Foto Jumento
Desfrutando de Lisboa
Que sorte nem as cores, nem as vistas de Lisboa poderem ser usadas para pagar a dívida. Se tal fosse possível aqueles rapazes com ar de pão sem sal da troika punham-nos um tapufe me frente da cidade. Podem-nos levar tudo porque enquanto tivermos Lisboa este país e este povo continuarão a ter alma e essa não é para vender ao diabo nem aos holandeses.
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Cidade do Mindelo [A. Cabral]
A mentira do dia d'O Jumento
Jumento do dia
Jumento do dia
João Proença, líder da UGT
Está explicado o empenho da UGT (uma central que pouco mais é do que os sindicatos dos bancários) na assinatura do acordo de concertação social, o corte nas férias com que concordou aplica-se a todos os trabalhadores menos aos bancários. Como o banco de horas não se aplica aos apoiantes do João Proença isso significa que a banca passa ao lado do acordo. Há muito lodo neste cais!
«Cerca de 54 mil trabalhadores e 27 mil reformados do sector bancário serão menos sacrificados que os restantes empregados e pensionistas portugueses graças aos acordos assinados nas últimas semanas entre os sindicatos da UGT e o Governo. São 81 mil casos. O compromisso obtido na semana passada na Concertação Social não toca no direito a 25 dias de férias de todos os trabalhadores da banca. O acordo fez cair o acréscimo de até três dias de férias por assiduidade, conferido pelo Código do Trabalho de 2003, da autoria de Bagão Félix, mas isso não se aplicará aos bancários. Estes nunca tiveram a majoração (tiveram sempre 25 dias de descanso), dizem os acordos do sector. Em 2011, a convenção sectorial abrangia 54 360 trabalhadores em 28 empresas. Os 27 mil reformados que passaram para a Segurança Social mantêm os subsídios.» [DN]
«Cerca de 54 mil trabalhadores e 27 mil reformados do sector bancário serão menos sacrificados que os restantes empregados e pensionistas portugueses graças aos acordos assinados nas últimas semanas entre os sindicatos da UGT e o Governo. São 81 mil casos. O compromisso obtido na semana passada na Concertação Social não toca no direito a 25 dias de férias de todos os trabalhadores da banca. O acordo fez cair o acréscimo de até três dias de férias por assiduidade, conferido pelo Código do Trabalho de 2003, da autoria de Bagão Félix, mas isso não se aplicará aos bancários. Estes nunca tiveram a majoração (tiveram sempre 25 dias de descanso), dizem os acordos do sector. Em 2011, a convenção sectorial abrangia 54 360 trabalhadores em 28 empresas. Os 27 mil reformados que passaram para a Segurança Social mantêm os subsídios.» [DN]
Nevão no Utah (24 de Janeiro)
Vamos todos ajudar o Aníbal
Sopa dos pobres
Criancinhas, fisco e almoços
«O furo foi do Jornal de Negócios, infelizmente um jornal sério, o que o impediu de ver o tamanho do escândalo que tinha entre as mãos. "Desapareceram 111 mil crianças nos registos do fisco", foi a manchete do jornal, ontem. Especializado em economia - com "Agenda do Investidor", "Guia da Bolsa", e algarismos assim - naturalmente o jornal seguiu a pista mais seca: os impostos aceitavam de boa fé as informações das famílias dizendo que tinham filhos para reduzir o IRS; desde o ano passado, porém, é obrigatório que todas as crianças tenham número de contribuinte... Resultado, num ano desapareceram as tais 111 mil crianças. Crime fiscal, disse o Jornal de Negócios. Conclusão precipitada, acho eu. Permitam-me que traga para aqui o clássico Jonathan Swift. O irlandês é autor da célebre As Viagens de Gulliver, mas é de outra obra sua que falo. Depois do título Modesta Proposta (1729), seguia-se esta explicação: "Para impedir as crianças pobres na Irlanda de serem pesadas aos seus pais e ao seu País..." A obra foi escrita durante uma crise grave na Irlanda e a modesta proposta era, tão-só, comer os bebés: "Uma criança saudável na idade de um ano é um alimento delicioso, nutritivo e são..." Swift escreveu-a como sátira política, e até nos seus tempos foi entendida assim. Receio é que os contribuintes portugueses, médios e pobres, habituados que estão a que sejam sempre eles a pagar a crise, tenham levado Jonathan Swift à letra.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
FMI tira tapete a Gaspar
«"Em Portugal, a meta orçamental foi atingida através de uma transferência parcial dos fundos de pensões da banca, o que implica que o ajustamento subjacente em 2011 tenha sido inferior ao esperado", lê-se numa atualização do "Fiscal Monitor" (publicação sobre políticas orçamentais) do Fundo.» [DN]
Parecer:
O FMI não foi em truques.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Gaspar que seja mais honesto nas avaliações que faz do seu próprio desempenho.»
