sexta-feira, outubro 24, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Cacilheiro 'Dafundo', Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Marques Guedes

Marques Guedes sabe muito bem que o seu governo tem usado a falsa reforma do IRS para disfarçar a manutenção da carga fiscal, recorrendo a frequentes falsas fugas de informação para gerir a imagem na comunicação social, chegando ao ponto de discutir a reforma com toda a gente menos com o PS para depois vir defender pactos e acordos nesta matéria.

Vir agora queixar-se de que a reforma é criticada com um documento provisório revela a má fé d eum governo que usa esses documentos para atirar barro à parede e quando percebe que está em maus lençóis dá o dito por não dito para aparecer com uma nova versão. O argumento de Marques Guedes só revela falta de honestidade.

«Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes defendeu que a introdução de uma "cláusula de tratamento mais favorável" pode "obrigar a Autoridade Tributária e Aduaneira a ter algum trabalho complementar", mas abrange "situações marginais, minoritárias" e "não mexe com a simplificação geral da reforma".

O ministro da Presidência contestou que esteja em causa uma "trapalhada" do Governo e sustentou que as críticas à proposta de alteração do IRS foram "todas feitas com base num documento que não era o documento final que foi aprovado no Conselho de Ministros" na semana passada.

Contudo, referiu que, desde então, "houve mais do que uma alteração" ao diploma, escusando-se a adiantar quais. Questionado se a proposta de reforma do IRS já continha a chamada "cláusula de salvaguarda" quando foi apresentada aos jornalistas, na quinta-feira passada, o ministro não quis esclarecer "qual foi o momento em que o Governo decidiu que deveria haver uma cláusula de tratamento mais favorável"» [Notícias ao Minuto]

 Dúvida

Porque razão para se renovar a carta se tem de fazer um exame médico a partir de certa idade e para ser ministro ou presidente não importa o estado de saúde físico ou mental? Não seria melhor confirmar se Rui Machete está mesmo em condições de desempenhar o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros? Cada vez que abre a boca ou entra mosca ou sai asneira. Aliás, o melhor mesmo era estacionar uma carrinha da inspecção do trabalho junto à Presidência do Conselho de Ministros e levar todo o governo À consulta de medicina no trabalho pois entre sinais de estupidez e sinais de demência há de tudo um pouco neste governo.

      
 Nem a Fitch acredita
   
«O défice público do próximo ano deverá ficar em 3% do PIB, e não em 2,7%, como diz o Governo, porque a economia deve desiludir, ficando bem abaixo do nível usado pelas Finanças para construir o Orçamento do Estado de 2015, diz a Fitch, que na semana passada manteve o rating de Portugal no lixo.

Numa nota enviada às redações, a analista da Fitch que segue Portugal, Michele Napolitano, repete os receios de vários especialistas, designadamente da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), dizendo que o crescimento tenderá a ser mais fraco do que diz o Governo e que o ajustamento orçamental está mais baseado em medidas circunstanciais e temporárias, e não em cortes permanentes da despesa.» [DN]
   
Parecer:

Isto vai de mau a pior.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento à Maria Luís.»
  
 Está a ser pago IMI em excesso
   
«Os contribuintes portugueses estão a pagar cerca de 244 milhões a mais em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), de acordo com um estudo da revista Dinheiro & Direitos da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidor (DECO), O número é resultado das simulações realizadas na página da ação “Pague menos IMI”, a partir de parâmetros como a idade e o valor de construção dos imóveis, que não foram revistos de forma automática.

Joaquim Rodrigues da Silva, jurista e porta-voz da ação, explica como foi calculado o valor em comunicado à imprensa. “O nosso simulador contabilizou que, em média, a poupança que cada contribuinte poderia obter, se a lei fosse justa, seria de 18,75 por cento. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, o Estado arrecadou, em 2013, 1300 mil milhões de euros em IMI. Uma vez que, desse bolo, 18,75% estão a ser cobrados em excesso, 244 milhões de euros é o montante exigido a mais aos contribuintes”.» [Observador]
   
Parecer:

Até onde se pode ir apra aumentar a receita fiscal?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver onde isto vai dar.»

 Marinho Pinto
   
«O deputado eleito pelo MPT não esteve presente na sessão de despedida de Durão Barroso e de balanço de cinco anos da sua presidência da comissão europeia. Hoje, também faltou à eleição do novo colégio de comissários. E, claro, aos restantes trabalhos parlamentares.» [Expresso]
   
Parecer:

Digamos que estamos perante um político da treta que se fez eleger para representar os portugueses e agora anda a baldar-se.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Mais um  show Opus Macedo
   
«O Governo aprovou esta quinta-feira de manhã uma comissão composta por vários ministérios para o combate ao ébola. Disse o ministro da Presidência que a criação da comissão não se deve a nenhum facto novo, mas servirá para “eventualmente” “agilizar decisões” caso Portugal seja confrontado com casos de contágio pelo vírus do ébola.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Marques Guedes, referiu que “mais vale prevenir que remediar” e por isso foi criada, a nível político, a comissão. “Portugal tem acompanhado as medidas e esta comissão a nível político é para agilizar a nível da decisão política e adotar as medidas que se tornem, eventualmente necessárias”.» [Observador]
   
Parecer:

O Paulo Macedo parece querer mataras más sondagens com o ébola!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pobre Opus MAcedo.»
  
