Foto Jumento
Fragata do Tejo
Jumento do dia
António José Seguro
Parece que a única coisa que separa Seguro de Passos Coelho é muito menos do que separa muitos dos militantes e simpatizantes do seu partido da política deste governo. No meu caso há muito mais a separar, a política do ensino, o abandono da investigação, o desprezo pelo de bom terá sido feito, etc., etc.. Se o que separa Seguro de Passos é apenas a estratégia orçamental então o líder do PS terá de explicar se basta isso para ser líder do PS e candidatar-se como alternativa a Passos Coelho.
A verdade é que a estratégia orçamental de Seguro não tem substância na medida em que no essência depende mais de decisões externas do que sua própria vontade.
«Aos apelos insistentes ao consenso por parte do primeiro-ministro, o líder do PS responde com discurso de afastamento, garantindo já existir consenso quanto ao equilíbrio orçamental. É na estratégia orçamental - precisamente onde Passos Coelho quer ter o PS à mesa das negociações, do documento a apresentar em Abril - que Seguro garante que existe maior separação entre o PS e o governo.
“O que me separa do governo é a estratégia orçamental para atingir esse equilíbrio das contas públicas. É fundamental encontrarmos este equilíbrio pela gestão da despesa pública, mas também pela criação de riqueza”, argumentou António José Seguro na sua intervenção na conferência da revista “The Economist” que decorre em Cascais até amanhã. Já no que a contas públicas diz respeito, Seguro garante já existir “um amplo consenso” no país. Mas a intençãod e Passos é noutro capítulo e, esta manhã no mesmo palco, o primeiro-ministro insistiu no apelo a um “compromisso político” em torno da estratégia orçamental para os próximos anos. O Documento de Estratégia Orçamental será apresentado pelo governo no próximo mês de Abril e é ali que ficam inscritos os compromissos do país em termos de défice, dívida e despesa para os próximos quatro anos.
Na sua intervenção, o líder do PS começou por fazer o contra-ponto ao cenário desenhado pelo governo durante a manhã: “Vão ouvir e já ouviram vários membros do governo afirmar que o programa de ajustamento foi um sucesso. Não é a minha opinião.” Para Seguro, o Memorando de Entendimento assinado com a troika “produziu empobrecimento em Portugal”, tendo mesmo o socialista a descrever a actual situação como um “pesadelo”.
Na “mudança de rumo” que propõe, Seguro repetiu a defesa da mutualização da dívida, no quadro europeu, ou a agilização da justiça argumentando ser “importante que Portugal crie um ambiente propício” à captação de investimento estrangeiro.» [i]
António José Seguro
Parece que a única coisa que separa Seguro de Passos Coelho é muito menos do que separa muitos dos militantes e simpatizantes do seu partido da política deste governo. No meu caso há muito mais a separar, a política do ensino, o abandono da investigação, o desprezo pelo de bom terá sido feito, etc., etc.. Se o que separa Seguro de Passos é apenas a estratégia orçamental então o líder do PS terá de explicar se basta isso para ser líder do PS e candidatar-se como alternativa a Passos Coelho.
A verdade é que a estratégia orçamental de Seguro não tem substância na medida em que no essência depende mais de decisões externas do que sua própria vontade.
«Aos apelos insistentes ao consenso por parte do primeiro-ministro, o líder do PS responde com discurso de afastamento, garantindo já existir consenso quanto ao equilíbrio orçamental. É na estratégia orçamental - precisamente onde Passos Coelho quer ter o PS à mesa das negociações, do documento a apresentar em Abril - que Seguro garante que existe maior separação entre o PS e o governo.