Já se sentem os resultados da política do Cratino nas universidades
«Cerca de 3300 estudantes cancelaram inscrições nas universidades desde o início do ano lectivo, mais 6% face ao ano passado, de acordo com o jornal Público.» [Diário Digital]
Parecer:
Se a estratégia é sermos pobres não precisam de estudar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Cratino.»
Um governo bem coordenado...
«Vítor Gaspar "não" reportou aos seus homólogos o facto de ver um "ponto de viragem" no país, e explicou também que o receio dos credores internacionais para o facto de Portugal vir a pedir um novo fundo de resgate "não" foi discutido. Na primeira conferência de imprensa em Bruxelas nos últimos seis meses, Gaspar cingiu-se aos temas do Ecofin que, curiosamente, por uma vez, não versaram directamente sobre a situação específica de Portugal: "não fiz nem recebi qualquer comentário" sobre o país neste encontro de ministros.» [DE]
«O ministro da Economia não quis comentar a notícia avançada pelo jornal "Wall Street Journal" que avança com a possibilidade de o País necessitar de um segundo programa de ajuda, mas garantiu que "Portugal está a fazer o trabalho de casa, e tudo aquilo que está ao seu alcance para sair da crise."» [DE]
«"Quero reafirmar que Portugal não pedirá a renegociação do programa que está a executar", disse o primeiro-ministro português no final do encontro com Mariano Rajoy. "Não pediremos mais tempo nem mais dinheiro para concretizar o programa", reforçou, ao falar em conferência de imprensa, em São Bento.» [DE]
Parecer:
Desorientação total, cada um diz o que lhe vem à boca.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso .»
Pobre Cavaco
«A petição online que pede a demissão do Presidente da República e que já reuniu mais de 21.200 assinaturas vai mesmo ser enviada à Assembleia da República, disse à Lusa o primeiro signatário do documento.
"Seja pela minha mão, ou pela mão de outros signatários que já manifestaram a sua disponibilidade para o fazer, a petição irá mesmo seguir para a Assembleia da República", disse à Lusa Nuno Luís Marreiros, que no sábado lançou a petição online "Pedido de demissão do Presidente da República".» [Expresso]
"Seja pela minha mão, ou pela mão de outros signatários que já manifestaram a sua disponibilidade para o fazer, a petição irá mesmo seguir para a Assembleia da República", disse à Lusa Nuno Luís Marreiros, que no sábado lançou a petição online "Pedido de demissão do Presidente da República".» [Expresso]
Parecer:
Desta vez as coisas podem complicar-se.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Cavaco que troque Belém pela Quinta da Coelha.»
Conselho da Europa condena salário mínimo português
«O mais recente relatório do Comité europeu dos Direitos Sociais, hoje divulgado, revela que o país fez progressos significativos, ao conformar a sua legislação com os princípios e direitos consagrados na Crta Social Europeia, que ratificou em 2002.
É o caso das normas que garantem a igualdade de oportunidades e tratamento, designadamente no mercado laboral, entre homens e mulheres, e da legislação que proíbe e condena igualmente qualquer discriminação no exercício dos direitos económicos, sociais e culturais assentes na raça, etnia ou preferência sexual.
Mas o relatório retoma uma recriminação antiga, e condena o valor do ordenado mínimo nacional, 485 euros, considerando ser “manifestamente injusto”. » [Expresso]
É o caso das normas que garantem a igualdade de oportunidades e tratamento, designadamente no mercado laboral, entre homens e mulheres, e da legislação que proíbe e condena igualmente qualquer discriminação no exercício dos direitos económicos, sociais e culturais assentes na raça, etnia ou preferência sexual.
Mas o relatório retoma uma recriminação antiga, e condena o valor do ordenado mínimo nacional, 485 euros, considerando ser “manifestamente injusto”. » [Expresso]
Parecer:
Haja alguém que o diga.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
Volkswagen