Foto Jumento
Alfama, Lisboa
Jumento do dia
Durão Barroso
Basta ler o artigo de António Costa, director do Diário Económico, para se perecber que a mentira, comum na vida política portuguesa, chegou a Bruxelas. Não é difícil de perceber como é que a Comissão Europeia mente a pedido de um governo como o português, é um efeito de contaminação que só se explica pelo facto de a direita portuguesa contar com Durão Barroso até ao fim deste mês.
Nova estratégia de comunicação na justiça
A ministra finalmente percebeu que já ninguém a conseguia suportar e decidiu deixar de aparecer.
Epidemia de ébola
Este governo já não governa, desgoverna e usa truques elementares de propaganda para ir sobrevivendo um dia de cada vez na esperança de conseguir levar a legislatura até ao fim. O truque mais recente é tratar os problemas na justiça e nas escolas com uma grande epidemia de ébola.
Da barracada desastrosa na Justiça já ninguém fala e o ministro Crato já está a soro, agora o país está sendo inundado por uma imensa manobra de propaganda. O Opus ministro Macedo que na DGCI se especializou em propaganda está agora a fazer passar imagem de um país que enfrenta eficazmente uma grande epidemia de ébola. Vale tudo, desde sucessivas intervenções publicitárias por parte do Opus Macedo a representações conduzidas pelo director-geral de saúde e com a enfermeira Elisabete a fazer de artista de televisão improvisada. Na DGCI o Opus Macedo combateu a evasão fiscal com propaganda, agora parece combater o ébola com a mesma mezinha publicitária..
Esperemos que se o ébola chegar cá não se desmorone tudo de um dia paera o outro. Se não chegar podem armazenar os novos fatos e outro equipamento junto às vacinas da gripe das aves. O grande problema é que para o ébola da incompetência que é este governo não há remédio pois como é sabido até a enfermeira de Belém está contaminada há muito com a perigosa doença.
Até ficamos com a impressão de que este governo deseja uma epidemia de ébola na esperança de o seu ponta de lança da saúde dar um golpe de mágica que permita uma vitória eleitoral que sem catástrofes é quase inevitável.
Jogos de palavras e truques contabilísticos
Crato explicou que nunca prometeu nada que disse que os professores colocados por erros "mantêm-se" e não disse "que se mantinham". A ministra das Finanças e Passos Coelho nunca disseram que os bancos não iriam ter prejuízos, e se disseram que não eram os contribuintes a pagar o BES não podem impedir que a CGD suporte a sua parte dos custos, a culpa de serem os contribuintes a ter custos não é do governo mas sim dos que defendem a existência de bancos públicos. Passos Coelho não recebeu dinheiro da Tecnoforma, recebeu montantes relativos a despesas pagas por uma ONG que era financiada pela Tecnoforma.
O governo deixou a estratégia dos pedidos de desculpa pois isso implica assumir responsabilidades, agora escapas-se à responsabilização com truques contabilísticos e jogos de palavras.
Durão Barroso
Basta ler o artigo de António Costa, director do Diário Económico, para se perecber que a mentira, comum na vida política portuguesa, chegou a Bruxelas. Não é difícil de perceber como é que a Comissão Europeia mente a pedido de um governo como o português, é um efeito de contaminação que só se explica pelo facto de a direita portuguesa contar com Durão Barroso até ao fim deste mês.
Nova estratégia de comunicação na justiça
A ministra finalmente percebeu que já ninguém a conseguia suportar e decidiu deixar de aparecer.
Epidemia de ébola
Este governo já não governa, desgoverna e usa truques elementares de propaganda para ir sobrevivendo um dia de cada vez na esperança de conseguir levar a legislatura até ao fim. O truque mais recente é tratar os problemas na justiça e nas escolas com uma grande epidemia de ébola.
Da barracada desastrosa na Justiça já ninguém fala e o ministro Crato já está a soro, agora o país está sendo inundado por uma imensa manobra de propaganda. O Opus ministro Macedo que na DGCI se especializou em propaganda está agora a fazer passar imagem de um país que enfrenta eficazmente uma grande epidemia de ébola. Vale tudo, desde sucessivas intervenções publicitárias por parte do Opus Macedo a representações conduzidas pelo director-geral de saúde e com a enfermeira Elisabete a fazer de artista de televisão improvisada. Na DGCI o Opus Macedo combateu a evasão fiscal com propaganda, agora parece combater o ébola com a mesma mezinha publicitária..