 Acabou-se o recreio?
   
«Após meses de terror na Síria e no Iraque, algumas das cerca de 3.500 pessoas que deixaram para trás os seus países de origem na Europa para se juntarem ao grupo terrorista autointitulado Estado Islâmico, querem regressar. Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros, já disse que há portugueses nesta situação, mas também há austríacos, britânicos e belgas. Agora, a União Europeia divide-se quanto ao tratamento a dar a estes jihadistas regressados. Enquanto algumas vozes no Reino Unido têm vindo a defender a retirada da nacionalidade aos ex-combatentes, outros deputados europeus, como a portuguesa Ana Gomes, querem que estas pessoas mantenham todos os direitos no regresso e sejam julgadas nos seus países de origem por atos de terrorismo.

Na quarta-feira debateu-se no Parlamento Europeu a importância da rápida aprovação do Registo de Nomes de Passageiros, que vai permitir aos Estados-membros monitorizarem quem circula no espaço aéreo dos 28 de forma concertada. Uma ferramenta que teria sido útil no combate à fuga de europeus para se juntarem ao Estado Islâmico e, com este mote de combate ao terrorismo, o debate fez com que vários eurodeputados em plenário se pronunciassem sobre este fenómeno, especialmente ao tratamento jurídico a ser aplicado a quem quer regressar agora aos seus países de origem.» [Observador]
   
Parecer:

Enquanto mataram por prazer sem receio de correrem riscos esta gente divertiu-se numa orgia de sangue, agora que as bombas começam a cair perto e a situação se vai inverter querem regressar e ainda contam com apoio diplomático para não correrem riscos. A verdade é que a maior parte destes assassinos vão ser bombas-relógio pois não há provas contra a maioria deles e dificilmente se adaptarão à sociedade depois da orgia de morte que promoveram.

~Estes bandidso destruiram, roubaram e mataram sírios de forma indiscriminada, agora regressam dizendo que nada fizeram e que foram enganados. Não passam de combatentes cobardes.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Discuta-se o problema com todas as hipóteses em aberto, incluindo a perda da cidadania.»

 Agora é que repararam
   
«Os partidos da maioria PSD/CDS e o partido ecologista Os Verdes (PEV) envolveram-se esta tarde num debate fervoroso no Parlamento. Em causa estava a “legitimidade democrática” dos ecologistas, que começou por ser posta a cheque pelo deputado do PSD Jorge Paulo Oliveira e que depois foi validada pelo líder parlamentar Luís Montenegro. São os Verdes um partido verdadeiro, ou um “partido satélite”? O mote foi lançado no Parlamento, e o CDS pediu mesmo que o assunto fosse discutido na próxima conferência de líderes. Para já, os ânimos incendiaram-se – e com direito a murros na mesa.

Tudo começou durante um debate sobre a fiscalidade verde quando o deputado José Luís Ferreira, depois de o PSD ter acusado Os Verdes de serem um “partido satélite” e de ter sido o líder parlamentar do PCP a dar “a tática” das intervenções, ter atirado à bancada da maioria que tem tanta legitimidade democrática como os restantes. “Eu fui eleito nas mesmas condições do que o senhor deputado, porque a minha legitimidade é exatamente a mesma da sua”, disse, apontando o dedo ao social-democrata Jorge Paulo Oliveira.

Não é o que pensam, contudo, os partidos da maioria. “O que fazem aqui, com a anuência de todas as bancadas, incluindo as maioritárias, é uma fraude da representatividade democrática”, atirou o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que entretanto tinha entrado na discussão em defesa da bancada. Para Montenegro, o PEV tem “o dobro do tempo e da capacidade de apresentar iniciativas no Parlamento”, já que na Assembleia se separa do parceiro de coligação eleitoral, o PCP. Uma situação que prejudica o CDS, diz, “porque tem mais representatividade, mas menos tempo de intervenção e menos possibilidade de usar os instrumentos” democráticos.» [Observador]
   
Parecer:

Quando os verdes votavam moções contra o anterior governo a direita nunca se sentiu incomodada. É evidente que a representatividade dos verdes não passa de um estratagema para o PCP disfarçar o seu programa atás de uma falsa frente popular e para ter dois grupos parlamentares.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»


   
   
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