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Sinal de trânsito, Leça do Balio [A. Moura]
Jumento do dia
Guilherme d'Oliveira Martins
Ligo o rádio e o sábado começou da pior forma possível, ouvindo umas baboseira ditas por Guilherme d'Oliveira Martins, com aquela voz de quem é uma autoridade em tudo o ex-ministro das Finanças de António Guterres lá foi dizendo as patacoadas do costume, que o ajustamento iria demorar vinte anos e que os partidos tinham de se entender.
Seria interessante que o rigoroso presidente do Tribunal de Contas, uma instituição que parece estar transformada em fábrica de graxa, explicasse em que estudos se baseia para falar em duas décadas, que objectivos se espera desse ajustamento e porque razão o normal funcionamento da democracia é insuficiente para conseguir tal resultado em tanto tempo. O homem do FMI falou em quinze, porque será que o do TC sugere vinte, porque não mais uns dez? Também não explica a razão porque não sentiu a falta de qualquer ajustamento quando era ministro e quase não tinha dinheiro para pagar as despesas do Estado.
Era bom que o ex-ministro se dedicasse a falar de coisas que sabe e ao que parece está melhor habilitado para falar das jacarandás da Av. 5 de Outubro do que de política económica, matéria que não é a sua arte como se percebeu quando foi ministro das Finanças.
«A troika vai sair de Portugal a 17 de maio mas o presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, deixa este sábado um aviso na antena da rádio TSF: “o ajustamento vai (ainda) demorar 20 anos”. Considerando ser “prematuro” neste momento falar num saída limpa ou num programa cautelar, Oliveira Martins sublinha que ainda “há zonas de desperdício na Administração, no Estado, na utilização dos dinheiros públicos”.» [Notícias ao Minuto]
Uma perguntinha a Cavaco Silva
O que é que aconteceu de tão grave entre o tempo em que tudo fez para derrubar um governo democrático, desde incitações à manifestação até à cobertura a golpes sujos envolvendo falsas acusações de escutas, para que agora defenda que vivemos "um tempo que exige grande responsabilidade e consenso alargado entre os órgãos de soberania”?
Que se saiba não sucedeu nenhuma catástrofe, quando ajudou a derrubar um governo o país enfrentava uma grave crise internacional que tinha conduzido a uma degradação da situação interna, enquanto agora os mercados estão mais calmos, o BCE mudou de postura e a União Europeia está mais empenhada em enfrentar a crise em termos colectivos.
Se não sucedeu nada de grave, as únicas mudanças são as que resultam de uma política governamental de extremistas a que Cavaco não só dá cobertura chegando ao ponto em que se pode legitimamente questionar se está cumprindo com as suas obrigações constitucionais. Quando membros do governo se deslocaram à China para encontrar alternativas financeiras Cavaco dizia que era importante saber de onde vinha o dinheiro que financiava o país, agora tem um amigo a viver à custa dos chineses na EDP, apoia a venda da EDP e dos seguros da CGD aos chineses e ainda recebe em Belém gestores chineses como se fossem altos dignitários estrangeiros.
Fica-se com a impressão de que para o mesmo presidente há dois países diferentes, um que é governado por quem ele não gosta ou que não lhe faz as vontades e nesse caso o país pode enfrentar crises, conspirações a partir de Belém e instabilidade política para fragilizar a economia. Mas se o país for governado por ele ou por interposto badameco já a oposição deve ficar calada e assinar acordos tutelados, a Constituição pode ser ignorada e o consenso deve existir entre órgãos de soberania, um dia destes a anulação da separação de poderes ainda vai chegar aos magistrados pois da sua acção bem enquadrada depende a salvação nacional.
Cavaco está destruindo a dignidade que a instituição Presidência da República conseguiu em mais de trinta anos de democracia e hoje já ninguém se lembra dos grandes Presidentes eleitos pelo povo, a actual presidência faz lembrar outra gente e outros tempos em que também se impunha o consenso forçado por uma ditadura como a melhor forma de adoptar soluções que o povo não aceitaria em democracia.
Como português sinto vergonha por ver o meu país a ser presidido por este homem. Com um presidente destes antes uma democracia, nenhum monarca reinante é neste momento tão detestado, desprezado e até mesmo odiado por tantos concidadãos.
