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Constância
Jumento do dia
Elina Fraga, bastonária da Ordem dos Advogados
Há coisas com que não se brinca e uma delas é a democracia, e se para uns brincar com a democracia para outros é condenável e inaceitável. A senhora bastonária acha que os referendos são uma moda e propõe um sobre o mapa judiciário. A senhora bastonária poderia ser económica como foi o cota da J do PSD e propor vários referendos num por exemplo uma pergunta sobre o mapa judiciário, outra sobre os serviços de finanças e outra sobre as maternidades.
Quando brinca aos referendos a bastonária não brinca apenas comn a democracia, brinca também com a credibilidade da sua classe e com a sua aptidão para o cargo para o qual foi eleita.
«"Já que está tanto na moda referendar matérias, designadamente matérias que não são referendáveis, eu faço aqui o desafio para que se recolham 75 mil assinaturas e se faça um referendo no sentido de obter o consentimento, por participação direta de todo o cidadão, se pretende ou não esta reorganização judiciária", disse Elina Fraga aos jornalistas à entrada para uma reunião com Conselho Distrital do Porto.
De acordo com a bastonária da Ordem dos Advogados, este é um desafio feito "designadamente aos autarcas que são os mais atingidos, porque vão ver os seus municípios absolutamente condenados à mais profunda desertificação".» [Notícias ao Minuto]
Ucrânia
Desconfio que uma boa parte dop que hoje querem o acordo com a UE e falam de democracia sejam netos dos que aplaudiram a chegada das tropas nazis à Ucrânia e que depois mataram dezenas de milhares de comunistas e judeus numa orgia de vingança e anti-semitismo.
A emigração de Fernando Tordo
Não fiz aqui qualquer comentário sobre as cartas de Tordo e do filho, nem mesmo sobe a opção de Fernando Tordo emigrar. Independentemente do que possa gostar do cantor não penso que a sua opção seja representativa do que se passa com os muitos portugueses forçados a emigrar, ou de muitos outros que vivem em dificuldades e que nunca tiveram uma vida digna desse nome.
Elina Fraga, bastonária da Ordem dos Advogados
Há coisas com que não se brinca e uma delas é a democracia, e se para uns brincar com a democracia para outros é condenável e inaceitável. A senhora bastonária acha que os referendos são uma moda e propõe um sobre o mapa judiciário. A senhora bastonária poderia ser económica como foi o cota da J do PSD e propor vários referendos num por exemplo uma pergunta sobre o mapa judiciário, outra sobre os serviços de finanças e outra sobre as maternidades.
Quando brinca aos referendos a bastonária não brinca apenas comn a democracia, brinca também com a credibilidade da sua classe e com a sua aptidão para o cargo para o qual foi eleita.
«"Já que está tanto na moda referendar matérias, designadamente matérias que não são referendáveis, eu faço aqui o desafio para que se recolham 75 mil assinaturas e se faça um referendo no sentido de obter o consentimento, por participação direta de todo o cidadão, se pretende ou não esta reorganização judiciária", disse Elina Fraga aos jornalistas à entrada para uma reunião com Conselho Distrital do Porto.
De acordo com a bastonária da Ordem dos Advogados, este é um desafio feito "designadamente aos autarcas que são os mais atingidos, porque vão ver os seus municípios absolutamente condenados à mais profunda desertificação".» [Notícias ao Minuto]
Ucrânia
Desconfio que uma boa parte dop que hoje querem o acordo com a UE e falam de democracia sejam netos dos que aplaudiram a chegada das tropas nazis à Ucrânia e que depois mataram dezenas de milhares de comunistas e judeus numa orgia de vingança e anti-semitismo.
A emigração de Fernando Tordo
Não fiz aqui qualquer comentário sobre as cartas de Tordo e do filho, nem mesmo sobe a opção de Fernando Tordo emigrar. Independentemente do que possa gostar do cantor não penso que a sua opção seja representativa do que se passa com os muitos portugueses forçados a emigrar, ou de muitos outros que vivem em dificuldades e que nunca tiveram uma vida digna desse nome.
Coisa estranha
Os trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo foram dos mais combativo que se viu em Portugal nos últimos anos, de repente calaram-se, deixaram o país a falar sozinho e optaram pelo conforto das reformas, incluindo a maioria dos membros da comissão de trabalhadores. Há aqui qualquer coisa que não bate certo, aqueles que há poucos dias queriam derrubar o governo são agora exibidos por esse mesmo governo.
Enfim, Lenine deve estar dando voltas na sepultura, já é mais fácil confiar no lumpemproletariado no que na classe operária, que segundo a cartilha do marxismo-leninismo-trotskismo-maoísmo é a vanguarda dos trabalhadores.
«Há meses - não tantos que já permitam a desmemória que desculpe a falta de vergonha - o mundano filósofo francês Bernard-Henri Lévy entrou pelo Palácio do Eliseu armado em André Malraux. Este, em 1936, mobilizou quem pôde para derrubar um canalha, o general Franco. Três quartos de século depois, também Lévy incitou a França e a Grã-Bretanha a derrubar um canalha, o líbio Kadhafi. Poderíamos, aqui, apontar uma diferença de carácter: Malraux, além de incitar os outros a lutar, foi combater; já Lévy o único combate em que participou foi o de manter branca a sua célebre gola de camisa nas muitas conferências de imprensa que deu na fronteira da guerra. Porém, o principal da ação líbia de Lévy foi a estupidez: um ditador foi derrubado, mas sem plano B. A Líbia está desestabilizada até hoje e com ela arrastou vários países vizinhos (Chade, Níger, Mali...). Embora, há que reconhecer, a gola continue impecável. Em fevereiro passado ela foi vista outra vez, na Maiden, a praça de todas as sublevações, na capital ucraniana. Outra vez, o apelo: "Lutem! Lutem!", disse a gola. Pois eu desconfio. Sim, o que o Presidente ucraniano faz, virar as armas contra o seu povo, é inadmissível. Mas não gostei do apelo à guerra entre os ucranianos pró-União Europeia contra os ucranianos pró-russos. Pela razão primeira: a Europa não pode alienar a Rússia do seu destino comum. Mas também porque é indecente ver golas impecáveis incitando ao sangue dos outros. » [DN]
Ferreira Fernandes.
Governo ajusta pessoas com problemas respiratórios
«O regime até agora em vigor previa a comparticipação, para o grupo de medicamentos do aparelho respiratório, dos "antiasmáticos e broncodilatadores e respetivas associações" mas na portaria, hoje publicada, desaparece a menção às associações desses medicamentos, mantendo-se a comparticipação dos antiasmáticos e dos broncodilatadores.
De acordo com o pneumologista António Bugalho de Almeida, a associação dos dois medicamentos no mesmo dispositivo melhora a adesão ao tratamento, porque o doente faz um dispositivo e não dois. "Quando o doente não está controlado, a associação dos dois medicamentos é fundamental", explicou o médico, considerando que com a comparticipação dos dois medicamentos de forma isolada há o risco de o doente optar por comprar apenas um.
Segundo o especialista, um doente asmático tem necessidade de um broncodilatador, para lhe abrir as vias respiratórias, e de um corticoide inalado, podendo fazer os dois no mesmo medicamento ou em separado.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Mais um grupo de inúteis.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»