Há quem diga que Passos Coelho mentiu aos eleitores porque quando chegou ao governo ignorou o seu programa eleitoral mas isso não é verdade, a verdade é que desde que chegou a primeiro-ministro que Passos Coelho foi raptado pelo socratismo e tudo o que faz foi decido pelo governo de Sócrates. O pobre líder do PSD bem se esforça por fazer alguma coisa de seu com a ajuda do Paulo portas, mas é impossível, tudo o que decide é responsabilidade do seu antecessor.
O último exemplo de decisão tomada por estas marionetas de José Sócrates foi a decisão de vender os quadros de Miro num leilão longe do país, para que se certificar de que as obras não regressariam ao país, porque quem não tem dinheiro não tem vícios e muito menos quadros do Miro. Passos Coelho e aquele imbecil com uns óculos ridículos bem tentaram uma solução que melhor protegesse os interesses culturais do país, mas foi impossível e ao fim de dois anos e meio a tentar reter as telas o governo foi obrigado a cumprir a decisão do governo de Sócrates de vender as obras.
A maior parte dos membros deste governo não devem obediências a Passos Coelho, bem, na verdade são poucos os portugueses que o levam a sério e muitos menos os que lhe obedecem. Quase todos os ministros não passam de humildes cumpridores do memorando que Sócrates lhes deixou para servir de guião. Paulo Macedo, Nuno Crato, e quase todos os seus pares mais não fazem do que cumprir escrupulosamente o memorando de Sócrates.
Há um ou outro caso em que se registam divergência, como é o caso da louraça da Justiça que fechou menos tribunais do que o que Sócrates lhe tinha sugerido ou, no outro lado, os que são mais socráticos do que Sócrates e vão para além do memorando, o modelo deste virtuosismo socrático é o próprio Passos Coelho que avisou logo que queria ir mais longe do que o que Sócrates lhe ordenava no memorando, outro extremista do socratismo é o Nuno Crato, por vontade dele em vez de sortear um carro o fisco devia sortear o acesso ao ensino primário obrigatório, quem tivesse a factura da sorte ganhava o direito à terceira classe com isenção de propinas.