ministro, não passando de mera propaganda oportunista com recurso à manipulação grosseira da informação.
Imagine-se o INE fazia o mesmo ou que o Instituto de Emprego recorria aos mesmos truques para evidenciar o seu sucesso no combate ao desemprego. O senhro director-geral dos Impostos é professor de economia e sabe muito bem a diferença entre o tratamento rigoroso dos dados de uma instituição e a mera propaganda digna de um merceeiro.
Haiti: 2 Years After the Quake [The Atlantic] |
A couple stands on the balcony of their home overlooking a densely populated neighborhood near Petionville, a suburb of Port-au-Prince, Haiti, on October 28, 2011.
|
 |
Members of the Haiti Amputee Soccer team play a game marking the International Day of Persons With Disabilities, organized by Partners In Health at the Zanmi Ben Center in Croix des Bouquets, Haiti, on December 3, 2011.
|
 |
Students wait for the first bell at the Roger Anglade school on the first day of the new school year in Port-au-Prince, on October 3, 2011. The school year was delayed by a month because the administration of Haiti's President Michel Martelly had yet to iron out details on the National Fund for Education, a new program that helps to ensure Haitian children can enroll in school through the use of tuition subsidies.
|
 |
Women shop for food in the market in Cornillon, Haiti, on November 16, 2011.
|
 |