O país ficou-lhe em dívida pela divulgação na MTV
Guilherme d'Oliveira Martins
Ligo o rádio e o sábado começou da pior forma possível, ouvindo umas baboseira ditas por Guilherme d'Oliveira Martins, com aquela voz de quem é uma autoridade em tudo o ex-ministro das Finanças de António Guterres lá foi dizendo as patacoadas do costume, que o ajustamento iria demorar vinte anos e que os partidos tinham de se entender.
Seria interessante que o rigoroso presidente do Tribunal de Contas, uma instituição que parece estar transformada em fábrica de graxa, explicasse em que estudos se baseia para falar em duas décadas, que objectivos se espera desse ajustamento e porque razão o normal funcionamento da democracia é insuficiente para conseguir tal resultado em tanto tempo. O homem do FMI falou em quinze, porque será que o do TC sugere vinte, porque não mais uns dez? Também não explica a razão porque não sentiu a falta de qualquer ajustamento quando era ministro e quase não tinha dinheiro para pagar as despesas do Estado.
Era bom que o ex-ministro se dedicasse a falar de coisas que sabe e ao que parece está melhor habilitado para falar das jacarandás da Av. 5 de Outubro do que de política económica, matéria que não é a sua arte como se percebeu quando foi ministro das Finanças.
«A troika vai sair de Portugal a 17 de maio mas o presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, deixa este sábado um aviso na antena da rádio TSF: “o ajustamento vai (ainda) demorar 20 anos”. Considerando ser “prematuro” neste momento falar num saída limpa ou num programa cautelar, Oliveira Martins sublinha que ainda “há zonas de desperdício na Administração, no Estado, na utilização dos dinheiros públicos”.» [Notícias ao Minuto]
Uma perguntinha a Cavaco Silva
O que é que aconteceu de tão grave entre o tempo em que tudo fez para derrubar um governo democrático, desde incitações à manifestação até à cobertura a golpes sujos envolvendo falsas acusações de escutas, para que agora defenda que vivemos "um tempo que exige grande responsabilidade e consenso alargado entre os órgãos de soberania”?
Que se saiba não sucedeu nenhuma catástrofe, quando ajudou a derrubar um governo o país enfrentava uma grave crise internacional que tinha conduzido a uma degradação da situação interna, enquanto agora os mercados estão mais calmos, o BCE mudou de postura e a União Europeia está mais empenhada em enfrentar a crise em termos colectivos.
Se não sucedeu nada de grave, as únicas mudanças são as que resultam de uma política governamental de extremistas a que Cavaco não só dá cobertura chegando ao ponto em que se pode legitimamente questionar se está cumprindo com as suas obrigações constitucionais. Quando membros do governo se deslocaram à China para encontrar alternativas financeiras Cavaco dizia que era importante saber de onde vinha o dinheiro que financiava o país, agora tem um amigo a viver à custa dos chineses na EDP, apoia a venda da EDP e dos seguros da CGD aos chineses e ainda recebe em Belém gestores chineses como se fossem altos dignitários estrangeiros.
Fica-se com a impressão de que para o mesmo presidente há dois países diferentes, um que é governado por quem ele não gosta ou que não lhe faz as vontades e nesse caso o país pode enfrentar crises, conspirações a partir de Belém e instabilidade política para fragilizar a economia. Mas se o país for governado por ele ou por interposto badameco já a oposição deve ficar calada e assinar acordos tutelados, a Constituição pode ser ignorada e o consenso deve existir entre órgãos de soberania, um dia destes a anulação da separação de poderes ainda vai chegar aos magistrados pois da sua acção bem enquadrada depende a salvação nacional.
Cavaco está destruindo a dignidade que a instituição Presidência da República conseguiu em mais de trinta anos de democracia e hoje já ninguém se lembra dos grandes Presidentes eleitos pelo povo, a actual presidência faz lembrar outra gente e outros tempos em que também se impunha o consenso forçado por uma ditadura como a melhor forma de adoptar soluções que o povo não aceitaria em democracia.
Como português sinto vergonha por ver o meu país a ser presidido por este homem. Com um presidente destes antes uma democracia, nenhum monarca reinante é neste momento tão detestado, desprezado e até mesmo odiado por tantos concidadãos.