Esperemos que se o ébola chegar cá não se desmorone tudo de um dia paera o outro. Se não chegar podem armazenar os novos fatos e outro equipamento junto às vacinas da gripe das aves. O grande problema é que para o ébola da incompetência que é este governo não há remédio pois como é sabido até a enfermeira de Belém está contaminada há muito com a perigosa doença.
Até ficamos com a impressão de que este governo deseja uma epidemia de ébola na esperança de o seu ponta de lança da saúde dar um golpe de mágica que permita uma vitória eleitoral que sem catástrofes é quase inevitável.
Jogos de palavras e truques contabilísticos
Crato explicou que nunca prometeu nada que disse que os professores colocados por erros "mantêm-se" e não disse "que se mantinham". A ministra das Finanças e Passos Coelho nunca disseram que os bancos não iriam ter prejuízos, e se disseram que não eram os contribuintes a pagar o BES não podem impedir que a CGD suporte a sua parte dos custos, a culpa de serem os contribuintes a ter custos não é do governo mas sim dos que defendem a existência de bancos públicos. Passos Coelho não recebeu dinheiro da Tecnoforma, recebeu montantes relativos a despesas pagas por uma ONG que era financiada pela Tecnoforma.
O governo deixou a estratégia dos pedidos de desculpa pois isso implica assumir responsabilidades, agora escapas-se à responsabilização com truques contabilísticos e jogos de palavras.
A ONG do Passos explicada por Ângelo Correia
Era uma espécie de um grupo de escuteiros que queria ajudar velhinhas a atravessar a rua. Ao ouvir as explicações de Ângelo Correia até me deu vontade de ir a correr a Massamá dar um beijinho ao Passos Coelho. Agora percebo o porquê de ter dito na campanha que era o mais africanista dos candidatos.
Adeus Loukanikos
Era uma espécie de um grupo de escuteiros que queria ajudar velhinhas a atravessar a rua. Ao ouvir as explicações de Ângelo Correia até me deu vontade de ir a correr a Massamá dar um beijinho ao Passos Coelho. Agora percebo o porquê de ter dito na campanha que era o mais africanista dos candidatos.
Adeus Loukanikos
É mentira
«A primeira notificação chegou a Bruxelas, à direcção-geral da concorrência, no dia 30 de Julho, dois dias antes da suspensão das acções do BES, ou seja, a Comissão não está a desmentir o Económico, está a mentir aos milhares e milhares de investidores que perderam centenas de milhões naquelas 48 horas.
A resposta da Comissão não é apenas uma mentira, é um insulto à inteligência e não convence ninguém, sobretudo os que acreditaram que o mercado de capitais português é um sítio bem frequentado. Já desconfiávamos, ficamos agora a saber que as próprias autoridades europeias também têm pouco respeito pelos que aforram através de investimento em acções ou obrigações. Serão especuladores, portanto, sem direitos.
A Comissão deu cobertura às iniciativas do Governo e do Banco de Portugal, mas escolheu o pior caminho para as fazer. É claro que houve uma notificação preliminar à Comissão no dia 30 de Julho, é também claro que a aprovação formal ocorreu no dia 3 de Agosto. O que nos disse, afinal, a Comissão? Depois da resposta de Carlos Costa, segundo a qual alguém deveria dar explicações sobre as datas que estão no ‘site' da Comissão, depois da ministra das Finanças ‘atirar' a responsabilidade e as respostas sobre o dia 30 para Bruxelas, lá veio o favor: a Comissão, por auto-recreação preventiva, decidiu notificar-se a si própria na quarta-feira, dia 30 de Julho, por uma decisão que jura não conhecer, a intervenção do Estado no BES no domingo seguinte, dia 3 de Agosto. Portanto, adivinhou, e pena é que os milhares e milhares de investidores que perderam milhões também não tivessem adivinhado que a Comissão iria ‘apadrinhar' a resolução do banco.
Prefiro acreditar - e acredito - na tese de que a Comissão Europeia está a mentir, e a prestar-se a este lindo papel. A alternativa é pior, a falta de respeito pelo Estado português, pelos portugueses e pelos investidores, portugueses e estrangeiros. A data de 30 de Julho não surge do nada, não surge de uma informação oficiosa, está num documento oficial da Comissão Europeia que o Económico revelou na edição de ontem. Ou seja, para acreditar na tese da Comissão, que deixa tantas e tantas perguntas por responder, tenho também de acreditar que Portugal voltou a ser um espaço de experimentalismo europeu. Só nos faltava mesmo uma Comissão Europeia que toma a liberdade de interpretar o que se deve seguir à apresentação dos prejuízos de um banco privado.