“O que me separa do governo é a estratégia orçamental para atingir esse equilíbrio das contas públicas. É fundamental encontrarmos este equilíbrio pela gestão da despesa pública, mas também pela criação de riqueza”, argumentou António José Seguro na sua intervenção na conferência da revista “The Economist” que decorre em Cascais até amanhã. Já no que a contas públicas diz respeito, Seguro garante já existir “um amplo consenso” no país. Mas a intençãod e Passos é noutro capítulo e, esta manhã no mesmo palco, o primeiro-ministro insistiu no apelo a um “compromisso político” em torno da estratégia orçamental para os próximos anos. O Documento de Estratégia Orçamental será apresentado pelo governo no próximo mês de Abril e é ali que ficam inscritos os compromissos do país em termos de défice, dívida e despesa para os próximos quatro anos.
Na sua intervenção, o líder do PS começou por fazer o contra-ponto ao cenário desenhado pelo governo durante a manhã: “Vão ouvir e já ouviram vários membros do governo afirmar que o programa de ajustamento foi um sucesso. Não é a minha opinião.” Para Seguro, o Memorando de Entendimento assinado com a troika “produziu empobrecimento em Portugal”, tendo mesmo o socialista a descrever a actual situação como um “pesadelo”.
Na “mudança de rumo” que propõe, Seguro repetiu a defesa da mutualização da dívida, no quadro europeu, ou a agilização da justiça argumentando ser “importante que Portugal crie um ambiente propício” à captação de investimento estrangeiro.» [i]
«A crise durou umas semanas, mas todos os protagonistas esperam que nos esqueçamos rapidamente dela, como costuma acontecer. Isso é aliás particularmente fácil com todos os atentados ao direito, à decência, aos direitos dos cidadãos, ao bom senso e ao bom gosto com que este Governo nos bombardeia quotidianamente.
Só que, neste caso (como na maioria dos outros), nem a crise passou verdadeiramente nem nos devemos esquecer dela e é proveitoso que a revisitemos.
A crise é, na realidade, um folhetim dentro de uma crise. E o folhetim, que pudemos seguir na imprensa, foi o espectáculo dado pela secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, na reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT) de dia 23 de Janeiro e nos dias que se lhe seguiram, que se insere na crise maior que a ciência portuguesa atravessa. (...)» [Público]
José Vítor Malheiros.
Não haviam funcionários públicos a mais?
«O Governo não conseguiu cumprir a meta de redução do número de trabalhadores com contratos a prazo no Estado, como se tinha comprometido. No final de 2013, havia 63.273 contratados. São menos 14% do que no em 2012 é certo, mas muito longe da redução de 50% que estava inscrita no Orçamento do Estado do ano passado.
O objectivo de cortar para metade os 73.603 empregos a prazo existentes nos organismos públicos, regiões autónomas e autarquias chegou a estar inscrito no memorando de entendimento assinado com a troika. Mas as dificuldades em cumprir a meta evidenciadas logo no início do ano levaram a que o objectivo dos 50% desaparecesse na sétima revisão.
Agora, a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada ontem, mostra que os serviços públicos apenas conseguiram dispensar 10.330 contratados a prazo. Para cumprir a meta teria sido necessário rescindir com perto de 37 mil pessoas. O PÚBLICO questionou o Ministério das Finanças sobre as razões que explicam a redução menor do que o previsto, mas até ao fecho da edição não foi possível obter uma resposta.» [Público]
Parecer:
Das duas uma,ou o governo por desconhecimento e ignorância propôs-se cumprir metas impossíveis ou foi incompetente e não conseguiu cumprir o que ele próprio considerou possível.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se uma justificação à ministra das Finanças e registe-se a incompetência de um tal Rosalino, que foi secretário de Estado enquanto o Gaspar por cá andou.»
«O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet, afirmou, esta terça-feira, estar satisfeito com os resultados do programa de ajustamento financeiro a que Portugal foi sujeito, nomeadamente as reformas levadas a cabo pelo executivo. Contudo, alertou para a «fadiga» das mesmas.