O país ficou-lhe em dívida pela divulgação na MTV
Mais uma mentira
«"Nunca dei qualquer orientação. Ou eu, ou que eu saiba qualquer outro membro do Governo ou do Ministério, qualquer orientação de venda [da coleção de quadros de Miró]. Nem sequer fomos interpelados no sentido de nos pronunciarmos num cenário de venda. Nem fomos interpelados no sentido de dizer se deviam ser vendidos ou não", disse Teixeira dos Santos.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Um governo de gentes desesperada e sem valor que não hesita em mentir descaradamente quando está em dificuldades.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dispense-se o pobre diabo imbecil que governa a promoção da falta de cultura.»
«O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, considerou como "inaceitáveis" as declarações feitas sobre a União Europeia pela sub-secretária de Estado dos EUA para os Assuntos Europeus, Victoria Nuland, no contexto da resolução da crise que se vive na Ucrânia.
Uma conversa telefónica atribuída a Nuland a propósito do papel da UE na Ucrânia foi escutada, gravada e posta a circular na internet. "F... the EU" ("A UE que se f...") , disse ela ao seu interlocutor.
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou já que tais declarações são "absolutamente inaceitáveis", mas a porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. questionada sobre o assunto na sexta-feira, não quis comentar por se tratar de uma conversa privada.» [DN]
Não se entende a razão de tanta ofensa europeia, o que a diplomata sugeriu para a Europa é aquilo que a senhora Merkel, Durão Barroso e outros têm vindo a fazer-lhe.
«Depois de ter "aconselhado" o portugueses a emigrar, o Governo parece agora mudar a agulha e aposta em captar novos imigrantes e reter as saídas de portugueses.
Pedro Lombra, o secretário de Estado responsável pela área da imigração, está a finalizar um plano estratégico que visa conceder o que o Governo chama de "vistos-talento" a estudantes, investigadores e outros.» [Expresso]
Uma treta, não passa de pura propaganda para combater a imagem nefasta que a emigração e o boicote à investigação. Istoe é gozar com o país.
«No texto, critica-se a opção de sindicatos "por greves limitadas somente a certos períodos do dia, as chamadas horas de ponta, conseguindo desta forma perturbar gravemente a prestação do serviço de transporte (em muitos casos impondo a paralisação do mesmo), com efeitos que se repercutem para lá do período da paralisação".
"O direito (à greve) é constitucional, mas não é absoluto e ilimitado. Efectivamente este direito deve, quando em colisão com outros direitos fundamentais e, em determinadas condições, ser submetido a limites externos ao seu exercício", lê-se.
Os membros da concelhia social-democrata da capital, liderada por Mauro Xavier, afirmam ser "urgente legislar no sentido de dar uma definição e um conteúdo preciso ao conceito de greve" para permitir a "fixação (dos serviços mínimos) por despacho conjunto do ministro do Trabalho e do ministro responsável pelo sector de actividade, verificados que estiverem os requisitos legalmente fixados, os quais são sindicáveis pelos tribunais comuns".» [Público]
Um dia destes ainda vão eliminar o termo "social democrata" e sugerir a mudança de nome para ANP.
«Para D. Manuel Clemente, ex-bispo do Porto e actual patriarca de Lisboa, os direitos das minorias devem ser referendados. Em entrevista à TVI24, o representante da Igreja Católica considera que "é importante que se debatam estes assuntos", referindo-se à co-adopção por casais do mesmo sexo.
Para Manuel Clemente o que está em causa não é a escolha dos casais, "de quem quer adoptar", mas das crianças. "O que está em questão não é o direito de adoptar, mas o direito da criança de ter ou não ter um pai e uma mãe", em vez de ser criada por um casal homossexual. "É dispensável ou não" as duas figuras, materna e paterna, pergunta o representante da Conferência Episcopal Portuguesa.
Questionado se a sua opinião não discrima esses casais, D. Manuel Clemente responde: "Não é discriminação mas distinção", justificando que a pessoa deve ser respeitada mas "não lhe cabe a mesma normatividade" que aos outros que têm preferências sexuais por pessoas de sexo diferente. Não é discriminação, insiste o religioso, "é tratar de forma diferente o que é diferente", responde convicto.» [Público]
A Igreja Católica parece gostar muito de referendos, parece que dessa forma controla melhor a sociedade.
«O porta-voz do PSD considerou hoje "antipatriótica a forma como o PS se comporta quando se recusa comentar os sinais positivos" do país, acusando o partido de não colaborar com o Governo nem estar do lado da solução.» [Notícias ao Minuto]
Quem será este pobre diabo para dizer quem é ou não patriota, será uma nova incombência que tem na nova ANP?
