domingo, fevereiro 16, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Cacilheiro a caminho de Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Paulo Portas

Paulo Portas, o primeiro-ministro da área económica, perdeu toda a excitação que exibiu esta semana e embatocou, da sua boca não sai uma palavra sobre o milagre da dívida pública.

«A dívida pública portuguesa atingiu 129,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano passado, segundo o último relatório da UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) do parlamento sobre endividamento.

Os técnicos do parlamento assinalam que o "valor supera a última estimativa oficial efectuada em Outubro, de 127,8%". A UTAO destaca que, a confirmar-se o valor estimado, terá havido um aumento de 5,6 pontos percentuais do PIB em relação a 2012.

Esta estimativa não terá eventualmente em conta a evolução do Produto Interno Bruto no último trimestre, mais positiva que a esperada, mas caso se confirme, 2013 terá sido mais um ano em que a dívida portuguesa furou as metas previstas pelo governo e pelas instituições internacionais. Isto não obstante o relatório da UTAO apontar para um ganho cambial de cerca de mil milhões de euros, resultante da desvalorização do dólar face ao euro, que permitiu a Portugal receber dez mil milhões de euros da assistência financeira, mas contabilizar apenas nove mil milhões de euros no aumento da dívida no quadro do Plano de Assistência Económica e Financeira (PAEF). O stock da dívida do Estado atingiu 204,2 mil milhões de euros.» [i]

 
 Coisa estranha

Nas Alemanha uma violação do segredo de justiça levou á demissão de um ministro. por cá a justiça é um passador e não há memória de alguém ter sido penalizado. Parece que a admiração do nosso governo pela Alemanha é selectiva, nunca lhe ouvimos um elogio à condenação de corruptos bno negócio dos submarinos ou casos como este.
 
 Uma pergunta  a Paulo Portas
 
Se Vítor Gaspar decidiu um aumento brutal do IRS em poucas horas, em resposta e como vingança perante a recusa colectiva do seu golpe da TSU, porque razão agora que se promete baixar é necessária uma reforma do IVA? O governo vai baixar a receita globakl do IVA ou vai inventar uma ligeira descida das taxas compensando essa redução com a eliminação de benefícios fiscais?

   
   
 Este MP não ganha uma
   
«Não houve falsificação de documentos. Nem burla qualificada. Nem prejuízo para o Estado. Mesmo que o consórcio alemão não tivesse cumprido o que estava em causa no contrato de contrapartidas da compra dos dois submarinos, a questão devia ser discutida num tribunal arbitral e não no âmbito de um processo- -crime. Os peritos da Inteli nomeados pela investigação começaram por ser suspeitos e receberam dinheiro por assessoria no negócio. Como tal, não eram imparciais, não poderiam ter sido nomeados peritos e, assim sendo, as perícias que sustentaram a acusação não podiam ser usadas como meio de prova.

Esta sexta-feira, o colectivo de juízes da 6.a Vara Criminal de Lisboa não se limitou a absolver os dez arguidos - sete portugueses e três alemães - do processo das contrapartidas dos submarinos dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento de que eram acusados. Fez também um retrato arrasador da investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), chegando a considerar que o processo foi "desnecessário e até desproporcional" porque o Estado tinha todos os meios para "dirimir os conflitos".

Em causa neste processo estavam suspeitas de que a Man Ferrostaal, a multinacional que integrava o consórcio alemão (German Submarine Consortium - GSC) que, em 2004, vendeu dois submarinos ao Estado português por cerca de mil milhões de euros, teria oferecido contrapartidas fictícias. Ou seja, que as encomendas de componentes automóveis a empresas portuguesas previstas como "moeda de troca" já estariam previstas antes da compra dos submergíveis e, como tal, o Estado teria sido lesado.» [i]
   
Parecer:

Nos grandes processos o MP perde sempre.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Procuradora-Geral se não estaremos perante incompetência.»
  
 Filhos da ...
   
«O administrador da Universidade Lusófona admitiu hoje que poderá avançar com uma queixa por calúnia, caso a anunciada queixa-crime dos familiares dos estudantes que morreram na Praia do Meco seja "caluniosa ou ofensiva" para a instituição.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Esta gente começa por "convocar" os pais para uma missa através de carta registada, agora fazem ameaças como se não soubessem de nada ou não tivessem qualquer responsabilidade sobre as iniciativas promovidas dentro das suas instalações.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apoiem-se os pais.»
     

   
   
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