O mercado de capitais em Portugal está de rastos, e a Comissão também ajudou. Carlos Costa foi, aliás, de uma transparência cândida quando disse ontem, no Parlamento, que a preocupação do Banco de Portugal foi proteger os depositantes. O problema é que, neste caso, os depositantes e os investidores são, em muitos casos, os mesmos.
É agora a CMVM, o regulador do mercado, que tem de salvar a honra deste convento, cheio de pecadores que tentam expiar os seus pecados à custa dos outros, dos investidores.» [DE]
Autor:
António Costa.
Este governo tem lepra, cai aos bocados
«Os problemas na colocação de professores criaram alguma tensão na coligação PSD/CDS. O CDS ficou incomodado pelas críticas públicas de um deputado do PSD feitas ao secretário de Estado da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, que foi indicado pelo partido de Paulo Portas.
O social-democrata Duarte Marques, que acompanha o dossier da educação, exigiu que Casanova de Almeida viesse a público dar a cara pelos “erros” cometidos. "É lamentável o que aconteceu com o concurso de professores e mais lamentável que o secretário de Estado da Administração Escolar não venha a terreiro pedir desculpa, explicar o sucedido e tranquilizar os professores, até porque há muitos que já alugaram casas e que já começaram a organizar as suas vidas e agora não sabem o que lhes vai acontecer", disse Duarte Marques, no passado fim-de-semana, citado pela Lusa.» [Público]
Parecer:
Coma derrota eleitoral a tornar-se uma evidência vamos assistir a um espectáculo muito divertido.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reserve-se lugar na primeira fila.»
"Convergência de vontades", dizem els
«Questionada pela Lusa sobre quem pediu este encontro, que acontece cerca de duas semanas depois de Costa ter vencido as primárias socialistas, fonte oficial de Belém disse que houve "uma convergência de vontades" para a marcação da audiência.
A audiência de António Costa com Aníbal Cavaco Silva está marcada para as 10:30, no Palácio de Belém, à mesma hora em que decorre o debate quinzenal com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na Assembleia da República.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Esperemos que Costa sugira a Cavaco que se deixe de manobras de compromissos para salvar um governo que não tem por onde se pegue.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a proposta.»
Coitado do Bessa, não sabe porquê o Bava saíu
«"Não sei porque razão o engenheiro Zeinal Bava saiu. Do ponto de vista da PT, da situação acionista da PT, [a situação] não é muito confortável porque hoje a PT é detida por um corpo acionista, no essencial, localizado no exterior, para o qual a PT é um ativo relativamente reduzido e, desse ponto de vista [do ponto de vista acionista] está numa situação de vulnerabilidade", declarou Daniel Bessa à Agência Lusa.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Pois não sabe.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Cavaco assalariado do governo
«O Presidente da República recebe esta sexta-feira de manhã António Costa, num encontro que acontece por “convergência de vontades” entre as duas partes, segundo fonte de Belém é que é citada pela agência Lusa. Segundo apurou o Observador, há pelo menos um tema específico que o Presidente leva para a reunião: o Orçamento do Estado para 2015, que o Conselho de Ministros vai discutir no sábado e que terá de ser entregue na Assembleia no próximo dia 15.» [Observador]
Parecer:
Se o OE ainda nem foi apresentado na AR a que título Cavaco vai levar o tema à reunião com Costa, será que sonha com um voto favorável ao OE do seu governo de incompetentes? E como se isto não bastasse ainda manda a dica para a comunicação social numa demonstração de falta de educação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Tenha-se dó do senhor.»
Um populista enrascado
«O eurodeputado critica as "enormes subvenções" que recebem os partidos políticos mas recusa revelar se vai doar parte do seu salário para financiar o partido que fundou. Recentemente, decidiu também não tornar público se recebeu da Ordem dos Advogados um subsídio de reintegração na atividade profissional, que ele próprio criou enquanto bastonário, em 2008, e que lhe daria direito a quase 55 mil euros quando deixou o cargo.» [DN]
Parecer:
Este Marinho é um tretas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Tenha-se dó também desta criatura.»
Morreu o Loukanikos
«Chamava-se Loukanikos, ou "Salsicha" em grego, e ganhou fama mundial por surgir em inúmeras fotografias das manifestações anti-austeridade na Grécia. Os seus donos anunciaram ontem a sua morte, de ataque cardíaco.» [DN]
Parecer:
Com tanto cão que por aí anda foi logo morrer o Lokanikos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a morte do cão errado.»