«Estou satisfeito com aquilo que tem sido feito por Portugal. Hoje as reformas estão a mostrar que dão frutos. Mas muitas vezes há o risco de fadiga em relação a essas reformas. E a pergunta é sempre a mesma: será que as autoridades vão encontrar o apoio da população e garantir a propriedade do processo de reforma», questionou o responsável durante a conferência The Lisbon Summit, promovida pela revista The Economist, que decorre até quarta-feira no Hotel Cascais Miragem.» [A Bola]
Este senhor da troika devia ser obrigado a dizer quais as reformas a que se refere e que impacto tiveram na economia.
«Ao fazer um brinde às exportações portuguesas no Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), que decorre em Lisboa, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, considerou que estas são o «porta-aviões da recuperação económica».
Durante cerca de hora e meia, Portas percorreu a feira, onde provou os diversos produtos expostos e aproveitou para brindar às exportações, salientando sempre o seu contributo para o crescimento da economia portuguesa.
«Carne de suíno: 250 milhões por ano; só frutas, mais de 300 milhões de euros; azeite mais de 350 milhões de euros; vinho 725 milhões de euros; produtos derivados do mar 805 milhões de euros por ano», enumerou o ministro, revelando que o setor agroalimentar representa «20% ou até mais do total das exportações portuguesas».» [A Bola]
Aio menos este não custou dinheiro, não envolveu corrupção e não envolveram contrapartidas que não eram para cumprir.
«O Estado paga os gabinetes de trabalho mas não as casas particulares, que devem ser pagas por cada um dos ministros. Por isso, avança a "Spiegel", há muitos a dormir no local de trabalho.
De acordo com a publicação alemã, são vários os ministros do governo de Angela Merkel que pernoitam no próprio gabinete ministerial, o que já está a suscitar críticas da parte da oposição.
O Estado alemão paga os gabinetes de trabalho aos ministros, mas não as casas, que devem ser pagas por cada um deles. Só que, diz a "Spiegel", muitos ministros dormem nos locais de trabalho sem o declarar, o que lhes permite escapar ao pagamento do aluguer.» [DN]
Por cá há uns ministros que recebem ajudas de custo para estarem em Lisboa, mesmo quando se sabe que têm casa na capital.
«O ministro sublinha que a recuperação da balança externa, corrente e de capital "já é positiva". "A balança mostra que Portugal já não tem défice externo e pela primeira vez em muitas décadas é financiador do exterior. E fá-lo através das exportações", acrescenta.
No discurso realizado no âmbito do " The Lisbon Summit", que decorre hoje a amanhã em Cascais, António Pires de Lima argumentou que a recuperação gradual se confirma através de três patamares: "a exportação como factor determinante da nossa viragem económica; os indicadores consistentes e persistentes e ainda a criação de uma agenda para o investimento".
O ministro da Economia acredita que o "pior em relação ao desemprego já passou" e que a taxa vai continuar a descer ao longo de 2014.» [DE]
Onde terá o homem aprendido a fazer tantos milagres, foi chegar, ver e milagrar!
«O antigo presidente da Câmara de Faro Macário Correia vai ser o novo administrador delegado da Algar, empresa que gere o sistema intermunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos no Algarve, confirmou hoje à Lusa fonte da empresa.
A sua nomeação para aquele cargo obteve, na segunda-feira, parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), disse a mesma fonte, acrescentando que o ex-autarca substituirá José Perdigão, atual administrador, que assumirá as mesmas funções na Águas do Algarve.» [i]
Pobre Macário foi de autarca para gestor de lixo.
Quais reformas ó chefe?
«O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet, afirmou, esta terça-feira, estar satisfeito com os resultados do programa de ajustamento financeiro a que Portugal foi sujeito, nomeadamente as reformas levadas a cabo pelo executivo. Contudo, alertou para a «fadiga» das mesmas.