Armados em putas ofendidas
«O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, considerou como "inaceitáveis" as declarações feitas sobre a União Europeia pela sub-secretária de Estado dos EUA para os Assuntos Europeus, Victoria Nuland, no contexto da resolução da crise que se vive na Ucrânia.
Uma conversa telefónica atribuída a Nuland a propósito do papel da UE na Ucrânia foi escutada, gravada e posta a circular na internet. "F... the EU" ("A UE que se f...") , disse ela ao seu interlocutor.
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou já que tais declarações são "absolutamente inaceitáveis", mas a porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. questionada sobre o assunto na sexta-feira, não quis comentar por se tratar de uma conversa privada.» [DN]
Parecer:
Não se entende a razão de tanta ofensa europeia, o que a diplomata sugeriu para a Europa é aquilo que a senhora Merkel, Durão Barroso e outros têm vindo a fazer-lhe.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Um governo desavergonhado
«Depois de ter "aconselhado" o portugueses a emigrar, o Governo parece agora mudar a agulha e aposta em captar novos imigrantes e reter as saídas de portugueses.
Pedro Lombra, o secretário de Estado responsável pela área da imigração, está a finalizar um plano estratégico que visa conceder o que o Governo chama de "vistos-talento" a estudantes, investigadores e outros.» [Expresso]
Parecer:
Uma treta, não passa de pura propaganda para combater a imagem nefasta que a emigração e o boicote à investigação. Istoe é gozar com o país.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Aos poucos o PSD vai lá
«No texto, critica-se a opção de sindicatos "por greves limitadas somente a certos períodos do dia, as chamadas horas de ponta, conseguindo desta forma perturbar gravemente a prestação do serviço de transporte (em muitos casos impondo a paralisação do mesmo), com efeitos que se repercutem para lá do período da paralisação".
"O direito (à greve) é constitucional, mas não é absoluto e ilimitado. Efectivamente este direito deve, quando em colisão com outros direitos fundamentais e, em determinadas condições, ser submetido a limites externos ao seu exercício", lê-se.
Os membros da concelhia social-democrata da capital, liderada por Mauro Xavier, afirmam ser "urgente legislar no sentido de dar uma definição e um conteúdo preciso ao conceito de greve" para permitir a "fixação (dos serviços mínimos) por despacho conjunto do ministro do Trabalho e do ministro responsável pelo sector de actividade, verificados que estiverem os requisitos legalmente fixados, os quais são sindicáveis pelos tribunais comuns".» [Público]
Parecer:
Um dia destes ainda vão eliminar o termo "social democrata" e sugerir a mudança de nome para ANP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»
E a Igreja paga a despesa?
«Para D. Manuel Clemente, ex-bispo do Porto e actual patriarca de Lisboa, os direitos das minorias devem ser referendados. Em entrevista à TVI24, o representante da Igreja Católica considera que "é importante que se debatam estes assuntos", referindo-se à co-adopção por casais do mesmo sexo.
Para Manuel Clemente o que está em causa não é a escolha dos casais, "de quem quer adoptar", mas das crianças. "O que está em questão não é o direito de adoptar, mas o direito da criança de ter ou não ter um pai e uma mãe", em vez de ser criada por um casal homossexual. "É dispensável ou não" as duas figuras, materna e paterna, pergunta o representante da Conferência Episcopal Portuguesa.
Questionado se a sua opinião não discrima esses casais, D. Manuel Clemente responde: "Não é discriminação mas distinção", justificando que a pessoa deve ser respeitada mas "não lhe cabe a mesma normatividade" que aos outros que têm preferências sexuais por pessoas de sexo diferente. Não é discriminação, insiste o religioso, "é tratar de forma diferente o que é diferente", responde convicto.» [Público]
Parecer:
A Igreja Católica parece gostar muito de referendos, parece que dessa forma controla melhor a sociedade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o digno eclesiástico a bugiar.»
Argumento fascista
«O porta-voz do PSD considerou hoje "antipatriótica a forma como o PS se comporta quando se recusa comentar os sinais positivos" do país, acusando o partido de não colaborar com o Governo nem estar do lado da solução.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Quem será este pobre diabo para dizer quem é ou não patriota, será uma nova incombência que tem na nova ANP?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o pequeno imperadorzinho à bardamerda.»