«Estou satisfeito com aquilo que tem sido feito por Portugal. Hoje as reformas estão a mostrar que dão frutos. Mas muitas vezes há o risco de fadiga em relação a essas reformas. E a pergunta é sempre a mesma: será que as autoridades vão encontrar o apoio da população e garantir a propriedade do processo de reforma», questionou o responsável durante a conferência The Lisbon Summit, promovida pela revista The Economist, que decorre até quarta-feira no Hotel Cascais Miragem.» [A Bola]
Parecer:
Este senhor da troika devia ser obrigado a dizer quais as reformas a que se refere e que impacto tiveram na economia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Chame-se charlatão ao senhor.»
Paulo Portas: depois de dois submarinos temos um porta-aviões
«Ao fazer um brinde às exportações portuguesas no Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), que decorre em Lisboa, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, considerou que estas são o «porta-aviões da recuperação económica».
Durante cerca de hora e meia, Portas percorreu a feira, onde provou os diversos produtos expostos e aproveitou para brindar às exportações, salientando sempre o seu contributo para o crescimento da economia portuguesa.
«Carne de suíno: 250 milhões por ano; só frutas, mais de 300 milhões de euros; azeite mais de 350 milhões de euros; vinho 725 milhões de euros; produtos derivados do mar 805 milhões de euros por ano», enumerou o ministro, revelando que o setor agroalimentar representa «20% ou até mais do total das exportações portuguesas».» [A Bola]
Parecer:
Aio menos este não custou dinheiro, não envolveu corrupção e não envolveram contrapartidas que não eram para cumprir.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Uma ideia para Passos Coelho
«O Estado paga os gabinetes de trabalho mas não as casas particulares, que devem ser pagas por cada um dos ministros. Por isso, avança a "Spiegel", há muitos a dormir no local de trabalho.
De acordo com a publicação alemã, são vários os ministros do governo de Angela Merkel que pernoitam no próprio gabinete ministerial, o que já está a suscitar críticas da parte da oposição.
O Estado alemão paga os gabinetes de trabalho aos ministros, mas não as casas, que devem ser pagas por cada um deles. Só que, diz a "Spiegel", muitos ministros dormem nos locais de trabalho sem o declarar, o que lhes permite escapar ao pagamento do aluguer.» [DN]
Parecer:
Por cá há uns ministros que recebem ajudas de custo para estarem em Lisboa, mesmo quando se sabe que têm casa na capital.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se desta vez vai seguir o exemplo alemão para deixar a tia Merkel feliz com o sobrinho.»
Mais um milagre das santinha da nossa devoção
«O ministro sublinha que a recuperação da balança externa, corrente e de capital "já é positiva". "A balança mostra que Portugal já não tem défice externo e pela primeira vez em muitas décadas é financiador do exterior. E fá-lo através das exportações", acrescenta.
No discurso realizado no âmbito do " The Lisbon Summit", que decorre hoje a amanhã em Cascais, António Pires de Lima argumentou que a recuperação gradual se confirma através de três patamares: "a exportação como factor determinante da nossa viragem económica; os indicadores consistentes e persistentes e ainda a criação de uma agenda para o investimento".
O ministro da Economia acredita que o "pior em relação ao desemprego já passou" e que a taxa vai continuar a descer ao longo de 2014.» [DE]
Parecer:
Onde terá o homem aprendido a fazer tantos milagres, foi chegar, ver e milagrar!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento so seu antecessor, ao sôr Álvaro da OCDE.»
Macário já tem tacho
«O antigo presidente da Câmara de Faro Macário Correia vai ser o novo administrador delegado da Algar, empresa que gere o sistema intermunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos no Algarve, confirmou hoje à Lusa fonte da empresa.
A sua nomeação para aquele cargo obteve, na segunda-feira, parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), disse a mesma fonte, acrescentando que o ex-autarca substituirá José Perdigão, atual administrador, que assumirá as mesmas funções na Águas do Algarve.» [i]
Parecer:
Pobre Macário foi de autarca para gestor de lixo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»